Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Detection of high-risk psychosis in adolescents and young adults from the Algarve: validation of the portuguese version of ESI

Use this identifier to reference this record.

Abstract(s)

Background: Detecting individuals at high-risk for psychosis (HRP) is a crucial opportunity for intervention and has been a central focus of research in recent decades. Early and accurate identification of the psychosis prodrome in essential, as it can improve treatment outcomes, reduce the likelihood of a first psychotic episode to occur and help prevent the onset of fullblown psychotic disorders (McGorry et. al, 2002; Correll et. al, 2018; Fusar-Poli et. al, 2020). The Eppendorf Schizophrenia Inventory (ESI) is a clinical tool designed to detect and monitor possible schizophrenia, by evaluating an individual’s subjective experiences associated with the disorder, facilitating differential diagnosis and serving as a wellestablished schizotypy scale (Mass, 2005). The questionnaire consists of 39 items that explore personal experiences and feelings that are related to multiple cognitive domains. The instrument includes five subscales: (1) Attention and Speech Impairment (AS); (2) Ideas of Reference (IR); (3) Auditory Uncertainty (AU); (4) Deviant Perception (DP); (5) Frankness (FR). Mass (2000) initially reported satisfactory psychometric outcomes from the preliminary use of the ESI. In a subsequent study conducted in 2005, the instrument underwent confirmatory factor analysis, with findings confirming that ESI is a reliable and valid tool for assessing abnormal subjective experiences in individuals with schizophrenia. In addition, Niessen (2010) investigated the ESI’s effectiveness in accurately predicting diagnostic group classifications, including help seeking individuals, those with mild psychiatric symptoms, individuals with severe mood or anxiety disorders, ultra high-risk (UHR) cases and acute psychosis. The findings demonstrated that the ESI is sensitive enough to distinguish between nonpsychotic states and UHR states. It also successfully distinguishes between UHR states and fully developed psychosis. The ESI has been translated and applied in different languages to verify its applicability across different populations while maintaining similar results. Galeazzi (2004) developed the Italian version of ESI, which demonstrated satisfactory validity and acceptable internal consistency. Similarly, Chung (2012) validated the Korean version (K-ESI), with findings showing significant differences in scores between adolescents, adults and schizophrenia patients. This suggests that the K-ESI has strong discriminant validity, effectively distinguishing between non-help-seeking individuals and those with diagnosed schizophrenia.(...)
Enquadramento: A deteção de indivíduos com alto risco de psicose (ARP) é uma oportunidade crucial de intervenção e tem sido um foco central de pesquisa nas últimas décadas. A identificação precoce e acertada da fase prodrómica da psicose é essencial, pois pode melhorar os resultados do tratamento, reduzir a probabilidade de ocorrência de um primeiro episódio psicótico e ajudar a prevenir o aparecimento de perturbações psicóticas completas (McGorry et. al, 2002; Correll et. al, 2018; Fusar-Poli et. al, 2020). A Eppendorf Schizophrenia Inventory (ESI) é uma ferramenta clínica que foi desenvolvida para detetar e monitorizar possíveis sinais de esquizofrenia, avaliando as experiências subjetivas de um indivíduo que estão associadas à perturbação, facilitando o diagnóstico diferencial e servindo como uma escala esquizotípica bem estabelecida (Mass, 2005). O questionário consiste em 39 itens que exploram experiências e sentimentos pessoais relacionados a múltiplos domínios cognitivos. O instrumento inclui cinco subescalas: (1) Atenção e Discurso Prejudicados (AD); (2) Ideias de Referência (IR); (3) Incerteza Auditiva (AU); (4) Percepção Desviante (DP); e (5) Franqueza (FR). Mass (2000) relatou inicialmente resultados psicométricos satisfatórios do uso preliminar do ESI. Noutro estudo subsequente realizado em 2005, o instrumento foi submetido à análise fatorial confirmatória, com resultados confirmando que o ESI é uma ferramenta fiável e válida para avaliar experiências subjetivas anormais em indivíduos com esquizofrenia. Ademais, Niessen (2010) investigou a eficácia do ESI na previsão exata nas classificações de grupos de diagnóstico, incluindo indivíduos que procuram ajuda, aqueles com sintomas psiquiátricos ligeiros, indivíduos com perturbações graves de humor ou ansiedade, casos de risco muito elevado (UHR) e psicose aguda. As descobertas demonstraram que o ESI é sensível o suficiente para distinguir entre estados não psicóticos e estados UHR. Também distingue com sucesso entre estados de UHR e psicose totalmente desenvolvida. O ESI foi traduzido e aplicado em diferentes idiomas para verificar a sua aplicabilidade em diferentes populações, mantendo resultados semelhantes. Galeazzi (2004) desenvolveu a versão italiana do ESI, que demonstrou validade satisfatória e consistência interna aceitável. Da mesma forma, Chung (2012) validou a versão coreana (K-ESI), com resultados que demonstram diferenças significativas nas pontuações entre adolescentes, adultos e pacientes com esquizofrenia. Isto sugere que o K-ESI tem forte validade discriminante, distinguindo efetivamente entre indivíduos que não procuram ajuda e aqueles com diagnóstico de esquizofrenia. (...)

Description

Keywords

Psychosis Schizophrenia Psychometric properties Validity Reliability ESI

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue

Publisher

CC License