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- Mobilidade em cidades de média dimensão: o caso da cidade de FaroPublication . Gameiro, Celeste; Pires Rosa, Manuela; Rodrigues, J. I.; Alves, R. M. A.Recentemente em Portugal, finais 2013, através do projeto de investigação INLUT - “Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão”, que está a ser desenvolvido em parceria por quatro Universidades Portuguesas (IPCB, FAUTL, UTAD e UALG) e financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia, realizaram-se inquéritos gerais à mobilidade em quatro cidades de média dimensão (Faro, Santarém, Vila Real, e Castelo Branco) com o principal objetivo de se analisar a relação entre os usos do solo e os padrões de deslocação da população residente. Com o presente artigo pretende-se apresentar a metodologia seguida, e uma síntese dos resultados obtidos nos 1257 inquéritos à mobilidade realizados à população residente no perímetro urbano de Faro e Montenegro/Gambelas, nas seguintes variáveis: dados da amostra, identificação das áreas homogéneas da área de estudo, distribuição espacial dos inquiridos por local de residência, sexo e estrutura etária dos inquiridos, habilitações literárias, situação face ao mercado de trabalho, potencial de mobilidade, posse de veículos, número de viagens em um dia, hora de início da primeira viagem, apresentação das atitudes (perfil do inquirido), rendimento mensal liquido do aglomerado, cadeia de atividades, taxa de imobilidade, número médio de viagens, tempo médio gasto em viagens, os motivos, as cadeias de atividades realizadas, o modo de transporte escolhido, principais razões da escolha do modo de transporte, número de transbordos efetuados, entre outras. Dado que em Portugal, nas últimas duas décadas, têm vindo a ser realizados inquéritos à mobilidade geral em duas cidades de grandes dimensões: a cidade de Lisboa e a cidade do Porto com a finalidade de estudar os padrões de deslocação dos residentes e visitantes e melhorar a oferta de transportes públicos nas áreas metropolitanas destas duas grandes cidades, apresenta-se também uma breve análise comparativa entre os padrões de mobilidade da cidade de Faro, com os padrões de mobilidade da grande cidade de Lisboa.
- Perfil e mobilidade dos turistas seniores durante a sua estadia no AlgarvePublication . Almeida, Claudia; Pires Rosa, ManuelaA mobilidade dos turistas durante a sua estadia num destino turístico apresenta-se como um tópico de investigação cada vez mais importante, por todas as dinâmicas e atores que envolve. Neste sentido surge o presente artigo, que está inserido no Projeto de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (IC&DT) “Acessibilidade para Todos no Turismo” (Acess4all) e que visa apresentar os resultados dos questionários aplicados no Aeroporto Internacional de Faro, a turistas seniores no seu dia de partida entre os meses de abril e setembro de 2018, com o objetivo de avaliar o seu perfil e caracterizar a sua mobilidade no seu país de origem e durante a sua estadia no Algarve. Os dados recolhidos permitiram validar 851 questionários. O perfil dos inquiridos aponta principalmente para pessoas com problemas de mobilidade a nível motor (61,6%), com necessidade de apoios técnicos para se deslocarem, nomeadamente bengala (31,3%), canadianas (16,2%), cadeira de rodas (12,3%) ou uma bengala tripé (12,3%). A pouca ou nenhuma utilização de transportes públicos no seu dia-a-dia está associada essencialmente à dificuldade em andar a pé (34,3%) ou a subir escadas (32,6%). Durante a sua estadia no Algarve os inquiridos demonstram utilizar quase em exclusivo os transportes de índole privada, como os serviços de táxi ou Uber (43,8%), transferes organizados entre o aeroporto e o alojamento (36,2%), entre o alojamento e o aeroporto (33,5%), assim como carros de aluguer (31,7%). Verifica-se uma procura diminuta ou quase nula de transportes públicos. As razões para a escolha de transportes organizados no dia de chegada e partida referem-se essencialmente a maior facilidade e rapidez do serviço (49,9%) e pelo facto de desconhecerem os transportes públicos no destino (38,3%).
- Indicadores de relação entre ambiente construído e padrões de mobilidade dos residentes na cidade de FaroPublication . Gameiro, Celeste; Pires Rosa, Manuela; Rodrigues, J. I.; Alves, RuiAs estruturas urbanas compactas e multifuncionais têm sido apontadas por muitos investigadores como fatores determinantes na necessidade, extensão e distribuição modal das deslocações. Argumenta-se que a diversidade no uso do solo tem um caracter influenciador no modo de transporte das populações e consequentemente na sustentabilidade da mobilidade. Utilizando o eixo urbano formado pela cidade de Faro e Montenegro/Gambelas, como área de estudo, analisa-se em que medida as áreas urbanas de uso misto com graus diferentes de densidade e de diversidade de funções e acessibilidade correspondem também a graus diferentes do uso dos modos de transporte suaves e motorizados. Apresenta-se a relação entre os usos do solo, recorrendo a 5 conjuntos de indicadores (densidade, diversidade, desenho urbano, acessibilidade e topografia), e variáveis caracterizadoras da mobilidade obtidas no inquérito à mobilidade da população residente nas várias zonas da cidade de Faro e Montenegro/ Gambelas.
