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Abstract(s)
Com outros sabores do passado procurou-se aportar um novo olhar sobre as comunidades humanas de Muge e do Sado que ocuparam o território português no Mesolítico final, mais concretamente, entrever o seu modo de subsistência e a adaptação ao meio ambiente sob uma perspectiva diferente, sustentada na análise das paleodietas. Os ossos ao requererem nutrientes, ao longo da vida de um indivíduo, constituem
uma ferramenta única na apreciação do regime alimentar, uma vez que neles ficam cativos os sinais relativos à composição elementar e isotópica diferencial dos distintos grupos de alimentos ingeridos (Price, 1989). Mediante a realização de análises químicas, estes podem ser perscrutados, facultando pistas válidas na destrinça das proporções dos principais recursos alimentares, de origem vegetal, animal e marinha, incluídos na dieta das populações do passado.