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Advisor(s)
Abstract(s)
O sítio da Boca do Rio é bem conhecido desde que o tsunami de 1755 colocou à vista, até hoje,
as suas ruínas romanas. Cento e vinte anos depois iniciam-se um conjunto de campanhas arqueológicas,
suscitadas, em grande parte, pela tentativa de resgatar da destruição pela ação marítima
os bem conservados testemunhos da presença romana. Este artigo, apresentado nos Encontros
de Arqueologia do Algarve de 2011, do qual nunca saíram atas, dá sobretudo conta de
mais uma dessas campanhas com vista a salvar um mosaico do sítio, permitindo esta intervenção
conhecer um pouco mais desta notável estação arqueológica e de propor uma interpretação
do sítio no que concerne à sua organização funcional e à sua classificação como villa marítima
de vocação produtiva, cujo “fundus” era o mar e a pars frumentaria as officinae salsamentariae.