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Advisor(s)
Abstract(s)
O aumento da prevalência das doenças cardiovasculares constitui atualmente um grave
problema de saúde pública e são a principal causa de morte a nível mundial.
Os fatores de risco como as dietas ricas em gorduras e sal, sedentarismo, stress,
tabagismo, excesso de consumo de álcool, dislipidémias ou hipertensão arterial, aumentam
significativamente o risco de desenvolver este tipo de doenças.
A hipertensão arterial, condição em que a pressão sanguínea arterial se encontra
permanentemente elevada, constitui o fator de risco quantitativamente mais influente no
desenvolvimento de insuficiência cardíaca, enfarte de miocárdio, insuficiência renal e
acidente vascular cerebral. Deste modo o seu tratamento e controlo assume importância
central nas estratégias preventivas de doenças cardiovasculares.
A hipertensão arterial é normalmente dividida em duas categorias, a hipertensão
arterial primária e secundária. A hipertensão primária ocorre em 90% a 95% dos casos sendo
de origem multifatorial. A Secundária constitui apenas 5% a 10% dos casos de hipertensão e
deve-se a uma doença subjacente.
Na maioria dos casos, o tratamento desta patologia exige o uso de fármacos
anthipertensores, bem como a combinação entre esses para melhor eficácia terapêutica. Os
principais grupos de fármacos anti-hipertensores são os inibidores do enzima de conversão da
angiotensina, os antagonistas dos recetores da angiotensina, os bloqueadores dos canais de
cálcio, os vasodilatadores, os diuréticos e os bloqueadores β. No entanto, mudanças no estilo
de vida, como exercício físico, diminuição no consumo de sal, álcool e alimentos ricos em
gorduras, cessação tabágica, Controlo da dislipidemia e da diabetes Mellitus etc, são
essenciais para que o objetivo terapêutico seja alcançado.
Description
Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2014
Keywords
Ciências farmacêuticas Doenças cardiovasculares Hipertensão arterial Fatores de risco