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O sobreiro e a cortiça: identidade, cultura e biodiversidade Equilíbrio ancestral entre o homem e a natureza
dc.contributor.author | Carrusca, Sofia | |
dc.date.accessioned | 2022-10-10T13:11:52Z | |
dc.date.available | 2022-10-10T13:11:52Z | |
dc.date.issued | 2015 | |
dc.description.abstract | O sobreiro (quercus suber L.) é uma quercínea, pertencente à família Fagaceae e encontra-se disseminada, de forma espontânea, por países de clima mediterrânico, estendendo-se da Península Ibérica ao sul de França, Itália e Norte de África (Marrocos, Argélia e Tunísia). Esta árvore apresenta uma longevidade que pode atingir os 300 ou mais anos e é bastante valiosa, devido à extração da sua casca, a cortiça, um produto natural de grande importância na indústria dos vedantes, isolamentos e outras novas aplicações, como o vestuário e os acessórios. As florestas de sobreiros constituem um ecossistema muito particular e de delicado equilíbrio. Portugal é o país que se orgulha de possuir a maior extensão de sobreiros do mundo, concentrando aproximadamente 34% da área mundial destas florestas, correspondente a uma superfície de 736 mil hectares e de 23% da floresta nacional (Apcor, s.d.). Neste contexto, o sobreiral algarvio define um vasto ecossistema, bastante rico em fauna e flora, constituindo uma zona abrigada e de dinâmica favorável ao desenvolvimento de um sem número de espécies. Os modelos de ocupação do solo que se designam por “montado de sobro” e por “sobreiral” são distintos. O “montado” é um sistema agro-silvo-pastoril, constituído por um sistema agro-florestal aberto, definido por uma baixa densidade de árvores, no qual o sub-bosque original foi substituído por pastagens permanentes ou culturas agrícolas em regime de rotação. Corresponde a latifúndios com monoculturas e pastoreio do gado em regime extensivo, que se encontram localizados essencialmente no Alentejo e na Estremadura espanhola. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.issn | 1645-8052 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/18356 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Universidade do Algarve - FCHS | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.title | O sobreiro e a cortiça: identidade, cultura e biodiversidade Equilíbrio ancestral entre o homem e a natureza | pt_PT |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 114 | pt_PT |
oaire.citation.issue | 12 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 91 | pt_PT |
oaire.citation.title | Promontoria, Revista de História, Arqueologia e Património da Universidade do Algarve | pt_PT |
oaire.citation.volume | 12 | pt_PT |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | article | pt_PT |