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- Diabetes Mellitus tipo 2 como doença inflamatória: anatomia, fisiopatologia e terapêuticaPublication . Romanciuc, Maria; Varela, J.A Diabetes Mellitus de tipo 2 (DMT2) é uma doença crónica multifatorial, associada à secreção insuficiente de insulina pelas células β dos ilhéus de Langerhans e ao aumento da resistência à insulina. A DMT2 é a forma mais comum de diabetes e apresenta uma elevada taxa de prevalência, constituindo uma das principais causas de morbilidade e mortalidade a nível mundial. Atualmente, a inflamação foi reconhecida como um processo importante no desenvolvimento e na progressão da DMT2, uma vez que está associada à apoptose das células β e ao aumento do grau de insulinorresistência. O processo inflamatório subjacente à DMT2 é responsável pela sinalização de várias vias inflamatórios, resultando no recrutamento de células imunitárias nos tecidos sensíveis à insulina e na estimulação e secreção de citocinas pró-inflamatórias. As interleucinas IL-1β, IL-6, o fator de necrose tumoral α (TNFα) e os inflamassomas NLRP3 são as principais citocinas envolvidas na inflamação dos ilhéus pancreáticos e no desenvolvimento de resistência à insulina na DMT2. A obesidade é uma doença metabólica relacionada a um processo inflamatório de baixo grau, que interfere com a homeostasia de diversas vias metabólicas, nomeadamente com a homeostasia da glicose, constituindo um dos principais fatores de risco da DMT2. A inflamação do tecido adiposo está na base da secreção de uma série de adipocitocinas pró-inflamatórias, que têm um papel fundamental na modulação da inflamação, induzindo à disfunção das células β e à resistência à insulina. Assim, esta dissertação irá incidir na discussão dos mecanismos subjacentes ao processo inflamatório envolvido na fisiopatologia da DMT2, na caracterização dos fármacos atualmente autorizadas para o tratamento da DMT2 e possíveis estratégias terapêuticas cujo alvo é a inflamação.
- Monitorização de espaços verdes através de deteção remota – campo de golfe Vale do LoboPublication . Lopes, Gonçalo de Almeida; Pedras, Celestina M. G.A água tem-se afirmado cada vez mais um recurso de grande importância, principalmente face à sua crescente escassez. A região do Algarve apresenta um clima do tipo mediterrânico, com um período chuvoso que coincide com a estação fria e um período seco na época quente, onde é necessário recorrer à rega para satisfazer as necessidades hídricas da vegetação. Atendendo ao grande aumento de espaços verdes regados nas últimas décadas no Algarve, torna-se fundamental um uso eficiente da água, de modo a assegurar a sustentabilidade da rega destas áreas. O presente estudo tem por objetivo procurar entender de que forma é possível minimizar o impacto ambiental provocado pela rega dos espaços verdes através do conhecimento das necessidades hídricas destes espaços (microescala) e de índices de vegetação (macroescala). O caso de estudo localiza-se no campo de golfe Royal, em Vale do Lobo, Portugal. As necessidades hídricas da vegetação foram determinadas a partir de três estações meteorológicas distribuídas em três locais distintos no campo de golfe. Os dados permitiram calcular a evapotranspiração de referência (𝐸𝑇𝑜, mm/d), a evapotranspiração da paisagem (𝐸𝑇𝐿, mm/d) e os coeficientes da paisagem (𝐾𝐿). A análise do desempenho da rega foi determinada com base em avaliações realizadas ao sistema de rega instalado no campo. Por último, a metodologia da deteção remota permitiu determinar o índice de vegetação a partir de imagens aéreas (macroescala) recolhidas de uma câmara instalada num veículo aéreo não tripulado. Os resultados obtidos possibilitaram conhecer as necessidades hídricas da vegetação (microescala) e cruzar a informação com o estado do relvado. A relação permitiu, à macroescala e em tempo real, mostrar aos stakeholders o potencial de melhoria na eficiência da rega. As novas tecnologias utilizadas ao longo do estudo afirmaram-se como uma ferramenta útil para uma otimização do uso da água.
