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Authors
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Abstract(s)
O objectivo geral da presente investigação é comparar as obsessões (temas, frequência, incómodo causado), os estímulos que as desencadeiam, as avaliações que se fazem das mesmas, as estratégias que se utilizam para as controlar e as crenças metacognitivas acerca das obsessões e do fracasso para as controlar, entre indivíduos clínicos e indivíduos não-clínicos.
Recorreu-se a uma amostra de 28 pessoas, 14 participantes de amostra clínica (utentes do Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de Beja, com diagnóstico de Perturbação Obsessiva-Compulsiva sem comorbilidade ou com um grau muito ligeiro) e 14 participantes de amostra não-clínica (população sem qualquer diagnóstico psiquiátrico, com características sócio-demográficas similares à população clínica, em termos de idade, estado civil, habilitações literárias, profissão).
Na presente investigação foram aplicados, tanto à população clínica, como à não-clínica, 3 questionários: (1) um questionário sócio-demográfico, (2) o The Thought Control Questionnaire (TCQ; Wells, & Davies, 1994), adaptado ao português por Jiménez-Ros, A. (2011) e (3) o The White Bear Supression Inventory (WBSI; Wegner, & Zanakos, 1994), adaptado ao português por Jiménez-Ros, A. (2011); e uma entrevista semi-estruturada com questões específicas sobre as obsessões. Através da entrevista semi-estruturada os indivíduos clínicos foram ainda questionados sobre o começo da psicopatologia.
Os resultados obtidos permitiram constatar que não existem diferenças significativas, entre os dois grupos, nas variáveis analisadas. A única diferença assinalada pode observar-se num dos factores do instrumento TCQ, o Controlo Social.
Description
Dissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014
Keywords
Psicologia clínica Psicologia da saúde Perturbação obsessivo-compulsiva Pensamentos intrusivos