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- Resiliência e autoconceito de competência em crianças e jovens institucionalizados e não institucionalizadosPublication . Marcos, Tânia Sofia dos Santos; Martins, Maria HelenaO presente estudo teve como objetivo analisar a resiliência e o autoconceito de competência em jovens institucionalizados, comparando-os com um grupo de jovens não institucionalizados. Pretendeu-se ainda averiguar a existência de estatuto de risco nos jovens não institucionalizados de forma a aferir a presença de resiliência neste grupo, tendo em consideração a vulnerabilidade e a presença de risco na adolescência. Participaram neste estudo descritivo-correlacional, 171 crianças e jovens (N = 171), com idades entre os 13 e os 18 anos (M = 16,15; DP = 1,13). Esta amostra é constituída por dois grupos amostrais, 89 jovens institucionalizados e 82 jovens não institucionalizados. Foram selecionados vários instrumentos, entre eles, um questionário sociodemográfico contruído pela investigadora, a Escala Healthy Kids Resilience Assessment Module (versão 6.0) adaptada por Martins (2005), a Escala de Autoconceito de Competência (EACC) adaptada à população portuguesa por Faria e Santos (1998) e a Lista de Verificação do Estatuto de Risco, adaptada por Abreu e Xavier (2006). Os resultados gerais indicam: (i) que relativamente à resiliência não existem diferenças significativas entre os dois grupos da amostra, contudo as crianças e jovens não institucionalizados apresentam valores ligeiramente superiores; (ii) quanto à variável autoconceito de competência é possível observar diferenças significativas entre os dois grupos, no grupo de crianças e jovens não institucionalizados os valores são mais elevados; (iii) existe uma correlação positiva, de magnitude forte, entre a resiliência e o autoconceito de competência nos participantes institucionalizados; (iv) não foram encontradas associações estatisticamente significativas entre a lista de Estatuto de Risco, a resiliência e ao autoconceito de competência no grupo de participantes não institucionalizados; (v) é possível prever que 61% da variabilidade dos traços de resiliência através dos External Assets, a Sofisticação na Aprendizagem e a Cooperação Social, sendo que todas as variáveis contribuem de forma positiva para os traços de resiliência.
- Paisagens sonoras: o cotidiano nas poéticas da contemporaneidadePublication . Sapucaia, RosimáriaPaisagens sonoras são retratos radiográficos do local onde se inserem, contam histórias do ambiente e dos seres que o povoam. Através delas, podemos constatar uma abertura para um novo mundo de sons, ruídos e silêncios, e, consequentemente para outras atitudes de escuta que lançaram autores e compositores em encontros inusitados “possibilitando tanto o desvelamento de outras escutas e materialidades sonoras, quanto à formalização de novos procedimentos e poéticas composicionais”. (Santos, 2013). No decorrer do artigo, são apresentados conceitos sobre Poéticas do Cotidiano e Paisagens sonoras, com o objetivo de refletir sobre o cotidiano, onde se se revelam as diversas atividades artísticas e práticas sociais que são exercidas. A busca por uma nova forma de escuta e reflexão sobre todos os sons, transformam as obras artísticas, que utilizam as paisagens sonoras, em poéticas cotidianas e importantes fontes culturais na contemporaneidade. É no instante das rupturas do cotidiano que se instaura a inventividade, o atrevimento, a criatividade e a transgressão; na desordem realinham-se novas criações. Assim, para além da obervação dessas poéticas, são apresentadas de modo qualitativo, instalações sonoras que abordam narrativas atuais por meio de paisagens sonoras, entre elas: Quintal dos Sons (2019); La Selva74 (2004); Caminho das Águas (2015), Acousmatic Park (2016) e Partituras e Objectos (2021).