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Abstract(s)
In 2020, breast cancer represented the cancer with highest incidence among women worldwide, with 2.26 million new cases estimated. Triple-negative breast cancer (TNBC), which lack HER2 expression and hormonal receptor markers, is a particular type of extremely aggressive breast cancer with a faster growth rate, higher risk of metastasis and recurrence. Interestingly, we found that phospholipase C gamma 1 (PLC𝛾1) expression is a good prognostic marker in TNBC. However, PLC𝛾1 is overall considered an
oncogene involved in cancer development and progression. To unravel the effective role of PLCy1 in TNBC prognosis, MDA-MB-231, MDAMB- 468 and Hs578T cell lines were used. With a PLC𝛾1 overexpression model we evaluated the capacity of this cells to form colonies, calculate doubling time and confirm cell viability levels. Through BrdU assay we compared cell proliferation rates.
We used western blot to detect proteins that play a role in tumorigenesis. By analysing mRNA, we identified that there is only one gene commonly upregulated in the PLC𝛾1 KO cells, ESM1. In the meaning of trying to understand its regulation in these cell lines, we performed Immunofluorescence assays, ELISA, and qRT-PCR. Further, we sent dry samples to Aveiro ́s University to do a nuclear magnetic resonance assay. In this study MDA-MB-231 PLC𝛾1 OE cells were found to be less capable of colony formation and proliferation and have a higher doubling time, although PLC𝛾1 OE cells presented a higher expression of tumour promoters. PLC𝛾1 KO cells had an increased proliferation rate as well as a higher expression of known tumour promoters, when compared to WT cells. PLC𝛾1 was found to alter metabolism in TNBC cell lines. ESM1/Endocan was found to be increased in MDA- MB-231 PLC𝛾1 KO cells.
These results reveal that PLC𝛾1 may have a protective potential and be a determinator of good prognosis in TNBC. Eventually, a dual effect of the expression of this phospholipase is also a possibility.
O cancro consiste numa doença genética heterogénea em que uma célula ou grupo de células anormal prolifera descontroladamente e se espalha pelo organismo. Todas as células do nosso corpo passam por um processo de divisão para se multiplicarem, até chegarem ao fim da sua vida útil e morrerem por morte celular programada, apoptose. Ocasionalmente, no decorrer do ciclo, ocorrem erros que resultam em células danificadas, estas normalmente param o ciclo, podendo ou não ser marcadas para apoptose. Estes processos repetem-se milhões de vezes todos os dias, mas não são perfeitos. Douglas Hanahan e Robert A. Weinberg em 2000 descreveram os 6 principais processos que caracterizaram o início e a progressão do cancro: Sustentar a sinalização proliferativa, evitar supressores de crescimento, ativar invasão e metástase, permitir a imortalidade replicativa, induzir angiogénese e resistir à morte celular. Em 2011, os autores adicionaram 2 características emergentes, a desregulação da energia celular e o escape à destruição imunológica, e 2 características que conferem vantagem, a destruição promotora de tumor e a instabilidade genómica e mutação. Mas, novamente, 11 anos depois, D. Hanahan escreveu "Hallmarks of Cancer: New Dimensions", onde afirmou que as 2 anteriormente consideradas “características emergentes” deveriam ser consideradas como hallmarks centrais ao lado dos 6 principais. Mais recentemente foram considerados hallmarks e características vantajosas o desbloqueio da plasticidade fenotípica, reprogramação epigenética não-mutacional, microbioma polimórfico e Em 2020, o cancro da mama representou o cancro com maior incidência entre as mulheres de todo o mundo, com 2,26 milhões de novos casos estimados. Apesar de todas as melhorias na deteção, prevenção e tratamento, o cancro da mama ainda é responsável por mais de 650 mil mortes por ano. O cancro da mama triplo-negativo (TNBC), que não tem expressão de recetor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2) e marcadores de recetores hormonais, como progesterona e recetores de estrogénio, é responsável por cerca de 10% a 20% de todos os casos de cancro da mama. Este é um tipo particular de cancro da mama extremamente agressivo com uma taxa de crescimento mais rápida, maior risco de metástases e recorrência. É responsável por cerca de 15% de todos os novos casos de cancro da senescência. Em 2020, o cancro da mama representou o cancro com maior incidência entre as mulheres de todo o mundo, com 2,26 milhões de novos casos estimados. Apesar de todas as melhorias na deteção, prevenção e tratamento, o cancro da mama ainda é responsável por mais de 650 mil mortes por ano. O cancro da mama triplo-negativo (TNBC), que não tem expressão de recetor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2) e marcadores de recetores hormonais, como progesterona e recetores de estrogénio, é responsável por cerca de 10% a 20% de todos os casos de cancro da mama. Este é um tipo particular de cancro da mama extremamente agressivo com uma taxa de crescimento mais rápida, maior risco de metástases e recorrência. É responsável por cerca de 15% de todos os novos casos de cancro da mama e tem a menor sobrevida global em cinco anos de cerca de 78%. As taxas de sobrevida em cinco anos para cancro da mama localizado, regional e distante são de 91,8%, 66,2% e 12,8%, demonstrando a importância de aumentar a sobrevida neste subtipo. O risco de recorrência é significativamente maior em pacientes com TNBC, com pico 2-3 anos após o diagnóstico. O cancro da mama triplo negativo pode ser classificado em 6 categorias diferentes: basal-like 1 (BL-1), basal-like 2 (BL-2), imunomodulador (IM), mesenquimal (M), mesenquimal stem-cell (MSL) e luminal androgen recetor (LAR). Curiosamente, descobrimos que a expressão da fosfolipase C gama 1 (PLCγ1) é um bom marcador prognóstico no TNBC. (...)