- O papel da família no percurso escolar: o caso dos alunos com insucesso repetido num TEIPPublication . Oliveira, Marta Sofia Palma dos Santos Silva Cândido de; Vilhena, Carla CardosoO insucesso escolar verifica-se quando os alunos não atingem os resultados definidos no tempo previsto, e implica a repetição do ano curricular, com consequências individuais presentes e futuras e consequências coletivas, decorrentes de se considerar desejável, em termos sociais e políticos, que todos os alunos progridam. De acordo com a teoria contribuem para explicar o insucesso escolar diversas ordens de fatores, como os individuais, os socioinstitucionais e os sociofamiliares. Sem deixar de considerar as outras dimensões, e tendo em conta que a família continua a ser a principal responsável pela educação dos jovens, o presente trabalho focou-se no papel da família. Com o objetivo conhecer as perceções familiares sobre o percurso escolar de jovens, com insucesso escolar repetido, ou seja, com duas ou mais retenções, que frequentavam escolas integradas num Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), optou-se por uma abordagem metodológica de natureza qualitativa. Realizaram-se 12 entrevistas semidiretivas a encarregados de educação de jovens do 2.º e 3.º ciclo de escolaridade. Na análise sistemática dos dados verificou-se que no início do percurso os jovens gostavam da escola, mas desenvolveram atitudes negativas face a esta, chegando a manter-se a estudar apenas porque é obrigatório. O insucesso escolar é justificado pelas características das respostas curriculares, com as dificuldades de aprendizagem e com os traços de personalidade dos jovens. A educação dos jovens tem como figura central a mãe que: contacta com a escola, em momentos de crise, procurando fazê-lo através de contactos menos formais e de funcionários da escola; em casa define as regras e supervisiona o seu cumprimento, ainda que na maioria dos casos com um estilo parental permissivo. Para as encarregadas de educação o insucesso escolar é normal enquanto parte do percurso escolar dos jovens e não coloca em causa a concretização dos seus desejos de futuro para os filhos.
- Gestão de recursos humanos num resort turístico na região do AlgarvePublication . Mäder, Marei Xana; Santos, JoanaRelatório de Estágio ii RESUMO Para a Gestão de Recursos Humanos (RH) os colaboradores da organização são o investimento chave que garantem o sucesso da mesma. Responsável pela gestão das pessoas os departamentos de RH, a um nível micro, garantem a motivação, satisfação e formação de cada colaborador; a nível meso promovem a cultura organizacional e garantem condições de segurança e higiene no trabalho; a nível macro fazem o planeamento estratégico dos recursos humanos conforme as tendências globais do mercado de trabalho e promovem políticas éticas e de responsabilidade social. O presente relatório descreve a experiência profissional obtida durante um estágio curricular realizado num departamento de RH de um Resort Turístico na região do Algarve, com a duração de mais de 1260 horas. Durante o estágio foi possível acompanhar e participar em diferentes áreas de atuação do departamento de RH, sendo as mais predominantes: elaboração de análises e descrições de funções; acompanhamento de processos de recrutamento e seleção; desenvolvimento de estratégias de socialização organizacional; gestão da formação; gestão do relógio de ponto. Apresenta ainda os resultados de um estudo empírico realizado no Resort que teve como objetivo analisar o nível de satisfação profissional dos colaboradores. Através da aplicação de um questionário a 221 colaboradores concluiu-se que os mesmos, maioritariamente, sentem satisfação profissional. Verificou-se que, em média, os colaboradores que estão há mais anos na organização sentem menos satisfação profissional geral e apresentam médias mais baixos de satisfação global com a organização; colaboradores que completaram o ensino superior e colaboradores que são supervisores apresentam níveis de motivação mais altos; colaboradores que estão há menos de um ano na organização estão mais satisfeitos com o seu ambiente de trabalho do que os colaboradores que estão há mais de dez anos na organização; colaboradores com um curso profissional estão mais satisfeitos profissionalmente do os com um ensino secundário.
- Marketing interno: contributos explicativos para o comprometimento organizacional, envolvimento no trabalho e otimismo de carreiraPublication . Brito, Vanda Maria Assis; Santos, JoanaAtualmente, todos os esforços visam o aumento da competitividade e a promoção do melhor desempenho organizacional, o que conduz a um aumento da consciência da importância do ativo humano nas organizações. Neste sentido, o potencial dos ativos humanos deve despertar motivações de interesse organizacional, o que implica uma intervenção permanente da gestão de recursos humanos. Importam ferramentas que, não só estimulem os trabalhadores como também os protejam das vicissitudes laborais. De especial interesse é o marketing interno, uma vez que detém um papel relevante na motivação e no desenvolvimento pessoal dos trabalhadores, e contribui para uma comunicação organizacional eficaz. De relevo é também o ambiente laboral e as implicações que este poderá ter na relação entre o trabalhador e a organização, com vista à prevenção de eventuais riscos psicossociais. Torna-se então importante perceber as relações entre estes temas e caraterísticas individuais promotoras de um melhor desempenho organizacional. Esta investigação teve como objetivo descrever e identificar como marketing interno e o clima psicossocial de segurança contribui para a explicação do comprometimento organizacional, o envolvimento no trabalho e o otimismo de carreira dos trabalhadores. Realizou-se uma análise quantitativa recorrendo a uma amostra de 132 trabalhadores de organizações privadas e públicas, recolhida através de um questionário composto por cinco escalas que permitiram a análise de cada um dos construtos. Os resultados evidenciam um contributo explicativo para a adoção de práticas de marketing interno, através comunicação verbal e pessoal, tanto no envolvimento, como no comprometimento afetivo e normativo, através da informação escrita. Constatou-se também a existência de determinação do clima psicossocial de segurança no envolvimento dos trabalhadores, veiculada pela comunicação organizacional.