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Authors
Abstract(s)
At the moment, the biggest bottleneck in Octopus vulgaris culture is the
paralarvae stage, which is characterized by high mortalities and poor growth. This thesis
pretended to study the effect of three different preys (Palaemon elegans, Grapsus
grapsus and Artemia spp. enriched with Tetraselmis chuii) on the survival and growth
of 0. vulgaris paralarvae. It also targets the nutritional composition of newly hatched
paralarvae and the effect of the diets after nine days of culture. Prey biological
characteristics and level of predation were also covered during this study.
Regarding growth, survival and the biochemical composition of paralarvae, two
experiments were conducted. In the 1” experiment, paralarvae were reared at density of
5 paralarvae/L and Artemia spp. juveniles (1-ART) and P. elegans zoea (1-PAL) were
tested. In the 2“d experiment, the paralarvae rearing density was reduced to 1.5
paralarvae/L to raise the number of preys per paralarvae and Artemia spp. juveniles (2-
ART), P. elegans zoea (2-PAL) and G. grapsus zoea (2-GRA) were tested.
Low survival rates were obtain during the 1” experiment and although higher
rates were obtain during the 2“d experiment, no statistical differences (P>0.05) between
experiments and treatments were found due to the high variability recorded.
Nonetheless, higher growth rates (P<0.05) were found in treatments with low paralarvae
density (2“d experiment) and fed with decapod crustacean zoeae (2-PAL - IGR=5.18i
0.96% and 2-GRA - IGR=6.29 Í 1.10).
The biochemical composition of octopus hatchlings in the present study was
similar to that reported in previous works. After nine days of rearing it was observed a
nutritional change in paralarvae composition. Regardless from prey provided, a
reduction in DHA and PUFA content and DHA/EPA ratio was detected (P<0.05).
Nevertheless, the best rearing success was obtained in the 2-PAL and 2-GRA groups,
which were the ones with the higher DHA/EPA ratio (P<0.05). Although no differences
were found between the 2-ART group and octopus hatchlings (P>0.05), the remaining
treatments displayed a raise in ARA content that might be related with food input. The
artemia juveniles (prey with the poorer results in terms of paralarvae rearing) were the
most different prey contrasting with the FA profile of octopus paralarvae, suggesting the
importance of this factor in the octopus development. On the other hand, crab zoeae,
which presented good rearing results, also presented low content in protein,
phospholipids and to some extent cholesterol; which were higher in artemia juveniles
(P<0.05).
The prawn zoea was the most attacked and captured prey during the predation
trial and, although not different from artemia juveniles due to the high variability
(P>0.05), both decapod crustacean zoeae were highly ingested by the octopus
paralarvae. The low number of attacks and captures on crab zoeae observed and the
high number of ingestions recorded could have been related to the fact that, when
placed in the tank, most of the zoeae sank rapidly to the bottom, not being quickly
detected. From the present results it seems that not just the biochemical composition of
prey influences the octopus; paralarvae development, but also the number of preys
ingested may suggest as a limiting factor. A reduction in the water column depth of the
rearing tanks could reduce the energy spent in prey capture from the bottom, improving
energy efficiency and promoting paralarvae growth.
Considering the results obtained with Artemia spp. despite being the most
available and easiest prey to culture, it does not seem to be an adequate prey for octopus
paralarvae. On the other hand, decapod crustacean zoea seems a promising model if
zoeae availability is improved.
