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- Desenvolvimento da literacia estatística: uma investigação na sala de aula do 2.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Simão, Marisa Alexandra Brás; Guerreiro, AntónioEnsinar matemática é um desafio complexo. Deste modo, os professores devem ser capazes de proporcionar, aos seus alunos, momentos de aprendizagens significativas. A presente investigação foi desenvolvida em duas turmas do 5.º ano do 2.º ciclo do ensino básico, no concelho de Tavira, constituídas respetivamente por vinte e dois e vinte e quatro alunos. De acordo com Brocardo e Mendes (2001), a estatística é uma “ferramenta que permite compreender e interpretar o mundo que nos rodeia, contribuindo assim para a formação de indivíduos autónomos, críticos e intervenientes na sociedade actual” (p. 37). Tomando por base a importância das atividades investigativas para o ensino e a aprendizagem da estatística, o principal objetivo desta investigação visa desenvolver uma tarefa de investigação estatística e implementá-la em duas turmas do 2.º ciclo do ensino básico, de modo a perceber quais as estratégias utilizadas pelos alunos na execução da mesma. De forma a sistematizar a investigação foram delineadas duas questões de pesquisa: (i) De que forma é que as tarefas de investigação estatística promovem aprendizagens significativas, em alunos do 5.º ano de escolaridade? (ii) Qual o impacto das investigações estatísticas no desenvolvimento da literacia estatística dos alunos? Para esta investigação, optou-se por uma metodologia qualitativa. Os instrumentos de recolha de dados foram as observações diretas, através dos registos fotográficos, das produções dos alunos e das gravações áudio, que permitiram registar os diálogos dos alunos no desenrolar da tarefa matemática. Através do presente estudo, podemos constatar que a tarefa de investigação estatística implementada na sala de aula contribuiu para o desenvolvimento da literacia estatística dos alunos. Conjuntamente, os alunos mostraram desenvolver aprendizagens mais significativas que fizeram despertar o gosto pela matemática.
- Ser criativo em ciências naturais no 2.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Brito, Carla Monteiro de; Coelho, Ana CristinaO presente relatório investigativo foi realizado no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada do mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Neste contexto, dinamizaram-se quatro tarefas promotoras da criatividade em geral, realizadas nas aulas de Ciências Naturais por 16 participantes. No trabalho questionou-se a possibilidade de se usarem testes de avaliação da criatividade do tipo Test for Creative Thinking - Drawing Production (TCT-DP) para aferir os conhecimentos dos participantes no tópico "A célula-unidade básica de vida" e também a eficácia das estratégias didáticas usadas na unidade de ensino. Trata-se de uma investigação qualitativa de carácter interpretativo, em que os dados foram recolhidos através de observação direta, notas de campo e registos dos participantes. Verificou-se que os participantes realizaram com entusiasmo as tarefas gerais de estimulação da criatividade quando os registos a efetuar eram desenhos, tendo demonstrado dificuldades nos registos escritos. Em relação aos testes TCT-DP, aplicados após três intervenções didáticas diferenciadas, observou-se que era possível identificar elementos nos desenhos que eram representativos de conhecimento relacionado com a constituição/forma/função de uma célula animal ou vegetal, realçando a potencialidade deste tipo de testes neste contexto. Entende-se que a promoção da criatividade é possível, associada a contextos de Ciências Naturais específicos, mediante a prática regular de tarefas vocacionadas para o efeito. As constantes mudanças e desafios a que atualmente somos submetidos no contexto laboral obrigam a que estejamos todos dotados de formas criativas de pensamento que ajudam na adaptação a novos contextos ou situações (Almeida & Nogueira, 2010), factos que não podem ser ignorados no processo educativo e nas reformas curriculares.
- Estratégias para determinar a área de uma superfície irregular no 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Santos, Nicole Bota dos; Guerreiro, AntónioA aprendizagem dos conteúdos de Geometria e Medida, particularidade a medição de áreas, está fortemente marcada no ensino básico pela sua abordagem apenas em figuras geométricas planas e regulares e pela introdução de fórmulas para o seu cálculo sem a atribuição de qualquer significado, o que geralmente resulta em inúmeras dificuldades relacionadas com o entendimento conceptual deste conteúdo. Tendo em consideração a problemática levantada, definiu-se como objetivo principal de investigação analisar quais as estratégias que os alunos definem para medir a área de uma superfície irregular, tal como a folha de uma árvore, num contexto de conexão externa com o mundo real. O estudo apresenta como questão geral de investigação: Quais as estratégias desenvolvidas pelos alunos do 2.º ciclo do ensino básico para determinarem a área de uma superfície irregular? O estudo foi realizado numa turma do 6.º ano do 2.º ciclo do ensino básico, composta por um total de 21 alunos, com idades compreendidas entre os 11 e os 12 anos, numa escola do concelho de Loulé. De acordo com a questão de investigação e os objetivos definidos, utilizou-se para a realização do estudo uma metodologia de caráter qualitativo, englobando procedimentos metodológicos próximos dos da investigação-ação. Os instrumentos de recolha de dados foram: (i) as observações diretas, com registos áudios e fotográficos, e (ii) a análise documental das produções dos alunos. Através da análise dos resultados obtidos, foi possível identificar cinco estratégias utilizadas pelos alunos para a medição da área numa superfície irregular: (i) subdividir; (ii) quantificar; (iii) estruturar espacialmente; (iv) enquadrar figuras geométricas regulares; e (v) aplicar fórmulas. Mediante os resultados de cada grupo, verificou-se que quantas mais estratégias aplicadas para medir a área de uma superfície irregular, maior é a complexidade de raciocínio utilizado para realizar tal medição.
- Números racionais: um estudo com bandeiras de países no 2.º ciclo do ensino básicoPublication . Guerreiro, Catarina Filipa da Silva; Martins, FernandoEste relatório de Prática de Ensino Supervisionada do mestrado em Ensino do 1.º ciclo do ensino básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º ciclo do ensino básico, da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, aborda a temática dos números racionais, na forma de fração, e tem por objetivo desenvolver a compreensão do número racional em alunos do 2.º ciclo do ensino básico, através da execução de tarefas matemáticas, envolvendo bandeiras de diferentes países, tendo por questão de investigação: Quais as estratégias desenvolvidas pelos alunos, na realização de tarefas matemáticas sobre números racionais, envolvendo bandeiras de países? As aulas decorreram no Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, numa turma do 5.º ano de escolaridade, com vinte alunos, organizados em cinco grupos, no ano letivo de 2022/23. As aulas, três tempos de cinquenta minutos, assumiram o modelo do ensino exploratório da matemática, com quatro fases, nomeadamente, apresentação, realização e discussão das tarefas e sistematização das aprendizagens matemáticas. A investigação seguiu uma abordagem qualitativa e interpretativa, em que a recolha de dados emergiu da observação direta na sala de aula, tendo por suporte as produções escritas dos alunos e as gravações áudio, em cada um dos grupos, e a análise dos dados fundamentou-se na exposição das estratégias e dificuldades dos alunos na resolução das tarefas matemáticas. Os dados revelam que os alunos apresentam aptidão na identificação da fração quando as bandeiras eram totalmente vermelhas, metade vermelhas, com duas faixas horizontais ou verticais ou triangulares, ou com três faixas retangulares, horizontais ou verticais, com uma ou duas vermelhas. Exteriorizaram maior dificuldade nas situações em que as regiões vermelhas eram descontínuas ou que, sendo contínuas, tinham proporções diferentes. As maiores complexidades reportam-se às situações em que parte da região colorida são triângulos ou outras formas não retangulares.