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Abstract(s)
O renovado interesse em possuir uma horta destinada ao auto-consumo, ou sugerir a alguém o cultivo de hortícolas em espaço próprio, reflecte, directamente, alguns dos problemas mais agudos das sociedades actuais, com tendência a agravarem-se num futuro próximo, como crises económicas, necessidades e desperdícios alimentares, segurança alimentar e saúde pública.
Indirectamente, a poluição das águas e dos solos, alterações climáticas globais, etc.
Neste contexto, em Portugal, na Europa e noutras partes do Mundo vão surgindo “Hortas Sociais”, “Hortas Comunitárias”, “Hortas Pedagógicas”… e muitas outras iniciativas alusivas à horta, tais como Mercadinhos, Feiras e Cabazes, Oficinas e Workshops, Rotas ou Passeios Pedestres.
No entanto, antes deste renovado interesse pelas hortas à escala nacional e supranacional, estimulado pelas referidas problemáticas da sociedade actual, há muito que as gentes do Barrocal Algarvio, reconhecem e valorizam a sua importância, embora os motivos para a cultivar tenham variado ao longo dos tempos
(Tomé, 2008). Foi a forte identificação das gentes à horta e ao modo de vida rural, que fizeram com que a sua prática fosse mantida até à actualidade, ainda que em menor escala.