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Abstract(s)
Spatial patterns on different scales, intertwined with ecological processes on different organizational levels, are an utmost important field of study in landscape ecology. Spatially explicit human impacts, whether direct or indirect, are among the most valued topics, and cartographic figures are a suitable way of presenting part of the obtained results. Historical and recent maps, and various levels of remote sensing, from orthophotography to satellite imagery, are among the sources of spatial information sought and studied. All of these information sources offer a vertical view, from top to bottom, with different spatial resolutions. Photographs taken at ground level, that offer a horizontal view, are equally useful. But between one and the other sets of data sources, there is a gap, either in scale or in privileged point of view to survey, fastly or accurately, places and landscapes. Recently, drones have emerged as perfect tools for observing and recording the spatial-visual properties of places and landscapes, and also to fill the aforementioned gap because they easily provide views from above, horizontally, and also oblique panoramic gazes, in bird's eye views. They are low-cost and easy-to-use equipment, although subject to some legal restrictions, increasingly powerful in features such as fly autonomy and image resolution. After the first generations of drones with RGB cameras, drones with multi-spectral and thermal cameras also became common, allowing to further deepen the analysis and interpretation of places and landscapes. Incorporating curricular units that teach drone piloting and imagery use is an urgent need in Landscape Architecture and related fields globally. Despite the growing importance of drone technology in various domains, the integration of drones into educational curricula remains limited in many regions. This should follow a foundational focus on Photography, Place, and Landscape Representation. Similarly, greater concern and integration between landscape and site representation are emerging alongside the new challenges presented by the age of drones. Thus, this article seeks to create a conceptual model that serves as a basis for landscape representation challenges arising from recent technological developments, both at ground level and for photographs taken by unmanned aerial vehicles (UAVs). The diagram, as well as conceptualised based on analytical and holistic values, is also tested in an exercise undertaken in Armação de Pêra, in the municipality of Silves, Portugal. It expresses a coherent methodology and results that prove the veracity and differences between ground and aerial photographs, subsequently associating them with cultural, social and religious values. The aim of this article is to identify New Challenges for Territory and Landscape Photography Across Cultures in the Drone Era. The specific objectives are as follows: (i) to examine how culture influences landscape and place, which will be discussed in Chapter 2; (ii) to analytically conceptualise, through a theoretical diagram, the spatialisation of place and landscape, based on drone photography; and (iii) to conduct a case study that validates the established diagram. Thus, the article answers the following guiding question: - How are the new challenges for territory and landscape photography perceived across cultures in the drone era? This article consists of five main chapters. The first chapter characterises the study and its relevance. The second chapter presents the theoretical framework that sustains the thesis, based on the different cultures and representations of the landscape. The third chapter offers an analytical perspective on the various facets of landscape and photography, as well as conceptualisation through a diagram created. The fourth chapter tests the concept through a case study in Armação de Pêra, Portugal, using photographs taken with drones as well as ground-level images. The fifth and final chapter presents a discussion of the case study and concludes with the importance of integrating photography, technology and drones into curricular units on landscape representation.
Padrões espaciais em diferentes escalas, entrelaçados com processos ecológicos em variados níveis organizacionais, representam um campo de estudo de extrema importância e relevância na ecologia da paisagem. Esses padrões e processos são essenciais para entender como as interações entre os elementos naturais e humanos moldam o ambiente ao nosso redor. Os impactos humanos, sejam eles diretos ou indiretos, emergem como alguns dos tópicos mais valorizados e discutidos neste campo de pesquisa. Nesse contexto, figuras cartográficas se destacam como uma maneira adequada e eficaz de apresentar parte dos resultados obtidos por meio de análises e estudos. Mapas históricos e recentes, bem como diversos níveis de sensoriamento remoto, que vão desde a ortofotografia até imagens de satélite, estão entre