| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 1.45 MB | Adobe PDF | |||
| 624.02 KB | Adobe PDF | |||
| 13 KB | Adobe PDF | |||
| 22.47 KB | Adobe PDF | |||
| 11.13 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
A presente investigação decorre da nossa experiência formativa, desenvolvida durante longos
anos, com médicos que procuravam um melhor saber-fazer na sua prática clínica diária.
Assim, procuramos a actualização, num primeiro tempo, dos conhecimentos experienciais de
outros pesquisadores nesta área.
Para isso tivemos de enquadrar a formação médica no plano mais vasto do modelo humanista
das profissões com o denominador comum de ajuda presencial a outra pessoa em que a
medicina vai a par da psicologia, da enfermagem, da docência.
Passamos em revista o modelo humanista da medicina após difíceis conquistas históricas e
detivemo-nos na comunicação médico-paciente e médico-equipa multidisciplinar e nos modos
assertivos dessa comunicação.
Abordamos, logo de seguida, as condições que contribuem para a saúde e o bem-estar após as
conceptualizarmos. Questionamos o como da actual formação a médicos que continuam a sofrer
de stresse, ansiedade e depressão chegando ao burnout com nefastas consequências não só para
a sua vida clínica como também para a pessoal e social.
Demos exemplo de acções de formação para professores, enfermeiros e médicos. Com estes
últimos profissionais apresentamos o testemunho da nossa própria experiência no Instituto do
Clínico Geral (Zona Norte), no Centro de Saúde da Batalha (Porto) no âmbito da Psicologia
Consiliar/Ligação, no Internato Médico de Medicina Geral e Familiar (Zona Norte). Estas
acções visaram atender às necessidades sentidas pelos formandos na sua praxis clínica
respeitantes ao relacionamento humano sem diminuir a orientação profissional.
Na parte empírica do nosso trabalho fizemos sobressair a importância da formação apresentando
os resultados da pesquisa a 83 médicos quanto às suas condições de ansiedade, depressão e
stresse, quanto aos comportamentos assertivos, quanto ao nível do seu possível burnout, quanto
ao provável mal-estar relacionado com o seu trabalho – antes e depois da formação levada a
cabo durante o seu tempo de internato médico.
Apresentamos e discutimos os resultados obtidos. Por fim, reflectimos sobre as implicações
futuras da pesquisa encetada considerando a possibilidade da sua continuidade em novos
estudos.
Description
Dissertação de mest., Psicologia da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2009
Keywords
Teses Psicologia da saúde Médicos Assertividade Burnout
