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  • A cidade, os conventos e as suas hortas
    Publication . Marado, Catarina Almeida
    Após a Reconquista Cristã, Tavira foi a primeira cidade do Algarve a receber uma casa conventual. Em 1312, uma comunidade de franciscanos claustrais1 instalou-se fora de portas, a sul do núcleo amuralhado, perto de uma das suas vias de acesso. A igreja do convento, com cabeceira orientada a nascente, implantou-se perpendicularmente à via, formalizando um largo junto à sua fachada lateral, as dependências conventuais localizaram-se do lado direito da igreja em torno do claustro e a sua cerca ocupou uma vasta área nos arrabaldes do núcleo urbano.
  • Do sagrado ao profano: o processo de atribuição de um uso às antigas casas regulares do Algarve
    Publication . Marado, Catarina Almeida
    A análise das extintas casas regulares da região do Algarve, realizada no âmbito da dissertação de doutoramento em Arquitectura intitulada “Património conventual e periferia: a salvaguarda dos antigos espaços conventuais do Algarve”, foi efectuada partindo da identificação de três diferentes fases no seu percurso histórico: conventual, pós-conventual e actual. A fase pós-conventual, que corresponde ao período que seguiu à extinção das ordens religiosas, tem sido ignorada por alguns dos estudos que abordam esta tipologia arquitectónica. Nesse sentido, a escassez de informação disponível relativamente a este momento da vida das antigas casas monásticoconventuais obrigou-nos a desenvolver um maior esforço de investigação documental. Este artigo pretende apresentar os dados recolhidos no contexto desse estudo e analisar, em termos globais, o processo de gestão das extintas casas regulares do Algarve, ou seja, a forma como se procurou garantir a sobrevivência deste conjunto de espaços – edifícios e cercas – através da atribuição de novos usos. Conhecer este processo e as suas consequências – tanto para os edifícios (que passaram de “lugares sagrados” a “espaços profanados”) como para as cidades (que utilizaram muitos destes espaços nas transformações que sofreram a partir da segunda metade do século XIX) – é, em nosso entender, fundamental para a completa interpretação destes bens imóveis de valor cultural.