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Authors
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Abstract(s)
The study "Achieving Sustainable Development: Balancing Resource Allocation and Corporate Social Responsibility in Modern Business Practices" looks at how businesses in the Algarve region of Portugal integrate sustainable development, resource allocation, and corporate social responsibility (CSR). In a rapidly global context, it focuses on how these companies balance economic goals along environmental and social responsibilities.
Key findings indicate that companies increasingly recognize the strategic importance of integrating sustainability into their core operations. There is in fact a positive correlation between CSR initiatives and financial performance, ultimately showing that businesses effectively balancing resource allocation with CSR efforts experience enhanced profitability, market share, and stronger community relations. This suggests that CSR is not a simple ethical obligation but also a strategic asset with clear business benefits.
The study advocates for a wider definition of business efficiency, which traditionally focuses on economic metrics like profit and costs. It suggests that efficiency should also include environmental- and social responsibility aspects. This holistic view is consistent with the Sustainable Development Goals (SDGs) established by the United Nations, focusing on economic growth, social justice, as well as environmental protection.
The research used quantitative data approach, surveying 120 companies in the region of the Algarve with a response rate of 23.33%, thus resulting in a modest sample of 28 companies. The analysis was performed using IBM SPSS software (version 29) and provided valuable insights into how these companies approach CSR as well as resource allocation. In spite of positive findings, the study highlights challenges in the measurement of actual return on investments (ROI) of CSR initiatives due to inappropriate measurement tools, especially for smaller companies with fewer resources.
Ultimately, this study recommends that businesses widen their definition/perception of efficiency, integrate CSR into core business strategies, focus on innovation, and use key performance indicators (KPIs) to balance short-term costs with long-term benefits. It also emphasizes the need for technological advancements and much more appropriate tools to measure the impact of CSR efforts accurately.
O estudo intitulado "Alcançando o Desenvolvimento Sustentável: Equilibrando a Alocação de Recursos e a Responsabilidade Social Corporativa nas Práticas Empresariais Modernas" explora a relação estratégica entre desenvolvimento sustentável, alocação de recursos e responsabilidade social corporativa (RSC) nas práticas empresariais. A pesquisa foi conduzida junto de empresas da região do Algarve, Portugal, com o objetivo de entender como essas organizações equilibram os seus objetivos económicos com suas responsabilidades ambientais e sociais, num contexto cada vez mais desafiador e globalizado. Os principais resultados da pesquisa indicam que as empresas na atualidade estão gradualmente a reconhecer a importância de integrar a sustentabilidade nas suas operações diárias e estratégias de longo prazo. Este reconhecimento reflete-se na constatação de que há uma correlação positiva entre as iniciativas de RSC e o desempenho financeiro das empresas. Em termos práticos, as organizações que conseguem equilibrar de maneira eficaz a alocação de recursos com práticas de RSC tendem a experimentar uma melhoria na lucratividade, participação no mercado e relacionamento com a comunidade. Isso sugere que a RSC não é apenas uma questão ética ou de conformidade, mas um componente estratégico crucial que pode trazer benefícios tangíveis para o negócio. A pesquisa também propõe que o conceito de eficiência empresarial seja expandido. Tradicionalmente, eficiência é vista principalmente sob a ótica económica, focando em maximizar lucros e minimizar custos. No entanto, os resultados sugerem que uma definição mais abrangente de eficiência deve incluir a administração ambiental e a responsabilidade social. Ao adotar essa visão mais holística, as empresas podem alcançar um desempenho mais sustentável, que não apenas atenda aos objetivos económicos, mas também promova impactos positivos no meio ambiente e na sociedade. Esta abordagem permite que as empresas alinhem as suas operações com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que promovem a equidade social, o crescimento económico sustentável e a proteção ambiental. O estudo utilizou uma metodologia quantitativa para recolher e analisar os dados. Foram enviados questionários a 120 empresas na região do Algarve, das quais 28 responderam, resultando em uma taxa de resposta de 23,33%. A recolha de dados foi realizada através de um questionário estruturado, distribuído em versões em português e inglês, para garantir uma ampla acessibilidade. A análise dos dados foi conduzida utilizando o software IBM SPSS (versão 29), permitindo uma análise estatística rigorosa que incluiu medidas de tendência central e variabilidade, proporcionando uma visão detalhada das práticas de RSC e alocação de recursos nas empresas da região. Contudo, o estudo identifica alguns desafios significativos. Um dos principais desafios é a dificuldade em medir o retorno sobre o investimento (ROI) das iniciativas de RSC. Muitas empresas relataram que, apesar de reconhecerem os benefícios potenciais da RSC, ainda encontram obstáculos na quantificação precisa desses benefícios em termos financeiros. Esta dificuldade é exacerbada pela falta de ferramentas