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Authors
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Abstract(s)
Com este estudo pretendemos investigar se existe alguma relação entre os valores dos profissionais de saúde relativamente à violência doméstica exercida contra as mulheres e a motivação para lhes fazer uma abordagem diferenciada nos serviços de saúde. Vamos investigar a tendência feminista ou tradicionalista dos valores dos inquiridos, a respectiva preparação e motivação para lidar com as mulheres vítimas de violência e as estratégias de coping que utilizam perante determinadas situações de stresse profissional. Os profissionais de saúde participantes no estudo são enfermeiros e médicos do Hospital José Joaquim Fernandes de Beja, representando cada grupo profissional 50% do total da amostra. Para estudar a população, fez-se a sua caracterização sócio-demográfica, utilizaram-se duas questões que a caracterizam relativamente ao grau de motivação e preparação para abordar de forma diferenciada as mulheres vítimas de violência doméstica, usou-se a escala de valores de violência doméstica contra as mulheres (Lee Ann Hoff, 1990) e o Questionário de estratégias de coping (Pais-Ribeiro & Santos, 2001). Os resultados encontrados apontam para a tendência feminista dos inquiridos sem que haja interferência significativa das variáveis sexo e profissão. A população encontra-se motivada e simultaneamente pouco preparada para o atendimento diferenciado às mulheres vítimas de violência e não há relação entre os valores dos inquiridos e a sua motivação para a abordagem às vítimas. Existe relação entre as variáveis motivação e preparação: A população mais preparada é simultaneamente a mais motivada para a abordagem diferenciada às mulheres. Dos profissionais inquiridos, 90,1% não tem formação para lidar com a situação de violência, mas 76,9 % sente necessidade de ter.
Description
Tese dout., Psicologia, Universidade do Algarve, 2008
Keywords
Teses Psicologia da saúde Violência Motivação Coping Enfermeiros Médicos