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Pretende-se com este artigo fazer uma análise às obras de arte de Romy Castro iniciadas em 2012
e intituladas «A Terra como acontecimento». Se no momento da criação da série, «Memórias da
terra negra» se adivinhavam já alguns traços sobre o potencial uso das matérias pictóricas que
viriam a gerar as futuras obras, é no final de 2019 que vemos consagrar, senão mesmo sacralizar
essa relação primordial entre o homem e a terra, que é afinal o acontecimento, fenómeno que
redescobre o visível e o indizível que se dá na Terra. Uma análise que reflecte critica e
teoricamente, por um lado, sobre as matérias que a artista usa para a produção das obras de arte e
por outro lado, sobre o pensamento da artista, enquanto criadora e ensaísta. Neste sentido, pode
ser afirmado que se está na presença de uma geofilosofia que pensa a Terra e que dá a pensar uma
outra prática estética que passa pelo olhar e pelo escutar as matérias.
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Terra Geofilosofia Romy Castro Fenómeno
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Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro