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- As artes visuais na educação pré-escolar: uma abordagem com crianças de 3 anosPublication . Capela, Catarina de Fátima Pereira; Guerreiro, Maria Caeiro Martins; Ludovico, Olga Maria Teixeira AmaralO presente relatório de investigação foi realizado no contexto da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada (PES), do curso de mestrado em Educação Pré-Escolar, Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve. O estudo envolve um grupo de crianças com 3 anos de idade, que frequentam a educação pré-escolar, num jardim de infância situado em Olhão. A realização do estudo resultou, por um lado, do interesse pessoal e da forte ligação com as artes visuais e, por outro, do apreço pela metodologia de trabalho, muito centrada nas artes visuais, adotada pela instituição onde decorreu a PES. Foi neste contexto que nos questionámos: de que forma poderão as artes visuais constituir estratégias facilitadoras de aprendizagens, ao nível das áreas de conteúdo, das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE), em crianças de três anos? Procurando-se respostas para a questão inicial, definimos algumas questões de investigação: Como, e que atividades desenvolver, no âmbito das artes visuais, com crianças de 3 anos?; De que modo se mobilizam os elementos das artes visuais, na perspetiva da imaginação e criatividade?; Como organizar um ambiente educativo de modo a “interagir” com as artes? Partindo-se da apresentação das obras de uma artista plástica local, sentiu-se a necessidade de sensibilizar as crianças para questões relacionadas com as artes visuais, centrando-se todas as atividades num “Álbum de Imagens”, criado pela autora do estudo. Pretendendo-se inovar e propor atividades diversificadas, o álbum apresenta sugestões de experiências plásticas que integram diferentes propostas de aprendizagem, constituindo-se como ponto de partida para a promoção de atividades que contemplem todas as Áreas de Conteúdo. Os resultados obtidos mostram que as experiências plásticas desenvolvidas, constituíram de facto estratégias promotoras de aprendizagens nas três Áreas de Conteúdo previstas nas OCEPE.
- Qualidade de vida dos idosos no concelho de AlcoutimPublication . Gomes, Sónia Isabel Teixeira Manuel; Anica, Aurízia; Nave, FilipeSendo Alcoutim um dos concelhos rurais mais envelhecidos de Portugal, a presente investigação pretende responder à pergunta de partida: Envelhecer no concelho de Alcoutim proporciona boa qualidade de vida aos idosos? Tivemos como finalidade conhecer a realidade do envelhecimento no concelho de Alcoutim, analisando a qualidade de vida percecionada pelas pessoas idosas e proporcionada pelas redes de cuidados sociais. No desenho deste estudo descritivo e exploratório, optou-se por uma metodologia mista. Através do método de amostragem intencional da população com mais de 65 anos do concelho, que corresponde a 44% da população total, selecionou-se uma amostra de cerca 5%, que diz respeito a 76 pessoas que foram inquiridas. Os instrumentos utilizados foram um questionário sociodemográfico e o WHOQOL-BREF e a análise de dados foi realizada com recurso ao programa SPSS-IBM25. A metodologia qualitativa foi utilizada nas entrevistas semiestruturadas, bem como na análise e interpretação das mesmas, as quais foram realizadas aos dirigentes autárquicos do concelho: Presidente do Município e Presidentes das Juntas de Freguesia de Martim Longo, União de Freguesias de Alcoutim e Pereiro, Giões e Vaqueiros. Face às hipóteses formuladas, verificou-se que existem relações estatisticamente significativas entre: a Qualidade de Vida (QdV) das pessoas idosas e as relações destas com os vizinhos; entre a QdV e o ambiente; entre a QdV e a facilidade de locomoção no concelho; entre a QdV e a participação em eventos; entre a QdV e os serviços de saúde existentes. Com base nos resultados deste estudo, conclui-se que as perceções das pessoas idosas, consonantes com as perceções dos responsáveis autárquicos, revelam que o processo de envelhecimento no concelho de Alcoutim proporciona qualidade de vida aos seus residentes. Esta qualidade de vida está positivamente associada às variáveis: relações vicinais, ambiente, acessibilidades, participação social e serviços de saúde.
