Browsing by Author "Rebelo, Luis"
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- A Bacia do Algarve: estratigrafia, paleogeografia e tectónicaPublication . Terrinha, P.; Rocha, R.; Rey, J.; Cachão, M.; Moura, Delminda; Roque, C.; Martins, L.; Valadares, V.; Cabral, J.; Azevedo, M. R.; Barbero, L.; Clavijo, E.; Dias, R. P.; Gafeira, J.; Matias, H.; Matias, L.; Madeira, C. M. S; Munhã, J.; Rebelo, Luis; Ribeiro, C.; Vicente, J.; Noiva, J.; Youbi, N.; Bensalah, M. K.A “Bacia do Algarve” corresponde, segundo a literatura científica tradicional, aos terrenos mesocenozóicos que orlam o Sul de Portugal, desde o Cabo de São Vicente ao rio Guadiana (~140km), penetrando irregularmente para o interior entre 3 km a 25 km, sobre terrenos de idade carbónica da Zona Sul Portuguesa. O hiato, de aproximadamente 70 milhões de anos, materializado pela discordância angular entre as rochas sedimentares de tipo flysch do Carbónico, metamorfizadas e deformadas durante a orogenia varisca, e as rochas sedimentares continentais do Triásico inferior provável, separa dois ciclos de Wilson. Os sedimentos carbónicos metamorfizados resultam do empilhamento orogénico de um possível prisma de acrecção associado à orogenia varisca e ao fecho de um oceano paleozóico e formação da Pangeia, enquanto que os sedimentos continentais triásicos resultam do fim do colapso e do arrasamento do orógeno varisco e início do estiramento continental que viriam a culminar com a separação das placas litosféricas África, Eurásia e América.Os sedimentos mais recentes do Mesozóico e os mais antigos bem datados do Cenozóico encontram-se separados por um outro hiato que ultrapassa ligeiramente os 70 milhões de anos na área emersa. Este hiato resulta duma alteração tectónica radical no contexto onde nessa época geológica se inseria a Bacia do Algarve. Esta mudança, que ocorreu no fim do Cenomaniano, resultou da rotação do vector de deslocamento da trajectória de África em relação à Eurásia, de aproximadamente NW-SE para SW-NE (segundo as coordenadas actuais, e.g. Dewey et al, 1989), poria termo ao regime distensivo e de bacia de tipo rifte na Bacia do Algarve, com o fim do regime transtensivo entre a região noroeste da placa África e sudoeste da placa Eurásia e início da colisão.
- Testing rock magnetic and AMS methods in tsunami and storm-induced depositsPublication . Font, Eric; Duarte, Sílvia; Veiga-Pires, C.; Simões, Nuno; Muñoz, Francisco Ruiz; Abad, Manuel; Pozo, Manuel; Nave, Silvia; Costas, Susana; Rebelo, LuisStorm- and tsunami-deposits are generated by similar depositional mechanisms making their discrimination hard to establish using classic sedimentologic methods. A promising approach is to use rock magnetism techniques to search for new physical benchmarks of tsunami deposits and to integrate them into a multi-disciplinary study. To test our method, we investigate the 1755 Lisbon tsunami deposit from the Boca do Rio estuary and other Tsunami-induced deposits from Algarve (Portugal) and Huelva (Spain), as well as storm-like deposits for comparison. Magnetic methods repose on bulk (magnetic susceptibility, SIRM, Hc) and directional (AMS, paleomagnetism) magnetic properties.