as fontes de informação espacial que são buscadas e estudadas com grande interesse. Todas essas fontes de informação oferecem uma visão vertical, de cima para baixo, com diferentes resoluções espaciais, o que permite uma análise detalhada das características de uma área específica. As fotografias tiradas em nível do solo, que oferecem uma visão horizontal, também são igualmente úteis e valiosas para a compreensão da paisagem. Elas proporcionam uma perspectiva que pode captar detalhes que muitas vezes são perdidos em imagens aéreas ou satélites. No entanto, entre um conjunto e outro de fontes de dados, existe uma lacuna significativa, seja em escala ou em um ponto de vista privilegiado, que permite pesquisar lugares e paisagens de maneira rápida ou precisa. Recentemente, os drones surgiram como ferramentas perfeitas e inovadoras para observar e registrar as propriedades espaciais e visuais de lugares e paisagens. Esses dispositivos modernos têm a capacidade de preencher essa lacuna mencionada, pois oferecem facilmente vistas de cima, de forma horizontal e também olhares panorâmicos oblíquos, em vistas semelhantes a um olhar de pássaro. Esses dispositivos, que podem ser considerados equipamentos de baixo custo e fáceis de usar, embora estejam sujeitos a algumas restrições legais, estão se tornando cada vez mais potentes em recursos, como autonomia de voo e resolução de imagem. Essa evolução tecnológica tem permitido que usuários, desde amadores até profissionais, capturem imagens com uma qualidade impressionante e a uma escala sem precedentes. Após as primeiras gerações de drones equipados com câmeras RGB (Red, Green, Blue), drones com câmeras multiespectrais e térmicas também se tornaram comuns no mercado, permitindo uma análise e interpretação mais profundas e detalhadas de lugares e paisagens, abrangendo aspectos que vão além da simples visualização. A incorporação de unidades curriculares que ensinam pilotagem de drones e uso de imagens é uma necessidade urgente em Arquitetura Paisagística e em áreas relacionadas em todo o mundo. Apesar da crescente importância da tecnologia de drones em vários domínios, a integração dos drones nos currículos educacionais continua a ser limitada em muitas regiões. Essa integração deve seguir um foco fundamental em Fotografia, Lugar e Representação da Paisagem, reconhecendo a relevância desses aspectos na formação de profissionais que atuarão em contextos variados. Da mesma forma, uma maior preocupação e integração entre a representação da paisagem e do local estão surgindo, especialmente em resposta aos novos desafios apresentados pela era dos drones, que trazem consigo novas possibilidades e métodos de análise. Assim, este artigo busca criar um modelo conceitual que sirva como base para os desafios da representação da paisagem decorrentes dos desenvolvimentos tecnológicos recentes, tanto em nível do solo quanto para fotografias tiradas por veículos aéreos não tripulados (VANTs). O diagrama, assim como conceitualizado, foi desenvolvido com base em valores analíticos e holísticos, e também é testado em um exercício realizado em Armação de Pêra, no município de Silves, em Portugal. Esse exercício expressa uma metodologia coerente e resultados que comprovam a veracidade e as diferenças entre fotografias aéreas e de nível do solo, associando-as posteriormente a valores culturais, sociais e religiosos que enriquecem ainda mais a análise. O objetivo deste artigo é identificar Novos Desafios para a Fotografia de Território e Paisagem Através das Culturas na Era dos Drones. Os objetivos específicos são os seguintes: (i) examinar como a cultura influencia a paisagem e o lugar, o que será discutido de forma abrangente no Capítulo 2; (ii) conceituar analiticamente, por meio de um diagrama teórico, a espacialização do lugar e da paisagem, com base na fotografia de drones; e (iii) realizar um estudo de caso que valide o diagrama estabelecido e suas implicações. Dessa forma, o artigo responde à seguinte pergunta orientadora que direciona a pesquisa: -Como os novos desafios para a fotografia de território e paisagem são percebidos nas culturasna era dos drones? Este artigo é composto por cinco capítulos principais. O primeiro capítulo caracteriza o estudoe sua relevância, destacando a importância de compreender a relação entre tecnologia,representação e cultura. O segundo capítulo apresenta o referencial teórico que sustenta a tese,baseado nas diferentes culturas e representações da paisagem, demonstrando as visões ao redordo mundo de como as comunidades perceberam e percebem a paisagem, baseando-se em suasculturas locais e em detrimento de um intercâmbio de relações entre diferentes regiões. Essecapítulo aborda também como a globalização e a colonização interferem nesses mesmosconceitos, trazendo novas dinâmicas e desafios. O terceiro capítulo oferece uma perspectiva analítica sobre as várias facetas da paisagem e dafotografia. Dentre esses aspectos, destaca-se o denominado “campo de visão humana”, assimcomo sua área