O cancro consiste numa doença genética heterogénea em que uma célula ou grupo de células anormal prolifera descontroladamente e se espalha pelo organismo. Todas as células do nosso corpo passam por um processo de divisão para se multiplicarem, até chegarem ao fim da sua vida útil e morrerem por morte celular programada, apoptose. Ocasionalmente, no decorrer do ciclo, ocorrem erros que resultam em células danificadas, estas normalmente param o ciclo, podendo ou não ser marcadas para apoptose. Estes processos repetem-se milhões de vezes todos os dias, mas não são perfeitos. Douglas Hanahan e Robert A. Weinberg em 2000 descreveram os 6 principais processos que caracterizaram o início e a progressão do cancro: Sustentar a sinalização proliferativa, evitar supressores de crescimento, ativar invasão e metástase, permitir a imortalidade replicativa, induzir angiogénese e resistir à morte celular. Em 2011, os autores adicionaram 2 características emergentes, a desregulação da energia celular e o escape à destruição imunológica, e 2 características que conferem vantagem, a destruição promotora de tumor e a instabilidade genómica e mutação. Mas, novamente, 11 anos depois, D. Hanahan escreveu "Hallmarks of Cancer: New Dimensions", onde afirmou que as 2 anteriormente consideradas “características emergentes” deveriam ser consideradas como hallmarks centrais ao lado dos 6 principais. Mais recentemente foram considerados hallmarks e características vantajosas o desbloqueio da plasticidade fenotípica, reprogramação epigenética não-mutacional, microbioma polimórfico e Em 2020, o cancro da mama representou o cancro com maior incidência entre as mulheres de todo o mundo, com 2,26 milhões de novos casos estimados. Apesar de todas as melhorias na deteção, prevenção e tratamento, o cancro da mama ainda é responsável por mais de 650 mil mortes por ano. O cancro da mama triplo-negativo (TNBC), que não tem expressão de recetor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2) e marcadores de recetores hormonais, como progesterona e recetores de estrogénio, é responsável por cerca de 10% a 20% de todos os casos de cancro da mama. Este é um tipo particular de cancro da mama extremamente agressivo com uma taxa de crescimento mais rápida, maior risco de metástases e recorrência. É responsável por cerca de 15% de todos os novos casos de cancro da senescência. Em 2020, o cancro da mama representou o cancro com maior incidência entre as mulheres de todo o mundo, com 2,26 milhões de novos casos estimados. Apesar de todas as melhorias na deteção, prevenção e tratamento, o cancro da mama ainda é responsável por mais de 650 mil mortes por ano. O cancro da mama triplo-negativo (TNBC), que não tem expressão de recetor do fator de crescimento epidérmico humano tipo 2 (HER2) e marcadores de recetores hormonais, como progesterona e recetores de estrogénio, é responsável por cerca de 10% a 20% de todos os casos de cancro da mama. Este é um tipo particular de cancro da mama extremamente agressivo com uma taxa de crescimento mais rápida, maior risco de metástases e recorrência. É responsável por cerca de 15% de todos os novos casos de cancro da mama e tem a menor sobrevida global em cinco anos de cerca de 78%. As taxas de sobrevida em cinco anos para cancro da mama localizado, regional e distante são de 91,8%, 66,2% e 12,8%, demonstrando a importância de aumentar a sobrevida neste subtipo. O risco de recorrência é significativamente maior em pacientes com TNBC, com pico 2-3 anos após o diagnóstico. O cancro da mama triplo negativo pode ser classificado em 6 categorias diferentes: basal-like 1 (BL-1), basal-like 2 (BL-2), imunomodulador (IM), mesenquimal (M), mesenquimal stem-cell (MSL) e luminal androgen recetor (LAR). Curiosamente, descobrimos que a expressão da fosfolipase C gama 1 (PLCγ1) é um bom marcador prognóstico no TNBC. (...)
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Cancro da mama triplo negativo Sobrexpressão Knock-out
