Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 4 of 4
  • Faunas mamalógicas do Neolítico antigo do Maciço Calcário Estremenho: análise preliminar de dados recentes
    Publication . Carvalho, António Faustino; Valente, Maria João; Haws, Jonathan
    Os contextos arqueológicos em território português contam ainda com poucos estudos arqueozoológicos, situação que se torna muito evidente quando aplicada ao neolítico antigo. Mesmo no caso da Estremadura Portuguesa, região comummente considerada como objecto de ampla investigação arqueológica, apenas a Gruta do Caldeirão, em Tomar, e o Abrigo da Pena d’Água, em Torres Novas, revelaram restos faunísticos deste período em quantidades minimamente significativas (sobretudo o primeiro), tendo sido objecto de análise e publicação próprias (Rowley-Conwy, 1992 e Davis, 2002; e Valente, 1998, respectivamente). Dado o carácter ainda muito exíguo dos dados arqueozoológicos disponíveis para o estudo do processo de neolitização da Estremadura, os resultados de recentes intervenções arqueológicas em dois contextos do Neolítico antigo do Maciço Calcário Estremenho tornam-se importantes pelo seu contributo para esta questão, apesar das fortes limitações de ordem tafonómica que afectam as respectivas colecções faunísticas.
  • Lapa do Picareiro (Alcanede, Portugal): análisis traceológico de los materiales líticos de los niveles F/G
    Publication . Gibaja, Juan Francisco; Bicho, Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira; Haws, Jonathan; Hockett, Bryan
    Lapa do Picareiro (Cueva de Picareiro) está situado al noroeste de Lisboa, cerca de la ciudad de Fátima, en la Serra d’Aire (Figura 1). La cueva, que se localiza a 540 metros de altitud, muestra una morfología triangular, un alto techo y una entrada de aproximadamente 10´8 metros (Figura 2). Debajo de la línea del goteo aparece un cono marcado por la presencia de grandes bloques de piedra caliza, formando uno pasillo abierto de entre 3 y 5 metros de ancho entre la línea del goteo y la boca de la cueva. La entrada se abre dirección norte-noreste y tiene cerca de 5 metros de anchura y un máximo de 1.2 metros de altura (Bicho et al. , 2003; 2006a). Las excavaciones arqueológicas se iniciaron en 1994 con la limpieza de un corte estratigráfico realizado por Gustavo Marques en los años 50 (Marques y Andrade, 1974). En 2001 finalizan los trabajos de campo iniciados en 1996 con motivo de los proyectos dirigidos por N. Bicho: “A Ocupação Humana Paleolítica do Algarve” y “ A importância dos recursos aquáticos no Paleolítico do Algarve (Portugal)” (Bicho et al. , 2003). Durante estos años se excavan unos 35 m2 con una profundidad de 4.5 metros.
  • A paleoecologia humana da Lapa do Picareiro
    Publication . Bicho, Nuno Gonçalo Viana Pereira Ferreira; Haws, Jonathan; Hockett, Bryan
    A Lapa do Picareiro localiza-se na Serra d’Aire, a cerca de 10 km a Sul de Fátima. A povoação mais próxima é Covão do Coelho, que se encontra a menos de 2 km de distância e é perfeitamente visível da cavidade. Esta encontra-se a 540 metros de altitude estando virada a poente. A cavidade, em forma triangular, tem cerca de 10 metros de profundidade e 8 metros de largura, sendo a entrada marcada pela presença de um cone importante composto por grandes blocos de calcário que ajudam a marcar a drip line, que forma um corredor com entre 3 a 5 metros entre aquele e a entrada da gruta que se estende por cerca de 5 metros de largura com 1,2 de altura (Bicho et al., 2003). Os trabalhos recentes realizados na gruta tiveram lugar entre 1994, ano em que se procedeu à limpeza de um antigo corte resultante dos trabalhos de Gustavo Marques e Gil Miguéis de Andrade nos anos 50 (Marques e Andrade, 1974) e 2001. Durante este período de 8 anos procederam-se a trabalhos de escavação em área, atingindo os 37 metros quadrados e cerca de 4,5 metros de profundidade.
  • An iberian perspective on upper paleolithic plant consumption
    Publication . Haws, Jonathan
    David Clarke, in his essay "mesolithic Europe: the economic basis" (1976), challenged the " meat fixation" of archaeologists and highlighted the potential for intensive plant use in Europe prior to the introduction of agriculture. He argued that plants likely made up 60-80% of the diet of prehistoric hunter-gatherers in Europe. Indeed,ethnographically known hunter-gatheres in temperate regions incororate such percentages of plants in their diet (Kelly, 1995). The only area where meat completely dominates is the Artic, where the lack of edible plants during much of the year leaves little choice. Even in this extreme, people are known to eat the contents of reindeer stomachs and exchange meatfor seaweed with coastal peoples (Clark, 1952).