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A pintura rupestre do centro de Portugal: antropização simbólica da paisagem pelas primeiras sociedades agro-pastoris

dc.contributor.advisorCarvalho, António Faustino de
dc.contributor.authorMartins, Andrea Cristina Rodrigues
dc.date.accessioned2015-09-25T10:05:10Z
dc.date.available2015-09-25T10:05:10Z
dc.date.issued2014
dc.date.submitted2014
dc.description.abstractEsta dissertação tem como objectivo principal tentar compreender os mecanismos conceptuais que levaram à marcação de determinados locais, através de pinturas rupestres esquemáticas, por grupos humanos durante o Neolítico e Calcolítico. Foram analisados diversos núcleos de abrigos com pinturas rupestres localizados no centro do território português: o Abrigo do Ribeiro das Casas (Almeida), Abrigo de Segura (Idanha-a-Nova), Abrigos do Pego da Rainha (Mação), Abrigo do Lapedo (Leiria), Lapa dos Coelhos (Torres Novas), Lapa dos Louções (Arronches), Igreja dos Mouros (Arronches) e Abrigo Pinho Monteiro (Arronches). A análise das características formais e técnicas de execução (incluindo uma abordagem arqueométrica aplicada aos pigmentos) permitiram tecer considerações sobre a metodologia utilizada no momento de realização das pinturas. Através do estudo das características de implantação de cada sítio foi possível estabelecer quatro padrões de localização dos abrigos pintados, que, juntamente com a descrição sistemática dos motivos representados e sua interligação permitiram a criação de uma periodização em dois períodos distintos. Numa primeira fase, temos a iconografia de transição das comunidades recolectoras para os primeiros grupos agro-pastoris, que exibe ainda pormenores da imaginética paleolítica, surgindo zoomorfos de grandes dimensões e antropomorfos com caracteres formais, correspondendo assim a uma arte pré-esquemática. Com a consolidação do sistema agro-pastoril, a sedentarização e a complexificação económico-social, os esquemas de antropização da paisagem e do mundo conceptual colectivo alteram-se profundamente, originando representações reduzidas aos seus elementos mais básicos, tornando-se totalmente esquemáticas. Ocorre uma transmutação dos motivos em ideogramas, dando origem ao segundo período intitulado de arte esquemática ideográfica, cujo enquadramento cronológico abarca o período compreendido entre o Neolítico Final e o início da Idade do Bronze. Segundo muitos autores, a arte esquemática peninsular deverá ser vista como um processo muito heterogéneo resultante das próprias dinâmicas das comunidades que a produziram, e deste modo apenas passível de ser analisada num âmbito regional alargado. Por estas razões a periodização estabelecida deverá, por agora, ser aplicada apenas à área geográfica em estudo na presente dissertaçãopor
dc.description.sponsorshipFundação para a Ciência e Tecnologiapor
dc.description.sponsorshipUniversidade do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociaispor
dc.identifier.tid101246692
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/6833
dc.language.isoporpor
dc.subjectNeolíticopor
dc.subjectCalcolíticopor
dc.subjectHabitaçõespor
dc.subjectArte rupestrepor
dc.subjectArte figurativapor
dc.titleA pintura rupestre do centro de Portugal: antropização simbólica da paisagem pelas primeiras sociedades agro-pastorispor
dc.typedoctoral thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typedoctoralThesispor
thesis.degree.disciplineArqueologiapor
thesis.degree.levelDoutorpor
thesis.degree.nameDoutoramento em Arqueologiapor

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