- Affordances de um recreio do pré-escolar: efeito da manipulação do ambiente na ocorrência de habilidades motoras fundamentaisPublication . Gonçalves, Alexandra Isabel Felisbela; Correia, VandaExiste uma grande variedade de espaços de recreio escolares que poderão abranger inúmeras possibilidades de ação ou affordances que poderão ser mais ou menos diversificadas. O presente relatório desenvolveu-se no âmbito da prática de ensino supervisionada (PES) e teve como objetivo principal identificar as possibilidades de ação, em termos das habilidades motoras fundamentais (HMF), do espaço exterior de recreio de uma instituição de educação pré-escolar. Participaram neste estudo 16 crianças, 7 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, entre os 3 e os 5 anos de idade. A brincadeira livre no recreio foi filmada em 3 dias por períodos de 15 minutos, durante os quais foram registadas as HMF realizadas. Métodos de amostragem e registo permitiram identificar, através da observação da brincadeira livre e espontânea das crianças participantes, as HMF que o espaço exterior oferecia e qual a categoria de habilidade menos promovida. Os resultados evidenciaram que o recreio não promovia a realização de HMF manipulativas, o que nos levou a realizar uma manipulação do ambiente de recreio colocando bolas. A presença de novos materiais proporcionou às crianças outras possibilidades de ação, favorecendo designadamente a emergência de ações manipulativas. Com a realização do presente estudo constatou-se que este espaço exterior (semelhante a muitos outros de outros estabelecimentos de educação pré-escolar), idealmente um espaço com diferentes possibilidades de ação (incluindo a possibilidade de desenvolver HMF), estava subaproveitado. Revelou-se assim fundamental repensar o espaço e o que este oferece em termos de exploração e desenvolvimento motor e perceber se é necessário realizar manipulações de forma a torná-lo mais rico e convidativo a um leque mais diversificado de habilidades motoras.
- Valuing health states: is the MACBETH approach useful for valuing EQ-5D-3L health states?Publication . Oliveira, Mónica D.; Agostinho, Andreia; Ferreira, Lara; Nicola, Paulo; Bana e Costa, CarlosBackground Quality Adjusted Life Years (QALYs) are a key outcome measure widely used within health technology assessment and health service research studies. QALYs combine quantity and quality of life, with quality of life calculations relying on the value of distinct health states. Such health states’ values capture the preferences of a population and have been typically built through numerical elicitation methods. Evidence points to these value scores being influenced by methods in use and individuals reporting cognitive difficulties in eliciting their preferences. Evidence from other areas has further suggested that individuals may prefer using distinct elicitation techniques and that this preference can be influenced by their numeracy. In this study we explore the use of the MACBETH (Measuring Attractiveness by a Categorical Based Evaluation Technique) non-numerical preference elicitation approach for health states’ evaluation. Methods A new protocol for preference elicitation based on MACBETH (only requiring qualitative judgments) was developed and tested within a web survey format. A sample of the Portuguese general population (n=243) valued 25 EQ-5D-3L health states with the MACBETH protocol and with a variant of the time trade-off (TTO) protocol, for comparison purposes and for understanding respondents’ preference for distinct protocols and differences in inconsistent evaluations. Respondents answered to a short numeracy test, and basic socio-economic information collected. Results Results show that the mean values derived from MACBETH and the TTO variant are strongly correlated; however, there are substantial differences for several health states’ values. Large and similar numbers of logical inconsistencies were found in respondents’ answers with both methods. Participants with higher levels of numeracy according to the test preferred expressing value judgments with MACBETH, while participants with lower levels were mostly indifferent to both methods. Higher correlations between MACBETH and TTO variant evaluations were observed for individuals with higher numeracy. Conclusion Results suggest that it is worth researching the use of non-numerical preference elicitation methods. Numeracy tests more appropriate for preference elicitation when no explicit considerations of uncertainty are made need to be explored and used. Further behavioural research is needed to fully understand the potential for using these methods in distinct settings (e.g. in different evaluation contexts and in face-to-face and non-face-to-face environments), as well as to explore the effect of literacy on assessments and on respondents’ preferences.
