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- Modos individuados de relação ao trabalho dos formadores de adultos na sociedade portuguesa: a fabricação de identidades híbridas e incertas num contexto hegemónico do novo precariado flexívelPublication . Martins, JoãoCom este texto pretende-se divulgar os resultados parciais de uma investigação de doutoramento em Sociologia realizada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa em que uma das dimensões em análise esteve directamente relacionada com os modos individuados de relação ao trabalho dos formadores de educação básica de adultos no âmbito do programa de políticas públicas Iniciativa Novas Oportunidades. Tendo como um dos olhares teóricos centrais a sociologia da individuação e procurando a investigação compreender em profundidade os modos de apropriação desta medida de política educativa a partir da perspectiva dos actores que têm a responsabilidade de a implementar, foi possível constatar que os modos individuados de relação ao trabalho dos formadores de adultos estão marcados socialmente pela fabricação de identidades híbridas e incertas e pelo modelo hegemónico da precariedade flexível. Este modelo que é claramente dominante da condição face ao trabalho dos formadores está em consonância com as exigências do novo espírito do capitalismo. Instalados na precariedade, a maior parte destes indivíduos querem-se adaptáveis, flexíveis, disponíveis a todo o momento para as necessidades do mercado da formação e estão socialmente marcados por uma identidade projecto.
- As provações do trabalho dos formadores de adultos pouco escolarizados: Uma reflexão a partir da Sociologia da IndividuaçãoPublication . Martins, JoãoProcura-se com esta comunicação fazer uma reflexão em torno das principais provações e desafios que se colocam aos formadores de adultos no seu trabalho quotidiano com adultos pouco escolarizados. Partindo de uma investigação empírica sobre as políticas e as práticas de educação e formação de adultos em Portugal que privilegiou a lógica da descoberta e o estudo em profundidade do trabalho dos formadores e enquadrada a pesquisa por uma sociologia da individuação e pelo conceito de épreuve, os resultados apontam como principais provações destes trabalhadores do social o terem que trabalhar com e sobre um público percepcionado como “difícil”; o desafio de mudar os comportamentos dos destinatários da formação; a gestão de uma ordem social potencialmente conflitual, a gestão da diferença associada a um público sentido como heterogéneo e marcado por um baixo nível de literacia e a prova da incerteza e da imprevisibilidade, traços marcantes e estruturantes do seu ofício.