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Quando há poucos meses atrás, corria Outubro de 2006, me chegou a notícia da reedição da obra em epígrafe, a minha reacção foi de exultação. – Finalmente! E quando, tendo-me precipitado a encomendar o livro, alvoroçadamente o folheei e percorri, àquele sentimento de júbilo sucedeu uma imensa, funda, clamorosa decepção. Como passo a explicar.
O Professor José Sebastião da Silva Dias desapareceu já lá vai mais de uma dúzia de anos, em 1994, e, antes ainda desta data, dos escaparates a maior parte da sua ímpar produção historiográfica. Hoje, há muito que ela não está acessível ao público. Por diversas vezes e em diversas sedes – aliás, sempre que para tanto lobrigo ensejo –, me tenho insurgido contra tão ominoso ostracismo, que não pode deixar de envergonhar a cultura portuguesa – essa mesma cuja história ele iluminou com a sua lucilante inteligência aliada
a uma tão fecunda quanto prodigiosa erudição.