- A two million year record of low-latitude aridity linked to continental weathering from the MaldivesPublication . Kunkelova, Tereza; Jung, Simon J. A.; de Leau, Erica S.; Odling, Nick; Thomas, Alex L.; Betzler, Christian; Eberli, Gregor P.; Alvarez-Zarikian, Carlos A.; Alonso-Garcia, Montserrat; Bialik, Or M.; Blättler, Clara L.; Guo, Junhua A.; Haffen, Sébastien; Horozal, Senay; Mee, Anna L. H.; Inoue, Mayuri; Jovane, Luigi; Lanci, Luca; Laya, Juan C.; Lüdmann, Thomas; Bejugam, Nagender N.; Nakakuni, Masatoshi; Niino, Kaoru; Petruny, Loren M.; Pratiwi, Santi D.; Reijmer, John J. G.; Reolid, Jesús; Slagle, Angela L.; Sloss, Craig R.; Su, Xiang; Swart, Peter K.; Wright, James D.; Yao, Zhengquan; Young, Jeremy R.; Lindhorst, Sebastian; Stainbank, Stephanie; Rueggeberg, Andres; Spezzaferri, Silvia; Carrasqueira, Igor; Hu, Siyao; Kroon, DickIndian-Asian monsoon has oscillated between warm/wet interglacial periods and cool/dry glacial periods with periodicities closely linked to variations in Earth’s orbital parameters. However, processes that control wet versus dry, i.e. aridity cyclical periods on the orbital time-scale in the low latitudes of the Indian-Asian continent remain poorly understood because records over millions of years are scarce. The sedimentary record from International Ocean Discovery Program (IODP) Expedition 359 provides a well-preserved, high-resolution, continuous archive of lithogenic input from the Maldives reflecting on low-latitude aridity cycles. Variability within the lithogenic component of sedimentary deposits of the Maldives results from changes in monsoon-controlled sedimentary sources. Here, we present X-ray fluorescence (XRF) core-scanning results from IODP Site U1467 for the past two million years, allowing full investigation of orbital periodicities. We specifically use the Fe/K as a terrestrial climate proxy reflecting on wet versus dry conditions in the source areas of the Indian-Asian landmass, or from further afield. The Fe/K record shows orbitally forced cycles reflecting on changes in the relative importance of aeolian (stronger winter monsoon) during glacial periods versus fluvial supply (stronger summer monsoon) during interglacial periods. For our chronology, we tuned the Fe/K cycles to precessional insolation changes, linking Fe/K maxima/minima to insolation minima/maxima with zero phase lag. Wavelet and spectral analyses of the Fe/K record show increased dominance of the 100 kyr cycles after the Mid Pleistocene Transition (MPT) at 1.25 Ma in tandem with the global ice volume benthic δ18O data (LR04 record). In contrast to the LR04 record, the Fe/K profile resolves 100-kyr-like cycles around the 130 kyr frequency band in the interval from 1.25 to 2 million years. These 100-kyr-like cycles likely form by bundling of two or three obliquity cycles, indicating that low-latitude Indian-Asian climate variability reflects on increased tilt sensitivity to regional eccentricity insolation changes (pacing tilt cycles) prior to the MPT. The implication of appearance of the 100 kyr cycles in the LR04 and the Fe/K records since the MPT suggests strengthening of a climate link between the low and high latitudes during this period of climate transition.
- Variability of harbour porpoise diet with a particular focus on the consumption of whiting and Atlantic herring, in Scottish waters (1992-2014)Publication . Lucas, Ana Isabel VazHarbour porpoise (Phocoena phocoena) is one of the most abundant cetaceans in Scotland, where it forages for prey such as whiting, sandeel and sepiolids. Currently, whiting is among primary prey, while herring, an important prey historically for porpoises, seemed not to be common in their diet anymore. The present work aimed to study spatial and temporal variability in porpoise diet, and the effects of prey availability and porpoises physical characteristics on the consumption of herring and whiting. Besides presenting new information, this study helps extend the data on porpoise diet beyond a published study from 2004 (by Begoña Santos), for Scotland. The stranded monitoring scheme (SMASS) provided the dietary samples from 1992 to 2014. Regression equations were used to back-calculate the amount of prey eaten based on measurement of fish hard parts (e.g. otoliths) recovered from stomach contents. GAMs and X2 test analysed the variables that significantly influence the variability of porpoise diet. Porpoise sex didn’t affect the consumption of whiting and herring. On the other hand, geographical location, year and seasonality were significant factors in the presence and size of these prey species in the diet. Porpoises seem to prefer small sizes of herring and whiting than the ones fishery harvested. Over the years, whiting was more important and constant than herring in porpoise diet. Whiting consumption was consistent with trends in whiting abundance (based on ICES stock assessments for the North Sea). Additionally, bigger whiting was eaten by bigger porpoises. The consumption of herring by porpoises did not appear to be affected by the same or equivalent (as in the case of herring abundance) variables. Although, even with an incomplete knowledge of the variables that affect porpoise diet, the present study provides new insights. Porpoise diet seems to be highly linked to the relationship predator-prey, and changes in the biology or ecology on one or the other, could have consequences for porpoise population well-being and development.
