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As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 17 milhões de mortes em todo o mundo, e as mais comuns são a doença isquémica do miocárdio e os acidentes vasculares cerebrais. O principal sintoma associado à doença isquémica é a angina de peito, descrita como uma dor constritiva no peito, causada pela formação de placas de ateromas nos vasos sanguíneos, levando à redução do fluxo sanguíneo e aumentando, consequentemente, as necessidades de oxigénio. As terapêuticas de eleição em situações de angina de peito, baseiam-se no uso nitratos, bloqueadores beta e bloqueadores dos canais de cálcio. Destas três classes de fármacos, ao longo deste trabalho será focada a questão da tolerância desenvolvida aquando de uma administração contínua aos nitratos. Essa tolerância reflecte-se na perda de eficácia e hemodinâmica associadas aos nitratos orgânicos.
Os nitratos necessitam de ser bioactivados para exercerem a sua acção. No entanto, esse mecanismo ainda não foi completamente desvendado. Vários estudos realizados, afirmam que esse processo envolve três principais etapas: a libertação de óxido nítrico, a activação da guanilciclase e a consequente indução do relaxamento da musculatura lisa vascular.
Ao longo dos tempos, várias têm sido as estratégias em desenvolvimento para evitar o aparecimento de tolerância aos nitratos, sendo que até hoje, a mais utilizada na prática clínica, é a adopção de administrações intermitentes com intervalos livres de nitratos.
O objectivo deste trabalho é descrever os mecanismos de tolerância que se podem desenvolver após exposição contínua a nitratos, bem como as estratégias que têm sido estudadas para prevenir e atenuar esse fenómeno de tolerância.
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Keywords
Doenças cardiovasculares Nitratos orgânicos Nitroglicerina Óxido nítrico Aldeído desidrogenase mitocondrial Stress oxidativo Tolerância