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Das disfunções sexuais masculinas, a ejaculação prematura é a que apresenta maior prevalência, segundo a Associação Americana de Urologia, e pode ser classificada como “ao longo da vida” (primária) ou “adquirida” (secundária). A ejaculação prematura primária é caracterizada por ter início desde a primeira experiência sexual e manter-se por toda a vida. Já a ejaculação prematura adquirida, é caracterizada por ter um início gradual ou súbito.
A ejaculação prematura é definida, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria – 4ª edição, como a sempre presente ou recorrente ejaculação com o mínimo de estimulação sexual, antes ou pouco tempo depois da penetração e sem que o homem a deseje e está associada a um tempo de latência ejaculatória intravaginal. O aumento deste tempo é um efeito secundário observado em pacientes que utilizaram fármacos antidepressivos, desde o surgimento dos antidepressivos da classe dos tricíclicos e dos inibidores da monoamino oxidase. Esses fármacos têm ação central e local, de forma a retardar o controle psiconeurológico da ejaculação, de um modo contínuo ou de forma específica consoante o seu uso.
O aparecimento dos antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina, com menos efeitos secundários e melhor tolerância do que os antidepressivos já existentes, favoreceu o uso dessa classe farmacológica como aliada no tratamento da ejaculação prematura.
Desta forma, a presente monografia teve como objetivo uma revisão bibliográfica referente à correlação dos antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina nomeadamente a dapoxetina e seus efeitos sobre a ejaculação prematura.
Description
Dissertação de Mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2011
Keywords
Ejaculação prematura Inibidores selectivos da recaptação da serotonina Neurofisiologia da ejaculação Tempo de latência ejaculatória intravaginal
