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Leishmaniose: tratamento atual e perspectivas de novos fármacos
datacite.subject.fos | Ciências Médicas::Ciências da Saúde | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Cristiano, Maria Lurdes Santos | |
dc.contributor.author | Fernandes, Luis Ricardo da Mota | |
dc.date.accessioned | 2016-04-13T09:55:10Z | |
dc.date.available | 2016-04-13T09:55:10Z | |
dc.date.issued | 2014 | |
dc.date.submitted | 2014 | |
dc.description | Dissertação de mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2014 | |
dc.description.abstract | A leishmaniose é uma doença parasitária negligenciada, localizada sobretudo em regiões tropicais e subtropicais mas com incidência crescente no sul da Europa. É causada pela infeção dos parasitas do género Leishmania, transmitidos pela picada de flebotomíneos. Existem várias formas de leishmaniose em seres humanos. As mais comuns são a leishmaniose cutânea, que provoca úlceras crónicas na pele desenvolvidas no local da picada do inseto vetor; a leishmaniose visceral, conhecida como Calazar, que é a forma mais grave, atingindo vários órgãos internos como o baço, fígado e a medula óssea, e podendo originar a morte do paciente; e a leishmaniose mucocutânea, caracterizada por úlceras crónicas similares às observadas na forma cutânea, que tendem a reaparecer após cicatrização das mucosas do nariz e da boca, geralmente associadas a infeções secundárias, levando a destruição de grandes extensões de tecido. A Leishmaniose ameaça cerca de 350 milhões de pessoas em 88 países no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 12 milhões de pessoas estão atualmente infetados e prevê o aparecimento de 2 milhões de novos casos por ano. O tratamento atual é baseado em quimioterapia, que conta com um grupo pequeno de fármacos com limitações graves, como alto custo e toxicidade, difícil via de administração e fraca eficácia em áreas endémicas, devido a crescente seleção de resistência. Os antimónios pentavalente são o pilar da terapia há mais de 70 anos, com fármacos de segunda linha, anfotericina B e pentamidina, utilizados em caso de falha antimonial. Desde da introdução da miltefosina, no início deste século, não foram aprovados novos compostos leishmanicidas para o tratamento humano. Deste modo, o desenvolvimento de novos fármacos para a doença é crucial e urgente. Esta dissertação apresenta uma breve abordagem da patologia, das estratégias quimioterapêuticas atualmente disponíveis e das perspetivas de novas terapêuticas e fármacos em desenvolvimento. | pt_PT |
dc.identifier.tid | 202153118 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.1/7984 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Ciências farmacêuticas | pt_PT |
dc.subject | Leishmaniose | pt_PT |
dc.subject | Medicamentos | pt_PT |
dc.subject | Terapêuticas | pt_PT |
dc.title | Leishmaniose: tratamento atual e perspectivas de novos fármacos | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.grantor | Universidade do Algarve. Faculdade de Ciências e Tecnologia | |
thesis.degree.level | Mestre | |
thesis.degree.name | Mestrado em Ciências Farmacêuticas | pt_PT |