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O regime absolutista desenvolveu-se e consolidou-se no ambiente das guerras confessionais subsequentes ao grande cisma protestante. Sobretudo a França, que sob Luís XIV viria a ser o modelo do absolutismo europeu, debateu-se, desde o último quartel do século de Lutero – tomemos por baliza o massacre dos huguenotes em Paris, no dia de São Bartolomeu, ano de 1572 – com sucessivas e cruentas lutas civis, nas quais tensões religiosas e afrontamentos políticos se imbricavam e acirravam mutuamente, radicalizando os campos em confronto. Nem o Édito de Nantes, promulgado por Henrique IV em 1598, concedendo alguns direitos cívicos e cultuais aos sectários da igreja reformada, logrou garantir tolerância e estabilidade duradouras. Em breve o homem forte de Luís XIII, Richelieu, esmagava a ferro e fogo a sublevação huguenote de La Rochelle (1628). Seguir-se-ia um período de governo em que o crescente autoritarismo do cardeal-ministro teve de fazer frente, sem nunca conseguir neutralizá-las por inteiro, a contínuas conspirações da aristocracia e à oposição dos parlamentos.
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História Absolutismo
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Universidade do Algarve