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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Human social interaction is crucial in daily life and essential for a promising life, however for
this interaction a regulatory mechanism is essential. This mechanism, called the theory of mind
(ToM), allows individuals to assign mental states such as intentions, beliefs and emotions,
leading them to understand and predict the behavior of other individuals (Hezel and McNally,
2014). In the last twenty years, the scientific literature has focused on this theme and has shown
that this capacity is altered in Parkinson's disease (PD). In this context, studies have investigated
the relationship between ToM deficits and the executive deficits that characterize PD. However,
the results have been inconsistent. The reasons may be due to divergences and diversity of
instruments used, study paradigms or even the sample number. Objective: This study aimed to
investigate the relationship between executive functions and ToM capabilities in individuals
diagnosed with Parkinson's without dementia. It is also intended to ascertain whether the
existence of differences in executive functioning influences the relationship between the group
and ToM. Method: We evaluated and compared 34 participants - 17 with PD without dementia
and 17 healthy individuals without neurological disease, aged 54 to 78 years. Results: The main
results obtained demonstrated, similarly to what is exposed in the literature, the existence of
significant differences between the groups, especially in the domains of executive functions
and in ToM. These results suggest that Parkinson's patients have impaired executive and ToM
functions, and executive functioning plays a mediating role in the group's relationship to ToM.
Conclusion: In our study, executive functioning is a mediator in the relationship between the
group and ToM, highlighting the intimate link between these two domains of functioning and
which translates into the difficulty of individuals with PD to respond in an adaptable way to
daily situations.
A interação social humana é crucial na vida diária e essencial para uma vida promissora, todavia para esta interação é imprescindível um mecanismo regulador. Este mecanismo, denominado por teoria da mente (ToM), permite ao individuo atribuir estados mentais, tais como intenções, crenças e emoções, levando-o a compreender e predizer o comportamento de outros indivíduos (Hezel e McNally, 2014). Nos últimos vinte anos, a literatura científica tem-se debruçado sobre esta temática e tem demonstrado que esta capacidade se encontra alterada na doença de Parkinson (DP). Neste contexto, os estudos têm investigado sobre a relação entre os défices verificados na ToM e os défices executivos que caraterizam a DP. Porém, os resultados têm-se revelado inconsistentes. As razões podem dever-se às divergências e diversidade de instrumentos utilizados, paradigmas de estudo ou até mesmo a dimensão das amostras. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo investigar a relação entre as funções executivas e as capacidades da ToM em indivíduos com diagnóstico de Parkinson, sem demência. Pretende-se ainda averiguar se a existência de diferenças no funcionamento executivo influência a relação entre o grupo e a ToM. Método: Foram avaliados e comparados 34 participantes – 17 com DP, sem demência e 17 indivíduos saudáveis sem doença neurológica, com idades compreendidas entre os 54 e os 78 anos. Resultados: Os principais resultados obtidos demonstraram, de forma semelhante ao que é exposto pela literatura, a existência de diferenças significativas entre os grupos, especialmente nos domínios das funções executivas e na ToM. Estes resultados sugerem que os doentes de Parkinson apresentam um comprometimento a nível das funções executivas e da ToM, e que o funcionamento executivo apresenta um papel mediador na relação do grupo sobre a ToM. Conclusão: No nosso estudo, o funcionamento executivo apresenta-se como mediador na relação entre a presença de DP e a ToM, realçando a ligação íntima entre estes dois domínios de funcionamento e que se traduz na dificuldade dos indivíduos com DP responderem de forma adaptável às situações quotidianas.
A interação social humana é crucial na vida diária e essencial para uma vida promissora, todavia para esta interação é imprescindível um mecanismo regulador. Este mecanismo, denominado por teoria da mente (ToM), permite ao individuo atribuir estados mentais, tais como intenções, crenças e emoções, levando-o a compreender e predizer o comportamento de outros indivíduos (Hezel e McNally, 2014). Nos últimos vinte anos, a literatura científica tem-se debruçado sobre esta temática e tem demonstrado que esta capacidade se encontra alterada na doença de Parkinson (DP). Neste contexto, os estudos têm investigado sobre a relação entre os défices verificados na ToM e os défices executivos que caraterizam a DP. Porém, os resultados têm-se revelado inconsistentes. As razões podem dever-se às divergências e diversidade de instrumentos utilizados, paradigmas de estudo ou até mesmo a dimensão das amostras. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo investigar a relação entre as funções executivas e as capacidades da ToM em indivíduos com diagnóstico de Parkinson, sem demência. Pretende-se ainda averiguar se a existência de diferenças no funcionamento executivo influência a relação entre o grupo e a ToM. Método: Foram avaliados e comparados 34 participantes – 17 com DP, sem demência e 17 indivíduos saudáveis sem doença neurológica, com idades compreendidas entre os 54 e os 78 anos. Resultados: Os principais resultados obtidos demonstraram, de forma semelhante ao que é exposto pela literatura, a existência de diferenças significativas entre os grupos, especialmente nos domínios das funções executivas e na ToM. Estes resultados sugerem que os doentes de Parkinson apresentam um comprometimento a nível das funções executivas e da ToM, e que o funcionamento executivo apresenta um papel mediador na relação do grupo sobre a ToM. Conclusão: No nosso estudo, o funcionamento executivo apresenta-se como mediador na relação entre a presença de DP e a ToM, realçando a ligação íntima entre estes dois domínios de funcionamento e que se traduz na dificuldade dos indivíduos com DP responderem de forma adaptável às situações quotidianas.
Description
Keywords
Doença de parkinson Teoria da mente Funções executivas Cognição social