focal. Além disso, analiticamente, o artigo disserta sobre uma hierarquização adepender do ponto fotográfico desejado, bem como a conceituação através de um diagramacriado especificamente para esse propósito. O quarto capítulo testa o conceito por meio de umestudo de caso em Armação de Pêra, em Portugal, utilizando fotografias tiradas com drones,bem como imagens de nível do solo. Este teste visa examinar de forma empírica o diagramacriado, demonstrando resultados que associam a paisagem e o local com valores não apenasvisuais, mas que englobam muito mais do que aquilo que se vê à primeira vista. O quinto e último capítulo apresenta uma discussão do estudo de caso, respondendo ao porquêoexercício evidencia positivamente os conceitos previamente estabelecidos. Esse capítulotambém responde ao objetivo geral e aos objetivos específicos, e conclui com a importância deintegrar fotografia, tecnologia e drones nas unidades curriculares sobre representação dapaisagem, reconhecendo a necessidade de preparar os alunos para os desafios e oportunidadesque a tecnologia apresenta. Em conclusão, a integração de drones no ensino de Arquitetura Paisagista e em áreasrelacionadas é uma necessidade emergente que deve ser abordada de forma estratégica econsciente. À medida que a tecnologia continua a evoluir e a influenciar a maneira comopercebemos e representamos o espaço, a educação deve acompanhar essas mudanças,preparando os estudantes para enfrentar os desafios do futuro de maneira informada e crítica.A construção de um modelo conceitual que interliga a fotografia de paisagens, o uso de dronese a representação cultural não apenas enriquecerá a formação dos alunos, mas tambémcontribuirá para um entendimento mais profundo e significativo da paisagem e do espaço. Ainterdisciplinaridade e a colaboração entre diferentes áreas do conhecimento são fundamentaispara o desenvolvimento de novas abordagens e práticas que respondam às demandascontemporâneas, preparando assim os futuros profissionais para um mundo em constantetransformação.
Padrões espaciais em diferentes escalas, entrelaçados com processos ecológicos em variados níveis organizacionais, representam um campo de estudo de extrema importância e relevância na ecologia da paisagem. Esses padrões e processos são essenciais para entender como as interações entre os elementos naturais e humanos moldam o ambiente ao nosso redor. Os impactos humanos, sejam eles diretos ou indiretos, emergem como alguns dos tópicos mais valorizados e discutidos neste campo de pesquisa. Nesse contexto, figuras cartográficas se destacam como uma maneira adequada e eficaz de apresentar parte dos resultados obtidos por meio de análises e estudos. Mapas históricos e recentes, bem como diversos níveis de sensoriamento remoto, que vão desde a ortofotografia até imagens de satélite, estão entre as fontes de informação espacial que são buscadas e estudadas com grande interesse. Todas essas fontes de informação oferecem uma visão vertical, de cima para baixo, com diferentes resoluções espaciais, o que permite uma análise detalhada das características de uma área específica. As fotografias tiradas em nível do solo, que oferecem uma visão horizontal, também são igualmente úteis e valiosas para a compreensão da paisagem. Elas proporcionam uma perspectiva que pode captar detalhes que muitas vezes são perdidos em imagens aéreas ou satélites. No entanto, entre um conjunto e outro de fontes de dados, existe uma lacuna significativa, seja em escala ou em um ponto de vista privilegiado, que permite pesquisar lugares e paisagens de maneira rápida ou precisa. Recentemente, os drones surgiram como ferramentas perfeitas e inovadoras para observar e registrar as propriedades espaciais e visuais de lugares e paisagens. Esses dispositivos modernos têm a capacidade de preencher essa lacuna mencionada, pois oferecem facilmente vistas de cima, de forma horizontal e também olhares panorâmicos oblíquos, em vistas semelhantes a um olhar de pássaro. Esses dispositivos, que podem ser considerados equipamentos de baixo custo e fáceis de usar, embora estejam sujeitos a algumas restrições legais, estão se tornando cada vez mais potentes em recursos, como autonomia de voo e resolução de imagem. Essa evolução tecnológica tem permitido que usuários, desde amadores até profissionais, capturem imagens com uma qualidade impressionante e a uma escala sem precedentes. Após as primeiras gerações de drones equipados com câmeras RGB (Red, Green, Blue), drones com câmeras multiespectrais e térmicas também se tornaram comuns no mercado, permitindo uma análise e interpretação mais profundas e detalhadas de lugares e paisagens, abrangendo aspectos que vão além da simples visualização. A incorporação de unidades curriculares que ensinam pilotagem de drones e uso de imagens é uma necessidade urgente em Arquitetura Paisagística e em áreas relacionadas em todo o mundo. Apesar da crescente importância da tecnologia de drones em vários domínios, a integração dos drones nos currículos