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- Sincronia floral de quatro cultivares de abacateiro (Persea americana Mill.), no Algarve.Publication . Lopes, Rosário; Duarte, João; Duarte, AmílcarO abacateiro possui características únicas a nível da floração. Apesar das flores serem hermafroditas, apresentam mecanismos que não permitem a autopolinização. As flores abrem duas vezes, primeiro como femininas, depois fecham e, numa segunda abertura, são funcionalmente masculinas. Dependendo dos momentos em que isso ocorre, os abacateiros são classificados em dois grupos, grupo A e grupo B. As alterações de temperatura, humidade relativa e nebulosidade modificam o comportamento de ambos os grupos, nomeadamente, hora de início e duração de cada uma das fases da flor. Uma vez que a maior parte dos estudos sobre floração e polinização em abacateiro têm sido conduzidos em zonas com características edafoclimáticas diferentes das do Algarve, é necessário estudar estes processos, com vista a desenvolver conhecimento e técnicas culturais que permitam aumentar a produtividade dos pomares. Tendo em conta que a cultivar ‘Hass’ (grupo A) é a mais valorizada comercialmente, aparecendo como cultivar principal em quase todos os pomares portugueses, sendo as polinizadoras do grupo B, definiu-se como objetivo avaliar a pertinência da instalação de árvores polinizadoras e a compatibilidade entre estas e a cultivar ‘Hass’. Assim, foi avaliado o comportamento floral, através da observação ao longo do dia, durante vários dias, registando-se o número de flores abertas e respetivo estado fenológico. Os resultados obtidos mostram que a abertura das flores da cultivar ‘Hass’ na fase feminina se concentra principalmente entre as 11 e as 14 horas, podendo apresentar sobreposição com a fase masculina da mesma cultivar. Nas cultivares polinizadoras a abertura das flores na fase masculina é variável, sendo a cultivar ‘Bacon’ a que apresenta uma maior sobreposição com a ‘Hass’ ao longo do dia. As observações efetuadas são relacionadas com as condições meteorológicas registadas durante o mesmo período.
- Alguns aspetos da floração e vingamento do abacateiroPublication . Duarte, Amílcar; Lopes, Rosário; Furtado, José; Duarte, JoãoPara quem não conheça a planta, até pode parecer que o abacateiro não tem flores, porque estas são de reduzida dimensão (cerca de 1 cm de diâmetro, quando a flor está aberta) e pouco vistosas. A sua cor, entre o verde pálido e o amarelo, faz com que se possam confundir com os caules e as folhas. Porém, a floração do abacateiro é habitualmente abundante; uma árvore pode produzir mais de um milhão de flores. No caso das plantas cultivadas no Algarve, a quantidade de flores produzidas, geralmente, não constitui uma limitação para a obtenção de elevadas colheitas nesta espécie, mas o vingamento do fruto não é muito elevado e as produções são algo inferiores às obtidas em algumas outras zonas de produção. As flores do abacateiro estão agrupadas em inflorescências (panículas) situadas na zona terminal dos ramos. O conjunto das inflorescências de cada ramo pode ter várias centenas de flores, embora o número seja variável, dependendo da cultivar, das condições edafoclimáticas e da idade do ramo.
- A cultura do abacateiro no Algarve e a sua floração peculiarPublication . Lopes, Rosário; Duarte, João; Furtado, José; Duarte, AmílcarO abacateiro é uma cultura que tem vindo a crescer na região do Algarve, com uma área plantada que duplicou nos últimos 5 anos e atinge já mais de 1000 ha. Apresenta pouca incidência de pragas e doenças e, havendo uma boa produtividade, gera um elevado rendimento, devido ao elevado valor do fruto no mercado ainda em expansão.
- Dados preliminares de um estudo sobre produtividade e alternância em abacateiro (Persea americana Mill.), no AlgarvePublication . Duarte, João; Lopes, Rosário; Furtado, José; Mogo, Pedro; Mourinho, Hélio; Reis, Valter; Sabbo, Luís; Duarte, AmílcarNos últimos anos tem havido um aumento significativo do consumo e da produção de abacate, com aumento de áreas da cultura em países tradicionalmente produtores deste fruto, mas também em países onde esta cultura era marginal. O abacateiro caracteriza-se por grandes diferenças de produtividade entre os vários países produtores. Se nuns países se produzem, em média, cerca de 5 t/ha, noutros, esse valor pode ultrapassar as 30 t/ha. Além disso, esta é considerada uma espécie alternante, apresentando variações na intensidade de floração e frutificação, entre um ciclo de produção e o seguinte. O início do ciclo de alternância pode estar associado a condições meteorológicas adversas durante o período crítico de floração ou frutificação. As técnicas culturais e as condições meteorológicas podem diminuir ou aumentar as oscilações de produção entre anos consecutivos. Algumas cultivares têm mais tendência para a alternância que outras. Para estudar o comportamento alternante das variedades ‘Hass’ e ‘Bacon’ foram analisadas as produções dos últimos 5 anos, de 20 parcelas de abacateiro, instaladas no Algarve. Embora se tenham registado pontualmente produtividades acima das 30 t/ha, a média é bastante inferior, nomeadamente em situação de alternância. Em anos de ocorrência de geadas, a produção do ano seguinte foi reduzida ou quase nula, em alguns casos. Comparando a produtividade no Algarve com a dos principais países produtores, esta situa-se próximo da média, notando-se algum crescimento, que poderá ser resultado da evolução no maneio, associada ao crescente conhecimento da cultura. A continuação do aumento da produtividade passará pelo bom maneio de cada pomar, que inevitavelmente, mesmo que de forma indireta, deverá procurar atenuar o comportamento alternante da planta.