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Já em 2010 João Barrento augurava um cenário distópico que vem cercando o
género ensaio. Nas palavras de O Género Intranquilo. Anatomia do Ensaio e do
Fragmento, são duas as fontes de perturbação: de um lado, “a logorreia [da trivialidade]
que ameaça sufocar todas as formas de sensibilidade, e a tirania da imagem que atrofia
as faculdades do pensar”; do outro, “a iliberalidade da obra erudita que se excede em
explicações, não deixando qualquer espaço, depois de ambiciosamente ter dito tudo”.
De ambos os lados, impõe-se uma força compressora que ameaça a vibração e a
inteligência do ensaio, ele que “nasce no espaço livre dos textos”
e vive dacontaminação do ensaísta com o seu objecto de estudo e escrita e do hibridismo
genológico.
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Colibri