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- Turismo de Saúde e Bem-Estar: Potencialidades da Região do AlgarvePublication . Belo, Maria Raquel Rodrigues Paradinha Martins; Henriques, Cláudia; Fernandes, João ViegasO presente documento consiste no relatório de estágio curricular integrado no segundo ano do Mestrado em Direção e Gestão Hoteleira da Universidade do Algarve. O estágio teve com entidades acolhedoras a Região de Turismo do Algarve (RTA) e a Associação de Turismo do Algarve (ATA) e assentou no reconhecimento de que o Turismo de Saúde e Bem-Estar (TSBE) constitui um nicho de mercado em crescimento em todo Mundo, e que pode ter um papel relevante numa região turística de Sol e Mar como o Algarve. Tendo por base a análise das grandes tendências do Plano Estratégico Nacional de Turismo nomeadamente ao nível do produto Turismo de Saúde e Bem-Estar e seus subprodutos - Turismo Médico, Turismo Estético, Talassoterapia, Termalismo, SPA, Residências Assistidas, Health and Wellness Resorts - pretendeu-se com este relatório, e na sequência dos objetivos de estágio delineados pelas entidades acolhedoras, aferir as potencialidades do desenvolvimento deste mesmo produto na região do Algarve. Esta aposta torna-se mais pertinente à medida que se perceciona o crescimento e o potencial de negócio do Turismo de Saúde e Bem-Estar (TSBE) noutros destinos, com ofertas equivalentes. De acordo com as tendências mundiais para o Turismo, a aposta no TSBE poderá perspetivar importantes impactos económicos e sócio culturais para a região. A região do Algarve já oferece um conjunto de produtos complementares que integrados num destino considerado tranquilo e seguro, aliado à beleza natural e ao clima ameno, reúne as condições ideais para a afirmação deste produto. No decorrer da elaboração do presente relatório, foi possível verificar que existe uma consciência crescente por parte das entidades regionais públicas e privadas das potencialidades da aposta neste produto na região do Algarve.
- Promover os comportamentos adequados à refeição e as boas práticas alimentares, no jardim de infânciaPublication . Correia, Ana Rita Vieira Custódio; Coelho, Ana Cristina; Ludovico, OlgaO presente relatório descreve o estudo realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Este estudo desenvolveu-se num jardim de infância privado da cidade de Faro, entre 17 de novembro de 2014 e 14 de maio de 2015. Após a definição das questões iniciais «Como direcionar a prática pedagógica no jardim de infância, de maneira a promover, nas crianças, comportamentos adequados durante os momentos da refeição» e «Como melhorar os hábitos alimentares das crianças promovendo a educação para a saúde» considerou-se como objetivo geral, a promoção de estratégias que permitissem ajudar a criança a estabelecer uma boa relação com o momento da refeição e com os alimentos que as compõem. Posto isto, estabeleceu-se o processo de investigação/intervenção, com recurso a uma metodologia de natureza qualitativa, que se enquadra nalguns dos procedimentos definidos para o método de investigação-ação. Após ter sido feita uma avaliação, com caráter de diagnóstico, que permitiu perceber que a maioria das crianças do grupo rejeitava as hortícolas à hora do almoço, e que, mais de metade, tinha um comportamento não adequado durante este momento da rotina, delinearam-se estratégias de intervenção educativa que fossem ao encontro das necessidades educativas do grupo. Pretendia-se, desta forma, adequar os comportamentos das crianças ao ato da refeição e às práticas alimentares, dando relevância a um momento da rotina diária que é tão importante para o seu desenvolvimento. Após a ação educativa observaram-se alterações nos comportamentos das crianças durante o momento da refeição, registando-se atitudes que refletiam as práticas consideradas mais adequadas. Observou-se, também, que passou a haver um número menor de crianças a rejeitar as hortícolas, à hora do almoço. Uma vez que uma alimentação equilibrada é um dos fatores determinantes para o normal desenvolvimento da criança, considera-se importante a promoção de uma boa relação da criança com os alimentos e com o momento da refeição, num ambiente de respeito pelo ato, pelos outros e pelos alimentos, de interação, de carinho e de assertividade.