- A natureza somos nós - representações da interação humana com outros animais: uma variável na planificação de atividades e escolha de recursos em ciências no 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Coutinho, Helena Soraia Gomes Videira da Costa Pereira; Monteiro, Rute; Fonseca, Olga Maria Costa daO trabalho A natureza somos nós - Representações da interação humana com outros animais: uma variável na planificação de atividades e escolha de recursos em ciências no 1º CEB, teve dois objetivos distintos. Primeiro: identificar, caraterizar e analisar as representações da interação humana com (outros) animais presentes no ambiente educativo e no discurso e produções de crianças de uma turma do 1º ano do 1º Ciclo. Segundo: planificar atividades e selecionar recursos em função das considerações teóricas e da análise das representações identificadas. Para o desenvolvimento deste trabalho, considerámos um quadro teórico que aborda o currículo e a gestão curricular, a sustentabilidade do planeta e a biodiversidade, a aprendizagem e ensino das ciências, a perceção ambiental e interação com animais, o desenvolvimento cognitivo, afetivo e de valores na interação com a natureza e a literatura para a infância com histórias de animais. Num processo de investigação-ação, foi utilizada uma metodologia de natureza qualitativa em que se consideraram documentos oficiais de referência e outros artefactos (planificações, manuais escolares adotados e restantes recursos didáticos), assim como entrevistas semiestruturadas. Fizemos a análise do discurso e das produções das crianças durante o desenvolvimento de propostas planeadas para trabalhar diferentes aprendizagens relacionadas com o mundo animal, onde tentámos perceber que estratégias, metodologias e recursos se mostram mais adequados. Apesar das limitações relacionadas com a diversidade das vivências de cada uma das crianças participantes, foi possível identificar regularidades e relações com os dados recolhidos no contexto educativo, de forma a poder refletir e adequar práticas futuras.
- Ecology and photosynthetic activity of a newly-discovered Vaucheria sp. dominated Arctic microphytobenthos, SvalbardPublication . Souquieres, Claude-Eric; Santos, Rui; Elster, JosefA comprehensive study of the ecology and photosynthetic activity of a newlydiscovered Vaucheria sp. dominated arctic microphytobenthos was addressed here. The microphytobenthos is a very diversified community of microscopic organisms from the surficial sediment of aquatic ecosystems. It typically consists of various assemblages of substrate-dwelling photosynthetic diatoms, cyanobacteria, flagellates and algae. The microphytobenthos plays a central ecological role in estuarine environment, responsible for a significant fraction of the total primary production, mediating water-sediment nutrient exchanges, enhancing benthic-pelagic coupling and efficiently stabilizing the sediment. Despite their ecological value in coastal areas, very little is known about arctic microphytobenthos ecology and photosynthetic performances. Across the arctic coastline, where large inter-seasonal variations in light, temperatures and nutrient levels are experienced along with increasing pressures, microbenthic communities have shown signs of excellent metabolic adaptations. In case, across this arctic tidal flat, Vaucheria sp. was found to show a remarkable adaptation to the local ecological parameters. We demonstrated in this ecosystem the strong impacts of both marine and freshwater co-occurrences creating Vaucheria sp. environment. The heterogeneity of Vaucheria sp. habitat was described. Locally, the water column was phosphorus-limited and a temporal shift from phosphorous to silica-limited conditions occurred throughout the sampling period, witnessing of the highly dynamic nature of this tidal ecosystem. At the ecosystem level, the strong microphytobenthos’ photosynthesis was supported by significant high water-pH values, correlated to Vaucheria sp. spatial occurrence. Even though Vaucheria sp. seemed to dominate, we found evidences of a more complex micro-phytobenthic community functioning. Vaucheria sp. community exhibited adaptability to large variations in abiotic factors. Gasometric and Chlorophyll fluorescence measurements did not show any limitation of the photosynthetis over the range of environmental PAR suggesting good photoacclimation of Vaucheria sp. to arctic conditions. Based on the compensation irradiance value of Vaucheria sp. we demonstrated this alga to be low-light adapted. Furthermore, Vaucheria sp. was capable of fast photo-acclimation through the consecutive transition from low to high incoming light irradiances. This quality of Vaucheria sp. fast photo-acclimation is thought to be linked to state transitions or effective xanthophyll cycle.