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O papel moderador do género na relação entre o workaholism e o conflito trabalho-família/família-trabalho e as suas implicações ao nível do bem-estar

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Atualmente, são inúmeras as transformações verificáveis nos diferentes setores da sociedade. A família e as expectativas que as empresas colocam sobre os seus funcionários, através das elevadas exigências, são noções que merecem particular atenção, dada a necessidade de estabelecer um ponto de equilíbrio entre estas vertentes de inclusão. A impossibilidade de complementar os domínios familiar e laboral, correlaciona-se fortemente com o workaholism, traduzindo-se esta simbiose em consequências no bem-estar dos trabalhadores. Dado a sua relevância, este estudo de caráter quantitativo, ilustra como principais objetivos: 1) observar o efeito do workaholism sobre o conflito trabalho-família e família-trabalho (CTF-FT); 2) verificar o efeito destas variáveis sobre o bem-estar; 3) observar o papel do género enquanto moderador das relações entre o workaholism e o CTF-FT, o workaholism e o bem-estar, o CTF-FT e o bem-estar; 4) testar a qualidade de ajustamento do modelo proposto. Tendo por base uma amostra constituída por 321 participantes, sendo 187 do sexo feminino e 130 do sexo masculino, com idades entre os 18 e os 68 anos (M = 36.54; DP = 11.67), os resultados evidenciaram que o workaholism e o CTF são preditores significativos do bem-estar e que o workaholism influencia o CTF. Ao nível do género, verificaram-se somente diferenças estatisticamente significativas na variável workaholism e respetivas dimensões, apresentando os homens valores de média superiores comparativamente às mulheres. É imperativo que as empresas atentem à necessidade de estabelecer um conjunto de metodologias, que visem a conciliação entre domínios, prevenindo e evitando comportamentos de excesso e implementando práticas que promovam o bem-estar do seu capital humano.
Currently, there are countless changes that can be verified in different sectors of society. The family and the expectations that companies place on their employees, through the high demands, are notions that deserve particular attention, given the need to establish a balance point between these aspects of inclusion. The impossibility of complementing the family and work domains, is strongly correlated with workaholism, translating this symbiosis into consequences for the well-being of workers. Given its relevance, this quantitative study, illustrates the following main objectives: 1) to observe the effect of workaholism on work-family/family-work conflict; 2) to verify the effect of these variables on well-being; 3) to observe the role of gender as a moderator of the relationship between workaholism and work-family/family-work conflict, workaholism and well-being, work-family/family-work conflict and well-being; 4) to teste the goodness of fit of the proposed model. Based on a sample consisting of 321 participants, 187 female and 130 male, aged between 18 and 68 years (M = 36.54; SD = 11.67), the results showed that workaholism and work-family conflict are well-being predictors and that workaholism influences work-family conflict. At the gender level, there were only statistically significant differences in the workaholism variable and its dimensions, with men showing higher mean values compared to women. It is imperative that companies pay attention to the need to establish a set of methodologies, aimed at reconciling domains, preventing, and avoiding excessive behavior and implementing practices that promote the well-being of their human capital.

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Workaholism Conflito trabalho-família e família-trabalho Bem-estar Género

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