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- A renovação permanente: uma investigação sobre a arte do actorPublication . Tamen, Maria Ana da Fonseca Ataíde Castel-Branco; Branco, António Manuel da Costa Guedes; Vasques, Maria Eugénia Miranda AfonsoNesta tese defendem-se dois argumentos principais e apresenta-se o meu trabalho como encenadora à luz desses dois argumentos. Os argumentos, introduzidas na primeira parte (Caps. 1-3), são o de que nenhuma noção de teatro pode prescindir do conceito de mimese, num sentido lato definido por Aristóteles; e o de que a renovação constante do trabalho do actor deverá ser considerada o problema fundamental daquele trabalho. Defende-se também que existe uma relação entre estes dois argumentos. No Capítulo 1, apresenta-se o problema central da tese. No Capítulo 2 formula-se um argumento sobre o carácter permanente da mimese. No Capítulo 3, a partir da análise do trabalho de Polina Klimovitskaya, formula-se um argumento sobre a importância da renovação no trabalho do actor. É ainda defendido que, tal como para Aristóteles o teatro só tem efeitos porque é mimético, assim existe uma consciência de que os efeitos do teatro dependem da renovação permanente daquilo a que Konstantin Stanislavski chamou a capacidade de “experienciação” por parte dos actores. Na segunda parte da tese (Caps. 4-5), o meu trabalho como encenadora é analisado à luz dos pressupostos introduzidos na primeira parte, e e em particular da noção de teatro pós-dramático. No capítulo 4 são discutidas quatro encenações minhas, entendidas como marcos de um percurso de entendimento do teatro e do trabalho do actor. Por fim, no capítulo 5 é mostrada integralmente a quarta dessas encenações: a minha encenação do espectáculo Da boca para dentro (2007), desenvolvido no contexto do Bridge Project, animado pelo encenador norte-americano Richard Foreman.
- Dificuldades de leitura em adultos sinalizados com dislexia: análise de alguns preditores cognitivosPublication . Inácio, António; Faísca, LuísEmbora diversos estudos tenham demonstrado a persistência da dislexia na adolescência (Snowling, Muter, & Carroll, 2007) e na idade adulta (Bruck, 1990; Undheim, 2009), identificar a dislexia em adultos está associado a vários fatores, tais como diferentes níveis de intervenção e aquisição de estratégias compensatórias, e o fato de que é difícil distinguir nos adultos com dislexia aqueles cuja deficiência é a alfabetização, têm causas que não cognitivas (Singleton, Horne, & Simmons, 2009). Apesar disso, há boas razões para supor que os preditores cognitivos simultâneos de défices de leitura observados em adultos têm persistido desde a infância. O principal objetivo desta investigação é averiguar os défices cognitivos específicos dos disléxicos adultos portugueses de forma a perceber se de alguma forma as dificuldades de leitura podem ser contornadas por estratégias compensatórias e permitir a esta população em referência o acesso a níveis de literacia superiores. Participaram, neste estudo, 25 sujeitos com dislexia e 30 sujeitos como controlo, emparelhados por idade e escolaridade. Foi aplicado um conjunto de provas que avaliam os principais domínios cognitivos (atenção, memória e funções cognitivas de natureza mais complexa). O grupo de sujeitos disléxicos demonstrou um desempenho significativamente inferior ao grupo de controlo, as diferenças são de grande magnitude, à exceção da prova de memória de dígitos (diferença moderada). Na prova de Vocabulário a vantagem do grupo de controlo é reduzida e não significativa. Na prova de Cubos de Corsi, o grupo de disléxicos tem um desempenho ligeiramente superior ao do grupo de controlo, não sendo no entanto essa vantagem significativa.