de medição eficazes que possam capturar de forma adequada o impacto total das iniciativas de sustentabilidade. Além disso, a eficácia dessas iniciativas pode variar significativamente dependendo do tamanho da empresa, com empresas maiores, que possuem mais recursos e maior presença de mercado, tendendo a colher mais benefícios financeiros dessas práticas. O estudo conclui com várias recomendações importantes para as empresas que desejam melhorar seus esforços de sustentabilidade e RSC. Primeiramente, é essencial que as empresas ampliem sua definição de eficiência para incluir não apenas métricas económicas, mas também aspetos ambientais e sociais. Essa mudança de paradigma permitirá que as empresas se posicionem melhor para enfrentar os desafios futuros e se alinhem mais estreitamente com as expectativas sociais e ambientais crescentes. Além disso, é recomendável que as empresas integrem a RSC nas suas estratégias centrais de negócio, tratando-a como um investimento estratégico em vez de um custo operacional. A pesquisa demonstra que há uma correlação positiva entre os esforços de RSC e o sucesso financeiro, sugerindo que essas práticas podem e devem ser vistas como componentes essenciais da estratégia empresarial, com o potencial de gerar valor a longo prazo tanto para a empresa quanto para suas partes interessadas. A inovação também desempenha um papel crucial na melhoria dos esforços de sustentabilidade. O estudo sugere que as empresas devem focar em inovação e no uso de indicadores-chave de desempenho (KPIs) para medir o impacto de suas iniciativas de RSC. Isso não só proporcionará uma visão mais clara sobre a eficácia dessas iniciativas, como também permitirá melhorias contínuas baseadas em dados concretos. Outro aspeto destacado é a necessidade de equilibrar os custos imediatos com os benefícios de longo prazo das práticas de RSC. Enquanto os custos iniciais podem ser significativos, os retornos de longo prazo, tanto financeiros quanto reputacionais, tendem a ser substanciais. Portanto, as empresas devem adotar uma abordagem equilibrada que considere tanto os custos quanto os benefícios ao planear e implementar as suas estratégias de RSC. Adicionalmente, o estudo indica que os avanços tecnológicos podem ser uma ferramenta poderosa para impulsionar os esforços de sustentabilidade. A pesquisa não encontrou impactos negativos significativos associados à adoção de novas tecnologias, sugerindo que a inovação tecnológica pode contribuir de maneira positiva para os objetivos de eficiência e sustentabilidade das empresas. No entanto, apesar dos benefícios identificados, o estudo também aponta para uma lacuna significativa na capacidade das empresas de medir com precisão o impacto de suas iniciativas de RSC. A ausência de ferramentas eficazes para quantificar o ROI dessas iniciativas limita a capacidade das empresas de compreender completamente o valor de seus esforços em sustentabilidade. Assim, desenvolver ou adotar ferramentas de medição mais eficazes é uma recomendação central que emerge da pesquisa. Finalmente, o estudo destaca que a integração das missões sociais e económicas nas empresas tende a levar a um desempenho económico melhor, apoiando a ideia de que esses objetivos não devem ser separados. A pesquisa sugere que uma abordagem combinada é mais eficaz do que tratar os objetivos sociais e económicos como entidades distintas, promovendo assim um modelo de negócios mais sustentável e integrado. Em resumo, o estudo reforça a complexidade de integrar a RSC nas práticas empresariais modernas, enfatizando que o sucesso nessa área requer uma abordagem multifacetada e matizada. As empresas devem considerar uma ampla gama de variáveis, incluindo tamanho, adoção tecnológica e uma visão holística da eficiência para maximizar os benefícios dos seus esforços de RSC e sustentabilidade. Para pesquisas futuras, seria benéfico explorar esses resultados em diferentes regiões para avaliar sua aplicabilidade e relevância em contextos globais variados.
O estudo intitulado "Alcançando o Desenvolvimento Sustentável: Equilibrando a Alocação de Recursos e a Responsabilidade Social Corporativa nas Práticas Empresariais Modernas" explora a relação estratégica entre desenvolvimento sustentável, alocação de recursos e responsabilidade social corporativa (RSC) nas práticas empresariais. A pesquisa foi conduzida junto de empresas da região do Algarve, Portugal, com o objetivo de entender como essas organizações equilibram os seus objetivos económicos com suas responsabilidades ambientais e sociais, num contexto cada vez mais desafiador e globalizado. Os principais resultados da pesquisa indicam que as empresas na atualidade estão gradualmente a reconhecer a importância de integrar a sustentabilidade nas suas operações diárias e estratégias de longo prazo. Este reconhecimento reflete-se na constatação de que há uma correlação positiva entre as iniciativas de RSC e o desempenho financeiro das empresas. Em termos práticos, as organizações que conseguem equilibrar de maneira eficaz a alocação de recursos com práticas de RSC tendem a experimentar uma melhoria na lucratividade, participação no mercado e relacionamento com a comunidade. Isso sugere que a RSC não é apenas uma questão ética ou de conformidade, mas um componente estratégico crucial que pode trazer benefícios tangíveis para o negócio. A pesquisa também propõe que o conceito de eficiência empresarial seja expandido. Tradicionalmente, eficiência é vista principalmente sob a ótica económica, focando em maximizar lucros e minimizar custos. No entanto, os resultados sugerem que uma definição mais abrangente de eficiência deve incluir a administração ambiental e