Browsing by Author "Duarte, João"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Alguns aspetos da floração e vingamento do abacateiroPublication . Duarte, Amílcar; Lopes, Rosário; Furtado, José; Duarte, JoãoPara quem não conheça a planta, até pode parecer que o abacateiro não tem flores, porque estas são de reduzida dimensão (cerca de 1 cm de diâmetro, quando a flor está aberta) e pouco vistosas. A sua cor, entre o verde pálido e o amarelo, faz com que se possam confundir com os caules e as folhas. Porém, a floração do abacateiro é habitualmente abundante; uma árvore pode produzir mais de um milhão de flores. No caso das plantas cultivadas no Algarve, a quantidade de flores produzidas, geralmente, não constitui uma limitação para a obtenção de elevadas colheitas nesta espécie, mas o vingamento do fruto não é muito elevado e as produções são algo inferiores às obtidas em algumas outras zonas de produção. As flores do abacateiro estão agrupadas em inflorescências (panículas) situadas na zona terminal dos ramos. O conjunto das inflorescências de cada ramo pode ter várias centenas de flores, embora o número seja variável, dependendo da cultivar, das condições edafoclimáticas e da idade do ramo.
- A cultura do abacateiro no Algarve e a sua floração peculiarPublication . Lopes, Rosário; Duarte, João; Furtado, José; Duarte, AmílcarO abacateiro é uma cultura que tem vindo a crescer na região do Algarve, com uma área plantada que duplicou nos últimos 5 anos e atinge já mais de 1000 ha. Apresenta pouca incidência de pragas e doenças e, havendo uma boa produtividade, gera um elevado rendimento, devido ao elevado valor do fruto no mercado ainda em expansão.
- Dados preliminares de um estudo sobre produtividade e alternância em abacateiro (Persea americana Mill.), no AlgarvePublication . Duarte, João; Lopes, Rosário; Furtado, José; Mogo, Pedro; Mourinho, Hélio; Reis, Valter; Sabbo, Luís; Duarte, AmílcarNos últimos anos tem havido um aumento significativo do consumo e da produção de abacate, com aumento de áreas da cultura em países tradicionalmente produtores deste fruto, mas também em países onde esta cultura era marginal. O abacateiro caracteriza-se por grandes diferenças de produtividade entre os vários países produtores. Se nuns países se produzem, em média, cerca de 5 t/ha, noutros, esse valor pode ultrapassar as 30 t/ha. Além disso, esta é considerada uma espécie alternante, apresentando variações na intensidade de floração e frutificação, entre um ciclo de produção e o seguinte. O início do ciclo de alternância pode estar associado a condições meteorológicas adversas durante o período crítico de floração ou frutificação. As técnicas culturais e as condições meteorológicas podem diminuir ou aumentar as oscilações de produção entre anos consecutivos. Algumas cultivares têm mais tendência para a alternância que outras. Para estudar o comportamento alternante das variedades ‘Hass’ e ‘Bacon’ foram analisadas as produções dos últimos 5 anos, de 20 parcelas de abacateiro, instaladas no Algarve. Embora se tenham registado pontualmente produtividades acima das 30 t/ha, a média é bastante inferior, nomeadamente em situação de alternância. Em anos de ocorrência de geadas, a produção do ano seguinte foi reduzida ou quase nula, em alguns casos. Comparando a produtividade no Algarve com a dos principais países produtores, esta situa-se próximo da média, notando-se algum crescimento, que poderá ser resultado da evolução no maneio, associada ao crescente conhecimento da cultura. A continuação do aumento da produtividade passará pelo bom maneio de cada pomar, que inevitavelmente, mesmo que de forma indireta, deverá procurar atenuar o comportamento alternante da planta.
- Leaf mineral element content and soil characteristics on in vitro antioxidant and enzymatic inhibitory activities of aqueous fennel extractsPublication . MAJDOUB, Nesrine; EL-GEUNDOUZ, Soukaina; Carlier, Jorge; Clara Costa, Maria; Guerrero, Carlos; Duarte, João; Miguel, Mariahis study was conducted to evaluate the biochemical characterization of three harvested Foeniculum vulgare plants collected from two bioclimatic zones in order to investigate the soil growing conditions effect. The results showed a great variability of the phenolic amounts and biological properties of samples rely on localities. FvSEN contained the highest amounts of phenolic compounds. These amounts were accompanied by the greatest antioxidant ability through almost studied assays. FvSEN and FvZO were significantly different. In addition, the samples exhibited a significant and variable enzymatic inhibition activity with values ranging from 30 to 50 mu g/mL for lipoxygenase assay. But these extracts did not revealed significant differences on their tyrosinase abilities. On the other hand, the levels of mineral elements were also estimated. These contents varied depending on sample and locality. The growing soil conditions of samples in terms of different parameters is likely related to their antioxidant and enzyme inhibition potentialities added to their mineral composition which settled by Spearman's correlation. These data may confirm the interesting potential of F. vulgare as a valuable source for natural antioxidant molecules but the growing soil conditions can affect all the potentialities of these plants set for human consumption and other uses.
