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Na arte indo-portuguesa existem peças de valor excepcional que, devido ao reconhecimento da sua qualidade artística intrínseca, têm sido alvo de estudos que permitem o desvendar das suas significações formais e iconográficas que, com o passar dos séculos, foram ficando à margem da memória. Nesse grupo de objectos excepcionais encontram- -se por exemplo, as peças de mobiliário como contadores e mesas executadas na extraordinária madeira de teca, ébano e sissó entre outras, ou as peças de ourivesaria trabalhadas nos detalhes, as figuras de vulto esculpidas em madeira ou marfim, tapeçarias, entre
outros. Todos estes objectos preservaram-se no tempo e no nosso território por terem sido alvo de encomendas e de trocas comerciais entre Portugal e o território do sub-continente indiano, no entanto, estes fazem parte de um espólio ainda mais vasto que subsiste no espaço oriental. Neste grupo de objectos artísticos indo-portugueses encontra-se aquilo que é a expressão máxima da arte da talha – o retábulo, que enobrece os interiores das igrejas edificadas pelos portugueses entre os séculos XVI-XVIII.