- Padrões de mobilidade e perceções ambientais da mulher em FaroPublication . Pires Rosa, Manuela; Gameiro, Celeste; Rodrigues, J. I.; Alves, RuiA análise dos padrões de mobilidade da mulher é desenvolvida considerando a cidade de Faro e é suportada por inquéritos à mobilidade desenvolvidos no projeto de investigação INLUT - Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão, pelas Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro, de Lisboa e do Algarve. O projeto foi financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia e teve como objetivo específico analisar os padrões de deslocação dos habitantes de cidades de média dimensão. No município de Faro, nas atividades económicas, as mulheres constituem 51 % dos ativos. Os inquéritos à mobilidade foram realizados, em 2013, aos residentes no eixo urbano Faro/MontenegroGambelas. Os 1277 inquiridos realizaram 2363 viagens/dia, sendo 44,8 % efetuadas em automóvel (como condutor), 40,5 % a pé, 4,3 % em transporte público e 2% em bicicleta. Em relação às mulheres 42,3 % das viagens foram efetuadas em automóvel (como condutoras), 41,7 % a pé, 5 % em transporte público e 0,5 % em bicicleta. Elas usam menos a bicicleta e os motociclos do que os homens. Na avaliação de perfis (atitudes) chegou-se à conclusão que existe uma maior consciência ambiental por parte das mulheres em relação aos homens. Não obstante ocorrer uma grande percentagem no uso do automóvel como condutoras, elas partilham automóvel, marcham a pé e viajam em transportes públicos em percentagens maiores do que as dos homens. Conclui-se que as mulheres tem uma mobilidade mais sustentável.
- Ambiente construído e mobilidade em cidades de média dimensãoPublication . Vale, David Sousa; Alves, Rui; Bento, Ricardo Jorge e Silva; Pires Rosa, Manuela; Pereira, Mauro F.A relação entre as características do ambiente construído e a mobilidade dos habitantes tem sido amplamente estudada. No entanto, a maioria desta investigação tem-se debruçado sobre contextos metropolitanos, e pouco se sabe sobre esta relação nas cidades de média dimensão, as quais possuem características de mobilidade muito próprias. Por um lado, a sua dimensão reduzida permite que grande parte das deslocações possa ser realizada a pé, mas por outro, o reduzido nível de tráfego e a fraca oferta de transportes públicos promovem as deslocações em veículo individual. Este artigo foca-se na relação entre características do ambiente construído e a mobilidade da população no contexto de cidades médias portuguesas, designadamente Castelo Branco, Faro, Santarém e Vila Real. Os dados resultam de um inquérito à mobilidade nas 4 cidades, com cerca de 4500 indivíduos, e de cálculos de indicadores para descrever as características do ambiente construído, designadamente a densidade, diversidade, design e acessibilidade. Os resultados das análises estatísticas reforçam a importância do ambiente construído como estímulo para uma mobilidade urbana mais sustentável.
- Padrões de mobilidade do idoso em FaroPublication . Pires Rosa, Manuela; Gameiro, Celeste; Rodrigues, J. I.; Alves, RuiA análise dos padrões de mobilidade do idoso é desenvolvida considerando o eixo urbano Faro/Montenegro-Gambelas e é suportada por inquéritos à mobilidade desenvolvidos em 2013, no âmbito do projeto de investigação INLUT - Integração dos usos do solo e transportes em cidades de média dimensão. Considerando os dados dos 226 idosos inqueridos (com idade igual ou superior a 60 anos), foram realizadas 334 viagens num dia, onde 30,2 % foram efetuadas em automóvel (como condutores), 57,8 % a pé, 2,4 % em transporte público e 1,2 % em bicicleta. Com a presente comunicação pretende-se analisar se os padrões de mobilidade do idoso se alteram com o envelhecimento, focalizando o estudo nas faixas etárias de 60-64 anos, 65-69 anos, 70-74 anos, 75-79 anos e idosos com idade superior ou igual a 80 anos. Os resultados indicam uma mudança substancial do modo de deslocação, sobretudo a partir dos 75 anos, com um aumento da marcha a pé e uma redução no uso do automóvel como condutor.