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Abstract(s)
A relação entre períodos de crise e o aumento de pobreza não é nova e sabemos que se
repete ciclicamente. No entanto, o paradigma da globalização, com as suas estratégias de
exploração do mercado, criou novas realidades, a nível familiar, social e profissional e
por consequência, a nível humanitário. As taxas de suicídio são provavelmente o mais
forte indicador. O incremento da robotização na vida empresarial e industrial gerou a
facilidade de acesso a milhares de produtos, contudo, o seu reverso colocou e coloca no
desemprego milhares de trabalhadores. A globalização da pobreza surgiu como nova
faceta desse movimento económico e fez surgir novas questões que pareciam improváveis
como a sustentabilidade dos empregos, a desvalorização do valor do trabalho, a recessão
e volatilidade dos mercados financeiros, as migrações, entre outras, mas também das
campanhas e movimentos solidários. Perante um tal cenário e de acordo com alguns
estudos recentes, o valor do trabalho irá cair ainda mais e poderá acontecer uma rutura
humanitária de dimensões imprevistas. Por outro lado, nos cenários mais otimistas, a
humanidade caminharia para a sua libertação e poderia graças ao desenvolvimento da
inteligência artificial, viver de forma mais adequada. No entanto, uma tal libertação
implica um preço a pagar e não se sabe se não poderão advir novas formas de trabalho
escravo. É sobre estas questões que se procurará refletir.
Description
Keywords
Globalização Pobreza Trabalho Suicídio Inteligência artificial
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Publisher
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.