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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Plastics durability and persistence, combined with their high production and low
rates of recovery, are causing a net accumulation of plastic debris along shorelines,
surface waters, throughout the water column and in bottom sediments. Pollution by
plastic debris is an increasing environmental concern all around the globe, accounting for
up to 90% of marine debris. Wildlife has been severely impacted by plastic debris in
coastal and aquatic environments. Macroplastics (> 20 – 100 mm) pose a health risk to
several aquatic animals, including fish, turtles and birds, because of possible
entanglement and ingestion. When in the environment, macroplastic debris can brittle
and break through UV radiation, mechanical action and biodegradation into small sized
plastic particles, designated as microplastics (1 – 5 mm), that become more bioavailable
to organisms throughout the food web. However, microplastic debris can also reach
aquatic environments in their original form that were manufactured for particular
industrial or domestic applications, such as plastic particles used in exfoliating facial
scrubs, toothpastes and resin pellets used in plastic industry. Birds are top-predators,
exposed to all threats affecting these environments and this makes them ideal sentinel
organisms for monitoring ecosystem changes.
Considering the knowledge gap existing in southern Europe, in particular in
Portugal, about the use of stranded aquatic-associated bird surveys for plastic litter
monitoring, this study tries to fill this gap by: (1) set a baseline assessment of the
prevalence of plastic litter affecting multispecies populations of aquatic birds in Portugal
and (2) test if species, gender, age and condition of the birds influence type and quantity
of ingested plastics. In this study, the plastics accumulated in the stomachs of stranded
aquatic birds collected across the Portuguese territory will be quantified and
characterized.
A total of 310 birds samples comprising four species sourced from five different
wildlife rescue centres (Parque Biológico de Gaia, CERVAS, CERAS, LxCRAS and RIAS)
were collected and examined for the presence of plastic litter. Of these, 15.48% were
found to ingest plastic litter. The average number and mass of ingested plastics was 1.62
items per individuals and 0.0771 g, respectively. Results show that aquatic-associated
birds in Portugal do ingest plastic litter, as in many other countries in the world.
Monitoring plastic litter ingested by aquatic-associated birds has the potential to be a part of a wide monitoring programme that can help to inform mitigation and management
measures for aquatic litter.
À medida que os plásticos se tornaram num produto indispensável no nosso quotidiano, a sua rápida produção tem sido consequentemente acompanhada por um aumento da acumulação de plásticos no meio ambiente. A durabilidade e persistência dos plásticos, combinada com a sua elevada produção e baixas taxas de recuperação, causam a acumulação de detritos plásticos ao longo das costas, águas superficiais, ao longo da coluna de água e sedimentos. A poluição por detritos plásticos é uma crescente preocupação ambiental em todo o mundo, representando cerca de 90% dos detritos marinhos. Devido ao uso excessivo e à eliminação inadequada de produtos plásticos, a vida selvagem tem sido severamente afetada pelos detritos plásticos em ambientes costeiros e aquáticos. Os macroplásticos (> 20 – 100 mm) representam uma ameaça para vários animais aquáticos, incluindo peixes, tartarugas e aves marinhas, devido à possibilidade de enredamento e ingestão. Quando no meio ambiente, os macroplásticos podem fragmentar-se através da radiação UV, ação mecânica e biodegradação em partículas plásticas mais pequenas, designadas de microplásticos (1 – 5 mm). Estas novas partículas tornam-se mais biodisponíveis para todos os organismos da cadeia alimentar e podem libertar substâncias químicas tóxicas durante o processo de degradação. As aves aquáticas são predadores expostos a todas as ameaças que afetam estes ambientes, tornando-os organismos sentinelas ideais para monitorizar mudanças nos ecossistemas.
À medida que os plásticos se tornaram num produto indispensável no nosso quotidiano, a sua rápida produção tem sido consequentemente acompanhada por um aumento da acumulação de plásticos no meio ambiente. A durabilidade e persistência dos plásticos, combinada com a sua elevada produção e baixas taxas de recuperação, causam a acumulação de detritos plásticos ao longo das costas, águas superficiais, ao longo da coluna de água e sedimentos. A poluição por detritos plásticos é uma crescente preocupação ambiental em todo o mundo, representando cerca de 90% dos detritos marinhos. Devido ao uso excessivo e à eliminação inadequada de produtos plásticos, a vida selvagem tem sido severamente afetada pelos detritos plásticos em ambientes costeiros e aquáticos. Os macroplásticos (> 20 – 100 mm) representam uma ameaça para vários animais aquáticos, incluindo peixes, tartarugas e aves marinhas, devido à possibilidade de enredamento e ingestão. Quando no meio ambiente, os macroplásticos podem fragmentar-se através da radiação UV, ação mecânica e biodegradação em partículas plásticas mais pequenas, designadas de microplásticos (1 – 5 mm). Estas novas partículas tornam-se mais biodisponíveis para todos os organismos da cadeia alimentar e podem libertar substâncias químicas tóxicas durante o processo de degradação. As aves aquáticas são predadores expostos a todas as ameaças que afetam estes ambientes, tornando-os organismos sentinelas ideais para monitorizar mudanças nos ecossistemas.
Description
Keywords
Detritos Plásticos Ingestão de plásticos Aves aquáticas Portugal