educacionais continua a ser limitada em muitas regiões. Essa integração deve seguir um foco fundamental em Fotografia, Lugar e Representação da Paisagem, reconhecendo a relevância desses aspectos na formação de profissionais que atuarão em contextos variados. Da mesma forma, uma maior preocupação e integração entre a representação da paisagem e do local estão surgindo, especialmente em resposta aos novos desafios apresentados pela era dos drones, que trazem consigo novas possibilidades e métodos de análise. Assim, este artigo busca criar um modelo conceitual que sirva como base para os desafios da representação da paisagem decorrentes dos desenvolvimentos tecnológicos recentes, tanto em nível do solo quanto para fotografias tiradas por veículos aéreos não tripulados (VANTs). O diagrama, assim como conceitualizado, foi desenvolvido com base em valores analíticos e holísticos, e também é testado em um exercício realizado em Armação de Pêra, no município de Silves, em Portugal. Esse exercício expressa uma metodologia coerente e resultados que comprovam a veracidade e as diferenças entre fotografias aéreas e de nível do solo, associando-as posteriormente a valores culturais, sociais e religiosos que enriquecem ainda mais a análise. O objetivo deste artigo é identificar Novos Desafios para a Fotografia de Território e Paisagem Através das Culturas na Era dos Drones. Os objetivos específicos são os seguintes: (i) examinar como a cultura influencia a paisagem e o lugar, o que será discutido de forma abrangente no Capítulo 2; (ii) conceituar analiticamente, por meio de um diagrama teórico, a espacialização do lugar e da paisagem, com base na fotografia de drones; e (iii) realizar um estudo de caso que valide o diagrama estabelecido e suas implicações. Dessa forma, o artigo responde à seguinte pergunta orientadora que direciona a pesquisa: -Como os novos desafios para a fotografia de território e paisagem são percebidos nas culturasna era dos drones? Este artigo é composto por cinco capítulos principais. O primeiro capítulo caracteriza o estudoe sua relevância, destacando a importância de compreender a relação entre tecnologia,representação e cultura. O segundo capítulo apresenta o referencial teórico que sustenta a tese,baseado nas diferentes culturas e representações da paisagem, demonstrando as visões ao redordo mundo de como as comunidades perceberam e percebem a paisagem, baseando-se em suasculturas locais e em detrimento de um intercâmbio de relações entre diferentes regiões. Essecapítulo aborda também como a globalização e a colonização interferem nesses mesmosconceitos, trazendo novas dinâmicas e desafios. O terceiro capítulo oferece uma perspectiva analítica sobre as várias facetas da paisagem e dafotografia. Dentre esses aspectos, destaca-se o denominado “campo de visão humana”, assimcomo sua área focal. Além disso, analiticamente, o artigo disserta sobre uma hierarquização adepender do ponto fotográfico desejado, bem como a conceituação através de um diagramacriado especificamente para esse propósito. O quarto capítulo testa o conceito por meio de umestudo de caso em Armação de Pêra, em Portugal, utilizando fotografias tiradas com drones,bem como imagens de nível do solo. Este teste visa examinar de forma empírica o diagramacriado, demonstrando resultados que associam a paisagem e o local com valores não apenasvisuais, mas que englobam muito mais do que aquilo que se vê à primeira vista. O quinto e último capítulo apresenta uma discussão do estudo de caso, respondendo ao porquêoexercício evidencia positivamente os conceitos previamente estabelecidos. Esse capítulotambém responde ao objetivo geral e aos objetivos específicos, e conclui com a importância deintegrar fotografia, tecnologia e drones nas unidades curriculares sobre representação dapaisagem, reconhecendo a necessidade de preparar os alunos para os desafios e oportunidadesque a tecnologia apresenta. Em conclusão, a integração de drones no ensino de Arquitetura Paisagista e em áreasrelacionadas é uma necessidade emergente que deve ser abordada de forma estratégica econsciente. À medida que a tecnologia continua a evoluir e a influenciar a maneira comopercebemos e representamos o espaço, a educação deve acompanhar essas mudanças,preparando os estudantes para enfrentar os desafios do futuro de maneira informada e crítica.A construção de um modelo conceitual que interliga a fotografia de paisagens, o uso de dronese a representação cultural não apenas enriquecerá a formação dos alunos, mas tambémcontribuirá para um entendimento mais profundo e significativo da paisagem e do espaço. Ainterdisciplinaridade e a colaboração entre diferentes áreas do conhecimento são fundamentaispara o desenvolvimento de novas abordagens e práticas que respondam às demandascontemporâneas, preparando assim os futuros profissionais para um mundo em constantetransformação.
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Photography Landscape Place Cultural landscape Drone photography Landscape photography