a responsabilidade social. Ao adotar essa visão mais holística, as empresas podem alcançar um desempenho mais sustentável, que não apenas atenda aos objetivos económicos, mas também promova impactos positivos no meio ambiente e na sociedade. Esta abordagem permite que as empresas alinhem as suas operações com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que promovem a equidade social, o crescimento económico sustentável e a proteção ambiental. O estudo utilizou uma metodologia quantitativa para recolher e analisar os dados. Foram enviados questionários a 120 empresas na região do Algarve, das quais 28 responderam, resultando em uma taxa de resposta de 23,33%. A recolha de dados foi realizada através de um questionário estruturado, distribuído em versões em português e inglês, para garantir uma ampla acessibilidade. A análise dos dados foi conduzida utilizando o software IBM SPSS (versão 29), permitindo uma análise estatística rigorosa que incluiu medidas de tendência central e variabilidade, proporcionando uma visão detalhada das práticas de RSC e alocação de recursos nas empresas da região. Contudo, o estudo identifica alguns desafios significativos. Um dos principais desafios é a dificuldade em medir o retorno sobre o investimento (ROI) das iniciativas de RSC. Muitas empresas relataram que, apesar de reconhecerem os benefícios potenciais da RSC, ainda encontram obstáculos na quantificação precisa desses benefícios em termos financeiros. Esta dificuldade é exacerbada pela falta de ferramentas de medição eficazes que possam capturar de forma adequada o impacto total das iniciativas de sustentabilidade. Além disso, a eficácia dessas iniciativas pode variar significativamente dependendo do tamanho da empresa, com empresas maiores, que possuem mais recursos e maior presença de mercado, tendendo a colher mais benefícios financeiros dessas práticas. O estudo conclui com várias recomendações importantes para as empresas que desejam melhorar seus esforços de sustentabilidade e RSC. Primeiramente, é essencial que as empresas ampliem sua definição de eficiência para incluir não apenas métricas económicas, mas também aspetos ambientais e sociais. Essa mudança de paradigma permitirá que as empresas se posicionem melhor para enfrentar os desafios futuros e se alinhem mais estreitamente com as expectativas sociais e ambientais crescentes. Além disso, é recomendável que as empresas integrem a RSC nas suas estratégias centrais de negócio, tratando-a como um investimento estratégico em vez de um custo operacional. A pesquisa demonstra que há uma correlação positiva entre os esforços de RSC e o sucesso financeiro, sugerindo que essas práticas podem e devem ser vistas como componentes essenciais da estratégia empresarial, com o potencial de gerar valor a longo prazo tanto para a empresa quanto para suas partes interessadas. A inovação também desempenha um papel crucial na melhoria dos esforços de sustentabilidade. O estudo sugere que as empresas devem focar em inovação e no uso de indicadores-chave de desempenho (KPIs) para medir o impacto de suas iniciativas de RSC. Isso não só proporcionará uma visão mais clara sobre a eficácia dessas iniciativas, como também permitirá melhorias contínuas baseadas em dados concretos. Outro aspeto destacado é a necessidade de equilibrar os custos imediatos com os benefícios de longo prazo das práticas de RSC. Enquanto os custos iniciais podem ser significativos, os retornos de longo prazo, tanto financeiros quanto reputacionais, tendem a ser substanciais. Portanto, as empresas devem adotar uma abordagem equilibrada que considere tanto os custos quanto os benefícios ao planear e implementar as suas estratégias de RSC. Adicionalmente, o estudo indica que os avanços tecnológicos podem ser uma ferramenta poderosa para impulsionar os esforços de sustentabilidade. A pesquisa não encontrou impactos negativos significativos associados à adoção de novas tecnologias, sugerindo que a inovação tecnológica pode contribuir de maneira positiva para os objetivos de eficiência e sustentabilidade das empresas. No entanto, apesar dos benefícios identificados, o estudo também aponta para uma lacuna significativa na capacidade das empresas de medir com precisão o impacto de suas iniciativas de RSC. A ausência de ferramentas eficazes para quantificar o ROI dessas iniciativas limita a capacidade das empresas de compreender completamente o valor de seus esforços em sustentabilidade. Assim, desenvolver ou adotar ferramentas de medição mais eficazes é uma recomendação central que emerge da pesquisa. Finalmente, o estudo destaca que a integração das missões sociais e económicas nas empresas tende a levar a um desempenho económico melhor, apoiando a ideia de que esses objetivos não devem ser separados. A pesquisa sugere que uma abordagem combinada é mais eficaz do que tratar os objetivos sociais e económicos como entidades distintas, promovendo assim um modelo de negócios mais sustentável e integrado. Em resumo, o estudo reforça a complexidade de integrar a RSC nas práticas empresariais modernas, enfatizando que o sucesso nessa área requer uma abordagem multifacetada e matizada. As empresas devem considerar uma ampla gama de variáveis, incluindo tamanho, adoção tecnológica e uma visão holística da eficiência para maximizar os benefícios dos seus esforços de RSC e sustentabilidade. Para pesquisas futuras, seria benéfico explorar esses resultados em diferentes regiões para avaliar sua aplicabilidade e relevância em contextos globais variados.
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Desenvolvimento sustentável Alocação de recursos Eficiência empresarial Gestão ambiental Desempenho Financeiro