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- Promoção de competências empreendedoras para o desenvolvimento socioprofissional de estudantes do ensino superiorPublication . Sousa Faria, Maria Cristina Campos; Jesus, SaúlO mundo contemporâneo em que vivemos é caracterizado por uma constante mudança e imprevisibilidade politica, social, profissional, ambiental, que exigem a todos os cidadãos uma actualização e adaptação contínua a vários níveis, sob pena de pôr em risco a sua segurança, saúde e bem-estar, o seu trabalho, carreira e realização pessoal. Em educação o “choque com a realidade” já não é mais um assunto dos professores estagiários de qualquer nível de ensino, mas, de todos que abarcam a tarefa de contribuir para a formação das novas gerações e dos profissionais no terreno ao longo da vida. É previsível que nem todos os indivíduos consigam acompanhar esta nova era em que os acontecimentos e as tarefas requeridas se sucedem em ritmo vertiginoso. Jesus (2000) chama a atenção para a falta de motivação dos professores, definindo-a como um problema complexo que exige uma abordagem em várias perspectivas para que se possa realizar uma intervenção que elimine as dificuldades de envolvimento dos professores no exercício da profissão docente. A valorização social do trabalho do professor e a criação de condições para a sua realização de qualidade são determinantes para a condução de boas práticas de ensino e educação ao longo da vida. Uma das medidas para levar por diante o bom exercício da função docente é a de preparar estes profissionais com uma adequada formação inicial e contínua que articule as qualidades pessoais dos professores com o ensino em equipa, a delimitação coerente das funções dos professores, o incentivo e reconhecimento na progressão na sua carreira e a responsabilização da comunidade pela educação escolar e profissional (Jesus, 2000; Jesus & Lens, 2005). No livro “Five Minds for the future” de 2007, o psicólogo de Harvard, Howard Gardner defende a existência de cinco mentes específicas essenciais para a saúde de uma personalidade e para que esta funcione eficazmente no futuro, que são: a mente disciplinada; a mente sintetizadora; a mente criadora; a mente respeitadora; e a mente ética. As cinco mentes são mais do que constructos teóricos, são capacidades cognitivas e competências que permitem delinear um futuro com êxito, pois, pretendem ser uma fundação intelectual para a educação geral e para o desenvolvimento do currículo. Duening (2008) inscreve-se nesta teoria e utiliza as mentes de Gardner e transporta-as para o domínio da mudança do desenvolvimento do currículo através de um ensino de empreendedorismo. Martyn Newman no seu livro “Capitalismo Emocional – Os Novos Líderes” de 2010, remete-nos para uma nova abordagem na liderança contemporânea, fundada em três ideias: a liderança no local de trabalho resulta de combinação de emoções (auto-confiança; otimismo; auto-suficiência e entusiasmo); as emoções resultantes são valiosas porque criam fortes relações entre as organizações e os clientes e colaboradores, constituindo uma vantagem competitiva para o negócio; e as emoções consideradas e os seus comportamentos associados podem ser alvo de desenvolvimento e utilizados de forma inteligente para resolver problemas, criar produtos, fornecer um serviço superior e possibilitar o incremento do desempenho pessoal e profissional (Newman, 2010). Nesta perspectiva, os capitalistas emocionais são os líderes, pois, reconhecem que para além do capital intelectual é preciso investir no capital emocional, isto é, na energia, entusiasmo e empenho que existe nos corações de homens e mulheres associados ao negócio. No sentido de compreender a inteligência empreendedora e as características empreendedoras dos estudantes do ensino superior concebeu-se um instrumento de avaliação de competências empreendedoras que visa avaliar o potencial intra e inter empreendedor de cada indivíduo, que designou de “Questionário de Competências