- PodaCitrus – Contributo para optimizar a poda de citrinos, com vista à melhoria da qualidade da produção.Publication . Duarte, Amilcar; Madeira, Filipa; Oliveira, Silvino; Duarte, João; Martins, Maria do CarmoA produção de citrinos em Portugal tem tido uma evolução positiva nos últimos anos. O aumento da produtividade dos pomares e a melhor inserção no comércio internacional fazem com que o setor esteja mais competitivo. Contudo, a produção nacional é cada vez mais indiferenciada, uma vez que a área destinada às nossas cultivares tradicionais (‘Setubalense’, ‘Encore’, ‘Carvalhais’, ‘D. João’ e outras) têm vindo a diminuir, por dificuldades no cultivo e na comercialização, associados à alternância de produções e a defeitos epidérmicos do fruto. Noutras cultivares, os defeitos epidérmicos têm também aumentado, possivelmente causados por doenças (fungos) ou ataque de pragas. Este problema pode dever-se à diminuição da frequência de poda das árvores e a alterações na forma de a fazer, relacionadas com a necessidade de reduzir custos de produção. A poda é uma técnica pouco estudada, devido à dificuldade em encontrar pomares adequados para fazer experimentação nesta área e ao facto de que, para obter resultados fiáveis, são necessários vários anos de observação e recolha de dados. Neste contexto surge o projeto PodaCitrus, baseado numa parceria entre várias entidades, que tem como objetivo otimizar a poda de citrinos, em diferentes cultivares, o que contribuirá para a otimização da cultura e para o aumento da sua viabilidade económica. No caso das tangerineiras ‘Encore’ e ‘Setubalense’ pretende-se desenvolver o cultivo de forma a fazer com que estas cultivares continuem a ser produzidas e comercializadas em Portugal. Nas cultivares ‘Encore’, ‘Valencia Late’, ‘D. João’ e ‘Lane Late’, pretende-se otimizar a poda, para diminuir a incidência de defeitos epidérmicos dos frutos. Os resultados obtidos neste projeto permitirão também melhorar as práticas de poda noutras cultivares de citrinos produzidos no Algarve, contribuindo para o desenvolvimento da citricultura nacional e para a sua competitividade no mercado europeu e mundial.
- Sincronia floral de quatro cultivares de abacateiro (Persea americana Mill.), no Algarve.Publication . Lopes, Rosário; Duarte, João; Duarte, AmílcarO abacateiro possui características únicas a nível da floração. Apesar das flores serem hermafroditas, apresentam mecanismos que não permitem a autopolinização. As flores abrem duas vezes, primeiro como femininas, depois fecham e, numa segunda abertura, são funcionalmente masculinas. Dependendo dos momentos em que isso ocorre, os abacateiros são classificados em dois grupos, grupo A e grupo B. As alterações de temperatura, humidade relativa e nebulosidade modificam o comportamento de ambos os grupos, nomeadamente, hora de início e duração de cada uma das fases da flor. Uma vez que a maior parte dos estudos sobre floração e polinização em abacateiro têm sido conduzidos em zonas com características edafoclimáticas diferentes das do Algarve, é necessário estudar estes processos, com vista a desenvolver conhecimento e técnicas culturais que permitam aumentar a produtividade dos pomares. Tendo em conta que a cultivar ‘Hass’ (grupo A) é a mais valorizada comercialmente, aparecendo como cultivar principal em quase todos os pomares portugueses, sendo as polinizadoras do grupo B, definiu-se como objetivo avaliar a pertinência da instalação de árvores polinizadoras e a compatibilidade entre estas e a cultivar ‘Hass’. Assim, foi avaliado o comportamento floral, através da observação ao longo do dia, durante vários dias, registando-se o número de flores abertas e respetivo estado fenológico. Os resultados obtidos mostram que a abertura das flores da cultivar ‘Hass’ na fase feminina se concentra principalmente entre as 11 e as 14 horas, podendo apresentar sobreposição com a fase masculina da mesma cultivar. Nas cultivares polinizadoras a abertura das flores na fase masculina é variável, sendo a cultivar ‘Bacon’ a que apresenta uma maior sobreposição com a ‘Hass’ ao longo do dia. As observações efetuadas são relacionadas com as condições meteorológicas registadas durante o mesmo período.
- Thymus camosus Boiss.: effect of harvesting period, collection site and type of plant material on essential oil compositionPublication . Miguel, Maria Graça; Duarte, João; Figueiredo, A. C.; Barroso, Jorge G.; Pedro, Luis G.The essential oils, isolated by hydrodistillation, from the flowers and the remaining aerial parts (leaves plus stems) from three populations of Thymus carnosus Boiss., collected at different harvesting periods and in three collection sites of Portugal (QL, LM and LA) were analyzed by GC and GUMS. The oil yields from the flowers collected in LA, QL and LM were six, four and one-fold higher, respectively, than the average oil yields from the remaining aerial parts. Monoterpenes were dominant in all oils (> 86%), and sesquiterpenes accounted for 1-6% of the total oils. Diterpenes, phenylpropanoids and non-terpenoid compounds were present in all oils (0.1-0.6%, trace amounts and t-0.4%, respectively). Borneol (26-31%) andcamphene (9-18%) dominated QL oils and borneol (18-23%), terpinen-4-ol (11-19%) and camphene (8-10%) were the main components of LM oils. LA oils showed high variability in the dominant components, cis-sabinene hydrate (14%), terpinen-4-ol (12%) and borneol (11%) being the main components in the flower oil. Terpinen-4-ol (18%) and borneol (18%) dominated the vegetative phase oil, whereas borneol (21%) and terpinen-4-ol (16%) dominated the aerial parts oils collected in May and July, respectively. QL oils can be classified as a borneol/camphene chemotype and one of the LA samples as borneol/cis-sabinene hydrate/terpinen-4-ol chemotype. However, all the other LM and LA samples do not fit within the previously defined chemotypes.