Publication
Aguardentes de medronho
dc.contributor.author | Galego, Ludovina | |
dc.date.accessioned | 2014-01-24T09:48:22Z | |
dc.date.available | 2014-01-24T09:48:22Z | |
dc.date.issued | 2013-02-23 | |
dc.description.abstract | A aguardente de medronho, muitas vezes designada apenas por medronho, é um destilado que continua a ser produzida, essencialmente de forma artesanal. A sua produção, tudo indica, ter iniciado em Monchique, no século X, pelos Árabes. A qualidade deste destilado passou por fases polémicas, principalmente pela escassez de mão-de-obra. Depois de um período de investigação laboratorial e de trabalho com produtores locais, envolvendo várias Instituições da região, a qualidade da aguardente de medronho foi paulatinamente melhorando. O controlo de qualidade das aguardentes é feito, essencialmente, recorrendo a técnicas cromatografias e espetrofotométricas. Técnicas que permitem diferenciar não só a qualidade, como criar o perfil de cada tipo de aguardente. O Algarve produz também aguardente de figo, alfarroba, mel, vínica, bagaceira e desde 2009 aguardente de batata-doce de Aljezur. Podem ainda encontrar-se pequenas produções de aguardente de alperce ou de ameixa. Presentemente a grande maioria das aguardentes de medronho produzidas no Algarve apresentam os seus parâmetros de qualidade em conformidade com a legislação em vigor (regulamento (CE) nº nº110/2008 de 15 de Janeiro e Decreto-Lei nº 238/2000 de 26 de Setembro). Existindo já um vasto conjunto destas bebidas que mereciam uma diferenciação superior ao estabelecido pela atual legislação, que é ainda bastante permissiva nomeadamente em relação à acidez total, cujo máximo permitido é de 200 g/hl de álcool puro (a.p), (expresso em ácido acético), quando deveria ser de 30 ou em relação ao teor em acetato de etilo, que permite teores de 300 g/hl (a.p), quando não deveria ultrapassar 150. A aposta no envelhecimento ainda é fraca, mas com grande potencial de desenvolvimento. Em Monchique alguns produtores continuam a manter um estágio de 3 meses em pipas, essencialmente, de madeira de castanho. Noutras localidades, muito timidamente, surge um ou outro produtor a experimentar o uso de pipas de carvalho. A grande aposto dos últimos anos na região tem sido na produção de aguardentes preparadas com mel e principalmente nos licores. | por |
dc.description.sponsorship | REDES do PROVERE nº 15065 | |
dc.identifier.other | AUT: LGA00505 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/3355 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | no | por |
dc.subject | Aguardente de medronho | por |
dc.subject | Dieta mediterrânica | pt_PT |
dc.title | Aguardentes de medronho | por |
dc.type | lecture | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Arquivo Municipal de Loulé | por |
person.familyName | Galego | |
person.givenName | Ludovina | |
person.identifier.orcid | 0000-0002-3199-1236 | |
person.identifier.scopus-author-id | 15759421200 | |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | lecture | por |
relation.isAuthorOfPublication | 39bcbfe1-8c01-4129-8804-0963991e384e | |
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery | 39bcbfe1-8c01-4129-8804-0963991e384e |
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