- Resolução de problemas matemáticos de estrutura combinatória no 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Tendinha, Ana Cristina Nogueira; Guerreiro, AntónioO presente estudo, na área da matemática, pretendeu identificar e analisar as estratégias mobilizadas por alunos do 1.º ano do 1.º ciclo do ensino básico na resolução de problemas de combinatória. Sendo que a resolução deste tipo de problemas implica o recurso ao raciocínio combinatório, definido por alguns autores como sendo uma capacidade inata ao ser humano, o mesmo pode ser desenvolvido desde cedo nas crianças se forem proporcionados contextos e procedimentos que envolvam este tipo de raciocínio. Para além disso é apontado como essencial para o desenvolvimento de processos de enumeração, formulação de conjeturas, de generalização e de sistematização. Nesse sentido, pretendi promover contextos didático-pedagógicos que investissem no desenvolvimento do raciocínio combinatório logo nos primeiros anos de escolaridade. No âmbito do estudo utilizou-se uma metodologia de características qualitativas na variante de estudo de caso em que a recolha de dados se baseou na observação participante, em entrevistas e na análise documental. Durante o estudo concluiu-se que as estratégias utilizadas pelos alunos para resolver problemas de estrutura combinatória passam por representar o raciocínio seguido através de símbolos iconográficos (desenhos, esquemas de linhas e setas, cores), de tabelas ou da escrita. Concluiu-se ainda que os desempenhos da maioria dos alunos refletiu um desenvolvimento progressivo de capacidades no que concerne ao raciocínio combinatório, traduzidas nos seguintes aspetos: i) apropriação de alguns princípios e propriedades subjacentes ao raciocínio combinatório; ii) aperfeiçoamento, diversificação e generalização das estratégias utilizadas; iii) utilização de alguma terminologia associada; iv) maior correção das resoluções; e v) maior rapidez de execução.
- Promoção de saúde em idade pré-escolar: atender às necessidades do grupo na segurança, alimentação e higienePublication . Fava, Mariana Chan Pimentel; Monteiro, RuteO presente relatório, caracterizado como um estudo básico ou genérico, de cariz qualitativo, no âmbito de um paradigma interpretativo, tem como principais objetivos conhecer as necessidades do grupo de 26 crianças quanto a três temas no âmbito de educação para a saúde: segurança, alimentação e higiene; e promover práticas e hábitos saudáveis tendo em conta as necessidades apresentadas anteriormente. Este estudo foi realizado durante a Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-Escolar (PES), a qual foi desenvolvida na cidade de Faro num jardim de infância. Este decorreu no período de 17 de novembro de 2014 a 13 de maio de 2015. Para atingir o primeiro objetivo deste relatório realizámos uma entrevista a todos os participantes, 26 crianças, completámos essa informação com pequenas observações do dia-a-dia no jardim de infância e uma entrevista à educadora de infância cooperante. Posteriormente seguimos para o segundo objetivo em que realizámos diferentes atividades que suprimissem as necessidades sentidas pelo grupo de crianças com base nos procedimentos metodológicos escolhidos para este estudo. Desenvolvemos atividades que promoveram hábitos de higiene oral, de lavagem das mãos e de alimentação saudável, através de uma dramatização, uma atividade experimental e um role playing game, respetivamente. Consideramos que através da implementação destas atividades foi possível atender às necessidades do grupo de crianças. Cabe ao educador adotar uma atitude de promotor de saúde, para que as crianças adquiram hábitos saudáveis que as acompanharão para o resto da sua vida, por isso o educador deve encontrar a melhor forma de promover esses hábitos de saúde, sem esquecer a importância do lúdico.
- De Portugal para a Índia. O percurso da arte retabular na antiga provincia do Norte em Goa: inventário artístico do retábulo no Taluka de TiswadiPublication . Reis, Mónica Esteves; Lameira, FranciscoO advento da descoberta marítima para a Índia proporcionou a abertura do diálogo cultural da Europa com a Ásia de uma forma mais reiterada que a que se vinha repetindo por terra. Partiu-se de Lisboa em busca dos cristãos perdidos e nesta motivação justificaram-se os actos de cariz economicista. As Ordens Religiosas somam novas almas, crescendo em cristãos e em território nas igrejas improvisadas e pequenas ermidas que se tornariam importantes igrejas. Goa torna-se imponentemente na Roma do Oriente. Em cada navio de Lisboa chegam mais religiosos que irão suportar para a coroa portuguesa o peso das conversões religiosas e a coesão de um território alcançado mas tão longe para ser governado. Constroem-se igrejas e decoram-se os espaços. A arte retabular, catalisador da fé, mostra nas imagens os benefícios da conversão sendo o retábulo seu veículo principal. O retábulo é o representante da fé pela arte, um livro em imagens. Depressa se verifica que este novo território é rico em artesãos hábeis na arte do entalhe que podem assumir as funções dos artistas europeus. A arte retabular indo-portuguesa assume-se como uma arte única, resultado da cooperação artística entre vários tipos de devoção religiosa – as indígenas e a importada – e produziu-se uma forma de arte que não é passível de ser encontrada em qualquer outra parte do mundo português. Nesta tese de doutoramento onde apresentamos o inventário artístico exaustivo dos retábulos do taluka de Tiswadi, iremos demonstrar os processos de produção retabular em Goa, focando a nossa atenção no taluka de Tiswadi, local de chegada dos portugueses a este território e onde se ergueram as mais importantes igrejas da presença portuguesa. Iremos verificar a forma como as conjunturas artísticas se desenvolveram bem como estudar os denominadores de cada conjuntura, analisando as suas soluções formais e iconográficas e enunciar os seus intervenientes.