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Authors
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Abstract(s)
Sleep is an essential behavior for life and obeys to a complex biological, psychological, social and cultural process with multiple implications in the quality of life of individuals. Sleep quality has been investigated dramatically in the past 20 years because of its role in the physical and mental health of clinical populations, as well as, in the search of more normative values in non-clinical populations. Still, although there has been an increasing interest on the implications of sleep on health, the empirical evidences with non-clinical populations are almost nonexistent.
These investigation´s main objectives were to analyze the impact of sleep quality on the depression, anxiety and stress (mental health indicators) of a non-clinical population, and to evaluate if the relationship between these variables is moderated by gender, age and country of origin. A total of 1552 participants from three different countries (Portugal, Spain and Brazil) answered to a questionnaire with two different validated instruments which measure sleep quality and mental health indicators.
The obtained results confirmed the initially proposed hypothesis. We attested that sleep quality has a significant impact on the mental health indicators. As well, we verified that the relationship between sleep quality and the mental health indicators in study (depression, anxiety and stress) is only moderated by the country of origin. In accordance with our main results and conclusions we outlined some strategies to promote awareness and early interventions on quality of sleep, targeting the specificity of each population/individual.
O sono é um comportamento essencial à vida e obedece a um complexo processo biológico, psicológico, social e cultural com múltiplas implicações na qualidade de vida dos indivíduos. A qualidade do sono tem vindo a ser investigada de forma exponencial nos últimos 20 anos, quer pela sua importância na saúde física e mental de populações clínicas, quer pela procura de valores normativos em populações não-clínicas. Contudo, apesar do interesse crescente pelas implicações do sono na saúde, as evidências empíricas com populações não-clínicas são quase inexistentes. A presente investigação teve como objetivos principais analisar o impacto da qualidade do sono na depressão, na ansiedade e no stresse (indicadores de saúde mental) numa amostra não-clínica e, averiguar se a relação entre estas variáveis é moderada pelo género, pela idade e pelo país de origem. Participaram neste estudo um total de 1552 indivíduos de três países distintos (Portugal, Espanha e Brasil). Os participantes responderam a um protocolo de medidas de autorrelato constituído por instrumentos validados que avaliam a qualidade do sono e os indicadores de saúde mental. Os resultados alcançados confirmaram maioritariamente as hipóteses inicialmente propostas. Constatou-se que a qualidade do sono tem um impacto significativo nos indicadores de saúde mental. Verificou-se ainda que a relação entre a qualidade do sono e os indicadores de saúde mental em estudo (depressão, ansiedade e stresse) é apenas moderada pelo país de origem. De acordo com os principais resultados e conclusões, foram apontadas algumas estratégias de promoção de sensibilização e intervenção precoces na qualidade do sono, desenvolvidas segundo as especificidades da população e/ou indivíduo.
O sono é um comportamento essencial à vida e obedece a um complexo processo biológico, psicológico, social e cultural com múltiplas implicações na qualidade de vida dos indivíduos. A qualidade do sono tem vindo a ser investigada de forma exponencial nos últimos 20 anos, quer pela sua importância na saúde física e mental de populações clínicas, quer pela procura de valores normativos em populações não-clínicas. Contudo, apesar do interesse crescente pelas implicações do sono na saúde, as evidências empíricas com populações não-clínicas são quase inexistentes. A presente investigação teve como objetivos principais analisar o impacto da qualidade do sono na depressão, na ansiedade e no stresse (indicadores de saúde mental) numa amostra não-clínica e, averiguar se a relação entre estas variáveis é moderada pelo género, pela idade e pelo país de origem. Participaram neste estudo um total de 1552 indivíduos de três países distintos (Portugal, Espanha e Brasil). Os participantes responderam a um protocolo de medidas de autorrelato constituído por instrumentos validados que avaliam a qualidade do sono e os indicadores de saúde mental. Os resultados alcançados confirmaram maioritariamente as hipóteses inicialmente propostas. Constatou-se que a qualidade do sono tem um impacto significativo nos indicadores de saúde mental. Verificou-se ainda que a relação entre a qualidade do sono e os indicadores de saúde mental em estudo (depressão, ansiedade e stresse) é apenas moderada pelo país de origem. De acordo com os principais resultados e conclusões, foram apontadas algumas estratégias de promoção de sensibilização e intervenção precoces na qualidade do sono, desenvolvidas segundo as especificidades da população e/ou indivíduo.
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Keywords
Qualidade do sono Saúde mental Amostra não-clínica Género Idade País