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Entre 1525 e 1538, a corte dos duques da Calábria (Fernando de Aragão e Germana de Foix) conheceu um período de esplendor literário e musical que não mais se voltaria a repetir numa corte espanhola não pertencente à Coroa.
Alguns dos maiores músicos e escritores deste período viveram sob os auspícios de ambos os vice-reis de Valência, e muitos outros beneficiaram ocasionalmente do mecenato do terceiro duque da Calábria.
Tal ambiente literário-musical, juntamente com o gosto da rainha viúva de Fernando I, o Católico, Germana de Foix, pelas festas, saraus e celebrações ao gosto francês favoreceram a paulatina criação duma literatura cortesã de carácter efémero e de circunstância, baseada na recuperação, para os salões, dos populares romances e da lírica de tipo tradicional.
Neste tipo de literatura tão extremamente volátil, destacaram-se os poetas valencianos Luis Milán e Joan Fernández de Heredia, artífices dum género de composições poéticas destinadas a dissolver-se entre as gargalhadas dos homens do palácio de Liria.
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López Alemany, Ignacio. Construcción de un cancionero y romancero efímero en la Corte Del III Duque de Calabria. Estudos de Literatura Oral, 6 (2000), pp.139-154.