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A traição e a contaminação mental: efeito no perpetrador

datacite.subject.fosCiências Sociais::Psicologiapt_PT
dc.contributor.advisorMartins, Ana Teresa
dc.contributor.authorAlves, Andreia Filipa Dias
dc.date.accessioned2016-03-18T16:38:31Z
dc.date.available2016-03-18T16:38:31Z
dc.date.issued2014
dc.date.submitted2014
dc.descriptionDissertação de mestrado, Psicologia Clínica e da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014
dc.description.abstractEncontra-se descrito na literatura que episódios de traição, ou seja, situações onde um sujeito sente estar a ser, intencionalmente, prejudicado ou alvo de omissões, por parte de alguém que havia sido considerado como confiável e leal, podem constituir um trauma e desenvolver nos sujeitos pensamentos e sentimentos de contaminação mental e compulsões de lavagem. A grande maioria dos estudos nesta área têm-se centrado sobretudo nas vítimas de traição, contudo, os perpetradores deste tipo de actos têm vindo a ser, gradualmente, alvo de interesse no seio da comunidade científica. Apesar de ainda existir um número limitado de estudos acerca do tema, tem vindo a ser sugerida a possibilidade de os perpetradores de traição poderem sentir efeitos de contaminação mental e compulsões aquando a recordação de um episódio em que tenham sido eles os protagonistas de traição. Neste contexto, tivemos como principal objetivo induzir a contaminação mental em perpetradores de traição, com o intuito de perceber o efeito desta no surgimento de comportamentos de neutralização, de sentimentos de nojo e de emoções negativas. Para o efeito, foram avaliados 40 participantes, divididos em dois grupos (Grupo Experimental e Grupo de Controlo), cada um constituído por 20 participantes. Ambos os grupos responderam a um questionário de informação sociodemográfica e a três questionários de informação psicológica e psicopatológica, nomeadamente The Vancouver Obsessional Compulsive Inventory, Contamination Sensitive Scale e Marlowe-Crowne Social Desirability Scale. Posteriormente procedeu-se ao paradigma experimental, onde ambos os grupos responderam à escala Positive and Negative Affect Schedule e realizaram uma experiência de caráter narrativo. Para terminar, todos os participantes realizaram uma pausa de 5 minutos, após a qual responderam a uma entrevista final. Os principais resultados sugerem que os perpetradores de traição desenvolveram sentimentos de contaminação mental, de nojo e emoções negativas, contudo estes sentimentos não pareceram ser suficientes para desenvolver compulsões de lavagem significativas. Os resultados serão discutidos à luz dos modelos cognitivo-comportamentais atuais que tentam compreeder a origem da contaminação mental.pt_PT
dc.identifier.tid202211398
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/7883
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectPsicologia da saúdept_PT
dc.subjectVítimas de traumapt_PT
dc.subjectSentimentospt_PT
dc.subjectDoenças mentaispt_PT
dc.subjectContaminaçãopt_PT
dc.titleA traição e a contaminação mental: efeito no perpetradorpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorUniversidade do Algarve. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
thesis.degree.levelMestre
thesis.degree.nameMestrado em Psicologia Clínica e da Saúdept_PT

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