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Publication
Effect of composting on biodegradation of compostable and conventional microplastic by bacterial communities from sewage sludge
| Name: | Description: | Size: | Format: | |
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Advisor(s)
Abstract(s)
Microplastics (MP) threaten the aquatic and terrestrial ecosystems. Several studies have reported that wastewater treatment plants (WWTPs) are one of the main sources of MP to the ocean, even though they remove up to 98% of MPs from the influent (Carr et al., 2016; Murphy et al., 2016; Simon et al., 2018; Talvitie et al., 2017). Most of these MPs are not really eliminated but end up in the sewage sludge. This sludge is normally used as fertilizer in agricultural soils, after a composting process. However, current regulation does not consider the concentration of MP in sludge before their application on natural soils. This work focused on evaluating the effect of composting on MP particles. For this, we spiked sewage sludge from a European WWTP with MP films (2 mm-2 ) from a polyethylene terephthalate (PET) bottle and a compostable (according to the seller) bag of polyethylene (CPE). The experimental set-up consisted of: sludge spiked with 40 PET MP, sludge spiked with 40 CPE MP. These two treatments were repeated but inoculating a bacterial isolate from the genus Bacillus. Sludge with no added MP or bacterial inoculum was used as control. Samples were kept at 50ºC for 60 days, and organic matter content, pH, C:N ratio, the change in the functional groups of MP, and changes in the bacterial community were monitored monthly. Results showed that 40 MP had no effect on the composting process. There were differences among peaks indicating chemical changes and biodegradation for PET and CPE MP. After 60 days, scanning electron microscopy revealed adhering biofilms and a hole for CPE MP submitted to bioaugmentation treatment but did not decompose as expected. The concentration of MPs in the sludge after 60 days was 27 MP by g-1 , compared to 4 MP by g-1 at the beginning. Polyester (28%) was the most abundant polymer and fibers (84%) the most common shape.
Os plásticos tornaram-se parte integrante das nossas vidas diárias devido às suas características particulares, nomeadamente resistência, durabilidade, flexibilidade, rigidez e baixo custo. No entanto, quando os plásticos se fragmentam e se tornam microplásticos (MP), eles representam uma ameaça global para os ecossistemas aquáticos e terrestres. Vários estudos relataram que as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETARs) são uma das principais fontes de MP para o oceano. Atualmente, as ETARs relatam que podem remover até 98% do MPs do afluente (Carr et al., 2016; Murphy et al., 2016; Simon et al., 2018; Talvitie et al., 2017). No entanto, a maioria desses MP não são realmente eliminados, mas acabam nas lamas resultantes do processo de tratamento. A atual regulamentação das lamas, criada em 1986, não contempla os MPs como poluente. Esta lama é normalmente utilizada como fertilizante em solos agrícolas na Europa após um processo de compostagem. Estudos efetuados relataram que os MPs podem afetar a taxa de germinação, diminuir o comprimento e a biomassa da raiz das plantas, bem como alterar a atividade microbiana e a transferência de nutrientes entre a planta e o solo. Para abordar a problemática dos MPs nas lamas das ETARs este trabalho teve como foco avaliar a biodegradação de microplásticos compostáveis e convencionais em processos simulados de compostagem (antes da aplicação no solo) num período de 30 e 60 dias. A biodegradação de MPs durante o processo de compostagem teve em conta o tipo de plástico, considerando a comunidade bacteriana inicialmente presente na lama desidratada, e a mesma comunidade bioaumentada com um isolado do género Bacillus. Além disso, avaliou as mudanças na concentração de MPs da lama desidratada no tempo inicial e após 60 dias de compostagem para determinar se após esse período o número de partículas de MP diminui ou aumenta em quantidade e em tamanho.
Os plásticos tornaram-se parte integrante das nossas vidas diárias devido às suas características particulares, nomeadamente resistência, durabilidade, flexibilidade, rigidez e baixo custo. No entanto, quando os plásticos se fragmentam e se tornam microplásticos (MP), eles representam uma ameaça global para os ecossistemas aquáticos e terrestres. Vários estudos relataram que as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETARs) são uma das principais fontes de MP para o oceano. Atualmente, as ETARs relatam que podem remover até 98% do MPs do afluente (Carr et al., 2016; Murphy et al., 2016; Simon et al., 2018; Talvitie et al., 2017). No entanto, a maioria desses MP não são realmente eliminados, mas acabam nas lamas resultantes do processo de tratamento. A atual regulamentação das lamas, criada em 1986, não contempla os MPs como poluente. Esta lama é normalmente utilizada como fertilizante em solos agrícolas na Europa após um processo de compostagem. Estudos efetuados relataram que os MPs podem afetar a taxa de germinação, diminuir o comprimento e a biomassa da raiz das plantas, bem como alterar a atividade microbiana e a transferência de nutrientes entre a planta e o solo. Para abordar a problemática dos MPs nas lamas das ETARs este trabalho teve como foco avaliar a biodegradação de microplásticos compostáveis e convencionais em processos simulados de compostagem (antes da aplicação no solo) num período de 30 e 60 dias. A biodegradação de MPs durante o processo de compostagem teve em conta o tipo de plástico, considerando a comunidade bacteriana inicialmente presente na lama desidratada, e a mesma comunidade bioaumentada com um isolado do género Bacillus. Além disso, avaliou as mudanças na concentração de MPs da lama desidratada no tempo inicial e após 60 dias de compostagem para determinar se após esse período o número de partículas de MP diminui ou aumenta em quantidade e em tamanho.
Description
Keywords
Compost Biodegradation Microplastics Sewage Sludge