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Hipertensão na gravidez: tratamento e prevenção
datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Ciências da Saúde | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Rocha, João Pedro Fidalgo | |
dc.contributor.author | Martins, Joana Coelho | |
dc.date.accessioned | 2016-05-16T11:15:58Z | |
dc.date.available | 2016-05-16T11:15:58Z | |
dc.date.issued | 2014 | |
dc.date.submitted | 2014 | |
dc.description | Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2014 | |
dc.description.abstract | A hipertensão arterial na gravidez é a segunda maior causa de morte materna, complicando 6% das gestações. Está associada a uma elevada morbilidade e mortalidade fetal, com quadros de patologia materna perigosos e pouco explicáveis. Esta entidade patológica é caraterizada por valores de pressão arterial persistentemente elevados, com pressão arterial sistólica ≥140mmHg e/ou uma pressão arterial diastólica ≥90mmHg. Na gravidez, pode manifestar-se de diversas maneiras: hipertensão pré-existente (crónica), identificando todos os casos de hipertensão anteriores à 20ª semana de gravidez e aquela que persiste para além das seis semanas de puerpério; a hipertensão gestacional (depois da 20ª semana), que ao ser associada à presença de proteinúria, é designada de pré-eclâmpsia; como manifestações hipertensivas mais graves, ocorre a eclâmpsia, caraterizada por uma evolução grave da pré-eclâmpsia, presença de convulsões e hemorragia cerebral; e ainda a síndrome HELLP (hemolytic anemia elevated liver enzymes, low platelet count), com um comprometimento grave do fígado e sistema de coagulação; menos comum, mas com um pior prognóstico materno e fetal, ainda ocorre a pré-eclâmpsia sobreposta com uma hipertensão crónica. A pré-eclâmpsia é considerada uma doença multi-sistémica. Apesar de todo o conhecimento sobre a sua fisiopatologia, a sua etiologia permanece insuficientemente esclarecida. Várias teorias sobre a sua génese têm sido analisadas em torno do seu quadro clínico: resposta inflamatória exagerada, stress oxidativo e disfunção endotelial materna. O tratamento farmacológico de 1ª linha é o labetalol, recorrendo a metildopa e nifedipina como alternativas, estando a sua escolha sempre condicionada pelo perfil de segurança destes fármacos na gravidez. Investigação ampla foi dedicada à prevenção da pré-eclâmpsia, onde suplementos de cálcio mostraram uma maior relevância clínica. O uso de testes preditivos pode ser a alternativa clínica para um diagnóstico precoce e, o futuro para melhorar os indicadores de saúde maternos e identificar novos alvos terapêuticos. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 202285332 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/8241 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Ciências farmacêuticas | pt_PT |
dc.subject | Hipertensão | pt_PT |
dc.subject | Gravidez | pt_PT |
dc.subject | Tratamento farmacológico | pt_PT |
dc.title | Hipertensão na gravidez: tratamento e prevenção | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências e Tecnologia | |
thesis.degree.level | Mestre | |
thesis.degree.name | Mestrado em Ciências Farmacêuticas | pt_PT |