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O foco desta análise é a defesa do direito (inalienável) dos adultos à educação, o que implica admitir o Estado, nas
suas várias reconfigurações hodiernas, como ator político principal no dever de zelar pela garantia e efetivação deste
direito, numa ótica de justiça social que ultrapassa e torna dilemática a ótica de justiça de mercado. Com esta matriz
de fundo revisitam-se as medidas de política pública responsáveis por viragens-chave ocorridas desde o período do
relançamento político da educação de adultos em Portugal e reflete-se sobre as características, bem como
ambivalências e tensões tanto da agenda de diversificação como da agenda de massificação desta oferta educacional.
Por fim, tecem-se breves reflexões sobre o momento político atual em que dados internacionais apontam agora
Portugal como o último país da União Europeia quanto à Educação ao Longo da Vida dos adultos pouco escolarizados
e posicionamo-nos contra a implosão em curso da, ainda recente, política de Educação e Formação de Adultos
portuguesa.