Neste momento a indústria da aquacultura apresenta um enorme potencial de expansão e desenvolvimento, apesar de alguma saturação dos mercados com espécies chave. Um desses exemplos é a saturação do mercado mediterrânico com dourada e robalo. Devido à necessidade de diversificar essa oferta de mercado e pelo elevado valor comercial dos cefalópodes, o cultivo do polvo comum (Octopus vulgaris) foi ganhando um maior interesse nestes últimos anos. Actualmente o cultivo de polvo tem-se cingido à captura de juvenis selvagens com um peso minimo de 750 g (peso mínimo legal de captura) e a sua engorda até 2-3 kg durante 3 a 4 meses em tanques de terra ou em jaulas onshore. O presente estudo foi realizado com o intuito de analisar o efeito de três presas [juvenis de Artemia spp. cultivados durante 7 a 10 dias com Tetraselmis chuii, larvas pós-eclodidas de Grapsus grapsus (caranguejo) e larvas de Palaemon elegans (camarão)] na taxa de sobrevivência, crescimento e composição nutricional, de paralarvas de O. vulgaris. Foi também realizado um estudo de predação e de algumas características biológicas das presas, como tamanho da larva e fecundidade destas espécies. Para o estudo dos efeitos das presas nas paralarvas de polvo, foram realizadas duas experiencias. Na primeira experiência foi usada uma densidade de 5 paralarvas/L para avaliar o efeito dos juvenis de Artemia spp. (1-ART) e das zoea de camarão (1- PAL). Na segunda experiência, de modo a que o número de presas por paralarva fosse superior, a densidade de cultivo das paralarvas foi reduzida para 1.5 paralarvas/L. Nesta última experiência foi analisado o efeito das três presas, 2-ART, 2-PAL e 2-GRA, que correspondem aos grupos de paralarvas alimentadas com artemias juvenis, larvas de camarão e larvas de caranguejo respectivamente. O cultivo das paralarvas foi realizado em tanques cilindro-cónicos de fibra de vidro de 100L com paredes pretas e fundo branco. Foi usado um sistema aberto com água salgada proveniente de mar aberto e aplicado um foto-periodo de 12L:12E (L - luminosidade; E - escuridão) com uma intensidade de 200 lux na superficie da água.
Neste momento a indústria da aquacultura apresenta um enorme potencial de expansão e desenvolvimento, apesar de alguma saturação dos mercados com espécies chave. Um desses exemplos é a saturação do mercado mediterrânico com dourada e robalo. Devido à necessidade de diversificar essa oferta de mercado e pelo elevado valor comercial dos cefalópodes, o cultivo do polvo comum (Octopus vulgaris) foi ganhando um maior interesse nestes últimos anos. Actualmente o cultivo de polvo tem-se cingido à captura de juvenis selvagens com um peso minimo de 750 g (peso mínimo legal de captura) e a sua engorda até 2-3 kg durante 3 a 4 meses em tanques de terra ou em jaulas onshore. O presente estudo foi realizado com o intuito de analisar o efeito de três presas [juvenis de Artemia spp. cultivados durante 7 a 10 dias com Tetraselmis chuii, larvas pós-eclodidas de Grapsus grapsus (caranguejo) e larvas de Palaemon elegans (camarão)] na taxa de sobrevivência, crescimento e composição nutricional, de paralarvas de O. vulgaris. Foi também realizado um estudo de predação e de algumas características biológicas das presas, como tamanho da larva e fecundidade destas espécies. Para o estudo dos efeitos das presas nas paralarvas de polvo, foram realizadas duas experiencias. Na primeira experiência foi usada uma densidade de 5 paralarvas/L para avaliar o efeito dos juvenis de Artemia spp. (1-ART) e das zoea de camarão (1- PAL). Na segunda experiência, de modo a que o número de presas por paralarva fosse superior, a densidade de cultivo das paralarvas foi reduzida para 1.5 paralarvas/L. Nesta última experiência foi analisado o efeito das três presas, 2-ART, 2-PAL e 2-GRA, que correspondem aos grupos de paralarvas alimentadas com artemias juvenis, larvas de camarão e larvas de caranguejo respectivamente. O cultivo das paralarvas foi realizado em tanques cilindro-cónicos de fibra de vidro de 100L com paredes pretas e fundo branco. Foi usado um sistema aberto com água salgada proveniente de mar aberto e aplicado um foto-periodo de 12L:12E (L - luminosidade; E - escuridão) com uma intensidade de 200 lux na superficie da água.
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Keywords
Aquacultura Composição nutricional Octopus vulgaris Paralarvas Presas alternativas