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Abstract(s)
As empresas Portuguesas são na sua maioria pequenas ou médias, não têm departamento de I&D e carecem de recursos humanos qualificados para desenvolvê-la internamente. Os objectivos de negócio estão frequentemente ligados às necessidades dos seus gestores que geralmente consideram a inovação muito cara e arriscada. O nível de confiança entre actores económicos é muito inferior ao da maioria dos países da OCDE, o que explica muitas das condicionantes institucionais, culturais e financeiras que limitam a capacidade empreendedora. Isto ajuda a compreender os baixos níveis de transferência tecnológica e de patentes registadas. Alguns estudos mostram que os esforços em I&D nem sempre estão directamente relacionados com a performance económica, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. O presente artigo procura investigar novos indicadores que avaliem melhor os modos de aprendizagem nas empresas inovadoras das regiões menos avançadas, como é o caso de Portugal, propondo uma metodologia que tem uma abordagem diferente da que é normalmente usada para regiões desenvolvidas. Aspectos relacionados com o
comportamento, absorção de recursos locais e iniciativas de colaboração são alguns
dos factores a ter em conta na avaliação da inovação nesta nova abordagem. A implicação geral dos resultados é a de que se requer uma perspectiva conceptual mais rica que combine os vários aspectos envolvidos. As empresas enfrentam fortes obstáculos que limitam as suas habilidades e propensão para inovar. Ao mesmo tempo, as empresas também enfrentam fortes pressões competitivas que requerem delas maiores níveis de inovação. Os empreendedores precisam desenvolver novas teorias e métodos que confrontem todos os tipos de pressões.
Description
Keywords
Indicadores Performance inovadora Aprendizagem interactiva Colaboração Regiões menos desenvolvidas Índices de inovação
Pedagogical Context
Citation
Vaz, M. T. N.; Fernandes, S. “Problemática da avaliação do potencial de inovação das economias periféricas no contexto da economia do conhecimento. Uma aplicação às empresas portuguesas”, In Estudos II, 313-322, Faro, Portugal: Faculty of Economics, University of Algarve, 2005.
Publisher
Faculty of Economics, University of Algarve
