Influência das percepções de justiça organizacional no stresse, intenções de turnover e comportamentos contraprodutivos

Freire, Maria Manuela de Sousa

http://hdl.handle.net/10400.1/10579

Use this identifier to reference this record.

Name:	Description:	Size:	Format:
INFLUENCIAdasPERCEPÇÕESdeJOno-S-IT-CCP.pdf		520.82 KB	Adobe PDF	Download

Send Feedback

Authors

Freire, Maria Manuela de Sousa

Advisor(s)

Ribeiro, Neuza Manuel Pereira

Abstract(s)

A presente dissertação insere-se na área da gestão de recursos humanos, pretendendo reflectir sobre os possíveis impactos das percepções de justiça organizacional dos colaboradores de uma organização do sector das telecomunicações, no stresse, nas intenções de turnover e nos comportamentos contra-produtivos. O principal objectivo foi procura mostrar, por um lado, como as percepções de justiça organizacional dos colaboradores explicam (1) os seus níveis de stresse, (4) as suas intenções de turnover e (5) os comportamentos contra-produtivos, por outro, como o stresse explica (2) as suas intenções de turnover e (3) os comportamentos contraprodutivos. Nesta investigação quantitativa e exploratória desenvolvida através de questionário, inquiriu-se uma amostra de 345 indivíduos oriundos de uma organização líder a nível nacional em todos os sectores em que actua. Os resultados obtidos na investigação, após a análise de regressão sobre as variáveis, sugerem que as percepções de justiça procedimental, interpessoal e informacional explicam o stresse; a justiça procedimental e interpessoal explica as intenções de turnover; as percepções de justiça não denotam poder preditivo para os comportamentos contra-produtivos. Os resultados sugerem ainda que o stresse explica as intenções de turnover, ao nível das três dimensões (exigência, controlo e apoio), sendo a dimensão “apoio” a que denota maior poder preditivo. Relativamente aos comportamentos contra-produtivos, os resultados sugerem que uma dimensão de stresse (apoio) explica estes comportamentos. Em suma, a principal conclusão que podemos retirar deste estudo é que as organizações devem actuar sobre a justiça organizacional, se pretendem promover uma força de trabalho com baixos níveis de stresse e reter os seus melhores talentos.