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Desvelando a memória: desafios da investigação sobre os jornais cinematográficos em Portugal

2013Conference object Open access
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dc.contributor.authorFernández, Olivia
dc.contributor.authorMartins, Filipa
dc.contributor.editorAndión, Margarita Ledo
dc.contributor.editorVassalo de Lopes, Maria Immacolata
dc.date.accessioned2017-03-18T12:19:06Z
dc.date.available2017-03-18T12:19:06Z
dc.date.issued2013
dc.description.abstractOlhando ao período dos regimes ditatoriais espanhol e português, e em jeito de ponto de partida para a análise da produção de jornais cinematográficos no contexto ibérico, podemos apontar uma diferença estrutural: no caso espanhol, a ditadura desenhou todo um aparato mediático, o NO-DO, com controlo absoluto na produção e distribuição das atualidades cinematográficas. Em Portugal, por outro lado, o regime não deteve a exclusividade dessa produção e distribuição, razão pela qual conviveram no país diferentes jornais cinematográficos, resultando numa produção dispersa, tanto no período da ditadura como depois, com a chegada da democracia. A partir das recolhas do historiador português Matos- Cruz (1989) podemos ter uma ideia de como foi dispersa e prolongada a exibição de jornais cinematográficos em Portugal: o Jornal Português (JP) (1938-1951), o Visor (1961-1975), alguns jornais das colónias como o Actualidades de Angola (1957-1975) ou o Visor Moçambicano (1961-1973) e ainda alguns títulos tardios, como o Magazine Rivus Telecine (1979-1983) e o Cineforma-Magazine (1978-1988), dão conta dessa variedade. De entre os produzidos com a chegada da democracia, o Jornal Cinematográfico Nacional (JCN) partilha com o JP a estreita relação com o contexto político e social. No caso do JCN, concretamente, o modelo de organização da produção e até criação e estética do jornal está, como veremos, vinculado às mudanças sociais acontecidas com a revolução de 25 de Abril de 1974. Esta primeira diferença na forma de encarar os modos de produção dos jornais cinematográficos reflete-se nas semelhanças e especificidades que se possam observar ao comparar NO-DO (1943-1981) com os jornais produzidos nas mesmas condições em Portugal, isto é, pelo Estado, ou sob sua alçada, como foram os casos do Jornal Português (1938-1951) e do Jornal Cinematográfico Nacional (1975-1977).pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.isbn978-84-695-7564-2
dc.identifier.otherAUT: ONF02265; FCE01783;
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.1/9080
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://www.imultimedia.pt/ibercom/xiii/atasxiiicongresoibercom.pdfpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/pt_PT
dc.subjectJornais cinematográficospt_PT
dc.titleDesvelando a memória: desafios da investigação sobre os jornais cinematográficos em Portugalpt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.endPage2889pt_PT
oaire.citation.startPage2882pt_PT
oaire.citation.titleXIII Congreso Internacional Ibercompt_PT
person.familyNameNovoa Fernández
person.givenNameOlivia
person.identifier.ciencia-id6C10-00F0-4BE5
person.identifier.orcid0000-0002-2682-1195
person.identifier.scopus-author-id57211392242
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT
relation.isAuthorOfPublication501495de-0a72-4f16-821b-d1a49cc8cfef
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscovery501495de-0a72-4f16-821b-d1a49cc8cfef

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