Empreendedoras” (QCE, Faria, 2010a). Este instrumento teve por base a perspectiva psicológica do empreendedorismo (2010b) e foi utilizado em vários estudos e relacionado com outras dimensões psicológicas e foi o impulso para a realização deste projeto. Neste trabalho, a investigação ficou circunscrita à realidade e ao contexto dos estudantes do ensino superior e dos professores pertencentes à comissão de coordenação dos respetivos cursos, das áreas da educação e da saúde do Instituto Politécnico de Beja (cursos de 1º ciclo de licenciaturas em: Educação Básica, Serviço Social, Educação e Comunicação Multimédia, Artes Plásticas e Multimédia, Desporto, Terapia Ocupacional, Enfermagem; e cursos de 2º ciclo de mestrados em: Psicogerontologia Comunitária, Desenvolvimento Comunitário e Empreendedorismo; Educação Especial, Atividade Física e Saúde Escolar). Da análise da literatura científica, partiu-se para o desenvolvimento de estudos empíricos, de modo que em função dos resultados encontrados, se pudessem propor estratégias e linhas de intervenção no âmbito do desenvolvimento de uma mente empreendedora e da educação para o empreendedorismo no ensino superior. Consequentemente, facilitar a inovação e a expressão da criatividade de uma personalidade estimula e promove o envolvimento dos alunos(as) na ação e empenho do seu desenvolvimento socioprofissional. Para levar por diante a tarefa do conhecimento da mente empreendedora, em particular, a mente dos estudantes do ensino superior, e como desenvolver as competências empreendedoras foram delineados doze estudos: (Estudo 1) - “A Inteligência Empreendedora e o Questionário de Competências Empreendedoras” (Faria, 2011); (Estudo 2) - “Promoção do Empreendedorismo Feminino em Contexto de Ensino Superior” (Faria, 2012a); (Estudo 3) - “Avaliação Psicológica do Temperamento, de Competências Emocionais e Empreendedoras- suas implicações na Educação” (Faria, 2012b); (Estudo 4) - “Coaching empreendedorial no ensino superior” (Faria 2012c); (Estudo 5) – “Mentes dos Estudantes e Práticas Docentes no Ensino Superior” (Faria, 2013a); (Estudo 6)- “Desenvolvimento de Mentes para o Futuro- Empreendedora e Criativa” (Faria, 2013,b); (Estudo 7) - “Envolvimento dos Estudantes na Escola e Promoção do Coaching Educacional e Empreendedorial” (Faria, 2014a); (Estudo 8) - “Coaching Apreciativo e Literacia em Saúde no caminho do Bem-estar” (Faria, 2014b); (Estudo 9) - “Temperamento, literacia emocional e desenvolvimento pessoal na escola” (Faria, 2015); (Estudo 10) -“Temperamento e Personalidade em Estudantes do Ensino Superior” (Faria, 2016a);(Estudo 11)-“Dinâmicas de Empoderamento e Motivação dos Alunos na Escola” (Faria, 2016b); e (Estudo 12) -.“Contributos dos Professores para a Promoção de Competências Empreendedoras para o Desenvolvimento Socioprofissional de Estudantes do Ensino Superior”(Faria & Jesus, 2018). Focalizámo-nos neste trabalho no desenvolvimento de competências empreendedoras em estudantes e compreendemos que tal só é possível levar por diante quando estes alunos(as) têm professores empreendedores, e quando ambos respiram um ambiente empreendedor na instituição de ensino superior.
- A incidência do IVA: o caso particular das normas de incidência territorial previstas no Código do IVAPublication . Alves, FilomenaDocumento de apoio à Lição apresentada na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve (ESGHT/UAlg), no âmbito das Provas Públicas de Avaliação de Competência Pedagógica e Técnico-Científica nas áreas científicas de Ciências Sociais e Jurídicas (grupo disciplinar de Direito) e de Gestão (grupo disciplinar de Contabilidade), a que se referem os n.ºs 9, 10 e 11 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 207/2009, de 31 de agosto, aditados pela Lei n.º 7/2010, de 13 de maio e em conformidade com a atual redação do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 65/2017, de 9 de agosto, que procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 45/2016, de 17 de agosto.